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A irmã Craig fala sobre as mulheres e o sacerdócio — O que levará com você?

A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, fala durante uma reunião de treinamento de liderança com membros da Igreja em Kuala Lumpur, na Malásia, durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agost Crédito: Intellectual Reserve, Inc.
A presidência geral das Moças, as irmãs Bonnie H. Cordon (ao centro), Becky Craven (à esquerda) e Michelle Craig (à direita), participam de uma brincadeira durante a visita das presidências gerais das Moças e dos Rapazes na noite da juventude no evento Ro Crédito: Scott G. Winterton, Deseret News
A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, conversa com um grupo de Moças após um devocional para a juventude em Miri, na Malásia, durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agosto de 2019. Crédito: Intellectual Reserve, Inc.
A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, cumprimenta membros em Kuala Lumpur, na Malásia, durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agosto de 2019. Crédito: Intellectual Reserve, Inc.
A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, posa para uma foto com membros em Surakarta, na Indonésia, após um devocional durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agosto de 2019. Crédito: Intellectual Reserve, Inc.
A irmã Bonnie H. Cordon, presidente geral das Moças, e suas conselheiras, a irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira, e a irmã Rebecca Lyn Craven, segunda conselheira, posam para uma foto na Praça do Templo. Crédito: Intellectual Reserve, Inc.

Nota do editor: Esta história é parte da série do Church News intitulada “Mulheres do Convênio”, em que mulheres da Igreja discutem suas experiências pessoais com o poder do sacerdócio e compartilham o que aprenderam por seguirem o conselho do Presidente Russell M. Nelson de “trabalhar com o Espírito para compreender o poder de Deus — o poder do sacerdócio” (“Tesouros Espirituais”, Conferência Geral, outubro de 2019).

Anos atrás, quando meu sobrinho McKay era pequeno, meu irmão o encorajava a arrumar seus brinquedos — sem muito sucesso. Havia muita brincadeira, mas não tanta arrumação. Finalmente, um pouco exasperado, meu irmão lhe pediu para parar por um momento e perguntar a si mesmo: Qual é a coisa certa a fazer? 

McKay respondeu: “Papai, ouça… É o Espírito Santo, e Ele está dizendo: ‘McKay, não faça nada!’”

A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, conversa com um grupo de Moças após um devocional para a juventude em Miri, na Malásia, durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agosto de 2019.
A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, conversa com um grupo de Moças após um devocional para a juventude em Miri, na Malásia, durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agosto de 2019. | Crédito: Intellectual Reserve, Inc.

Agora, percebo que haverá momentos em que somos constrangidos pelo Espírito Santo, mas se perguntarmos e depois ouvirmos, Ele quase sempre nos dirá para fazer algo.

Em seu recente discurso às mulheres da Igreja, o Presidente Nelson nos deu algo para fazer, a fim de invocar o poder do Salvador em nossa vida. Ele disse que devemos procurar o Espírito Santo, pois “vai inspirá-las a respeito do que não é mais necessário, do que não é mais digno de seu tempo e de sua energia.” O Presidente Nelson disse que “este esforço exigirá que vocês deixem de lado muitas coisas deste mundo”, mas que fazer isto pode trazer a ajuda do céu.

Estas palavras de nosso profeta reiteram as palavras dadas a Emma Smith, na Seção 25 de Doutrina e Convênios (uma seção que o Presidente Nelson incentivou as mulheres da Igreja a estudarem como parte da compreensão do poder do sacerdócio). Este conselho a Emma também foi dado “para todos” (D&C 25:16). Ela foi incentivada a “deixar as coisas deste mundo e buscar as coisas de um melhor”. Todas nós não queremos isso?

Além de deixar de lado algumas coisas deste mundo, Emma foi instruída a “buscar” — este é um verbo de ação. A 5ª ed. do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, de 2010, definiu “buscar” como: “Tratar de descobrir, de encontrar; procurar”.

Gosto da ideia de que estou em busca de coisas de um mundo melhor. Posso seguir nesta busca com confiança, porque tenho o Espírito Santo para me ajudar. Também tenho meus convênios, que trazem o poder do sacerdócio para minha vida.

A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, cumprimenta membros em Kuala Lumpur, na Malásia, durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agosto de 2019.
A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, cumprimenta membros em Kuala Lumpur, na Malásia, durante uma visita à Área Ásia da Igreja, entre os dias 17 e 24 de agosto de 2019. | Crédito: Intellectual Reserve, Inc.

Se estou sendo perfeitamente honesta, passei a maior parte da vida sem entender ou apreciar que, os convênios que fiz — o do batismo, os convênios do templo e aqueles que são renovados no sacramento — me trazem o poder de Deus. O Presidente Nelson nos ensinou: “Toda mulher e todo homem que faz convênios com Deus, guarda esses convênios e participa dignamente das ordenanças do sacerdócio, tem acesso direto ao poder de Deus.”

Amo a maneira como Emma foi aconselhada a ver seus convênios — ela deveria “apegar-se aos convênios” que havia feito. “Apegar-se” é outro verbo de ação, e significa “aderir; agarrar-se; prender-se”. Nossos convênios nos fazem aderir ou nos apegar ao Senhor, e isso me traz o poder do sacerdócio de que preciso todos os dias. 

Nossa estaca participou de uma trilha há alguns anos. Nosso tema era “O que levará com você? O que deixará para trás?” Estas palavras permaneceram em meu coração por anos.

Cada um de nós está em uma trilha. Podemos não estar caminhando com um carrinho de mão pelas planícies de Wyoming, mas estamos caminhando mesmo assim. Caminhamos por dias e longas noites enfrentando desafios à saúde, ajudando com a lição de casa e trabalhando para pagar as despesas. Passamos por desafios de relacionamento, financeiros e de saúde física e mental. Caminhamos através de tarefas esmagadoras e de nossa lista diária de coisas a fazer. Alguns de nós podem estar caminhando através do luto, ou até mesmo da solidão ou do tédio. Nossos desafios são diferentes, mas todos nós os temos.

A irmã Bonnie H. Cordon, presidente geral das Moças, e suas conselheiras, a irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira, e a irmã Rebecca Lyn Craven, segunda conselheira, posam para uma foto na Praça do Templo.
A irmã Bonnie H. Cordon, presidente geral das Moças, e suas conselheiras, a irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira, e a irmã Rebecca Lyn Craven, segunda conselheira, posam para uma foto na Praça do Templo. | Crédito: Intellectual Reserve, Inc.

Guardar nossos convênios não significa que estes desafios serão removidos, mas significa que o Senhor promete estar conosco.

A questão para todos nós é, o que levamos conosco e o que deixamos para trás? Quero encher meu carrinho, e minha vida, com essas coisas que são mais importantes — e meus convênios definitivamente se encaixam nesta categoria. Para fazer isto, há algumas coisas que vou precisar deixar de lado.

A fim de convidar o poder do Salvador, o que você deixará de lado? A que você precisa se apegar um pouco mais?

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