Num aeroporto, um homem lia as notícias no celular enquanto aguardava seu voo. Ao rolar a página, balançou a cabeça e franziu a testa ao ver todas aquelas histórias sobre os problemas do mundo. Se tivesse levantado os olhos, teria visto uma mãe com duas crianças, exausta, tentando fazer seu bebê parar de chorar. O irmão do bebê, que brincava com um carrinho, colocou o brinquedo no colo do irmão e disse: “Olha, brinca com meu carrinho. É legal!” Esse tipo de generosidade e amor não se vê nos jornais, mas acontece, e pode iluminar a perspectiva de alguém.
No Halloween, uma criança estava brincando de travessuras ou gostosuras. Quando uma pessoa lhe disse “desculpe, não tenho mais chocolates”, o menino tirou um doce da própria sacola e ofereceu ao adulto. Esse tipo de bondade nos dá a confiança de que o futuro está em boas mãos.
Se olharmos em volta, veremos bondade em todo lugar. Uma família pobre foi surpreendida com eletrodomésticos para sua casa doados por jovens da comunidade. Uma escola fez um livro em braile com recordações da formatura para um colega com deficiência visual.
Pouco depois que um jovem casal se mudou para sua nova casa, eles tiveram um bebê que nasceu surdo. Quando seus novos vizinhos souberam, ficaram muito tristes pelo fato de que não poderiam se comunicar com a garotinha à medida que ela crescesse. Por isso, contrataram alguém para lhes ensinar linguagem de sinais, e logo 40 pessoas do bairro estavam frequentando as aulas. A garotinha agora tem 3 anos. Não é de se admirar que a primeira palavra que ela gesticulou foi amigo.
No mundo inteiro, há pessoas que usam compaixão e criatividade para criar laços de amizade. Se chegarmos a pensar que a sociedade está se deteriorando, que cada vez mais pessoas estão plantando discórdia, talvez devamos parar e olhar em volta. O que provavelmente vamos ver são ondas tranquilas de amor e amizade. Podemos até ser inspirados a seguir o exemplo dessas pessoas, fazendo nossa própria oferta de paz e compaixão onde quer que estejamos e da maneira que pudermos.