Após permanecer fechado por dois anos devido à pandemia de COVID-19, o Centro da BYU em Jerusalém para Estudos do Oriente Médio será reaberto em breve para estudantes que estão ansiosos para vivenciarem as oportunidades educacionais e espirituais únicas da Terra Santa.
“Anunciamos que estaremos reabrindo nosso programa estudantil no final de abril, para os trimestres da primavera e do verão [no hemisfério norte]”, disse James Kearl, professor de Economia da BYU e assistente do presidente da universidade do Centro em Jerusalém, ao Church News.
Oitenta e oito estudantes da BYU devem participar do primeiro semestre na volta ao funcionamento do centro. Espera-se que o centro atinja a capacidade total de 108 estudantes até o semestre de outono de 2022 [no hemisfério norte].
Por enquanto, os programas comunitários tradicionais do centro, incluindo visitações públicas e concertos, devem permanecer suspensos até o final de junho. “O edifício permanecerá fechado para todos os visitantes, exceto nossos estudantes, por pelo menos alguns meses”, disse Kearl.
O Centro da BYU em Jerusalém tem estado fechado para estudantes desde o dia 18 de março de 2020, há quase dois anos. Professores e casais missionários de serviço partiram alguns meses mais tarde, à medida que a pandemia de COVID-19 continuava sua disseminação global.
A notícia da reabertura, que acontecerá em breve, é motivo de alegria para muitos estudantes da BYU, e outras pessoas ligadas ao estabelecimento e à sua missão profética.
“Estamos muito felizes…. Estamos animados para retomar o pleno funcionamento do centro”, disse Kearl.
Dedicado em 1989, o Centro da BYU em Jerusalém para Estudos do Oriente Médio é a “base” da instituição patrocinada pela Igreja para se estudar na Terra Santa. De acordo com o site do centro [em inglês], os estudantes de graduação da BYU, que participam do programa de um semestre, moram e estudam no centro, com “um currículo básico focado no Velho e Novo Testamentos, estudos antigos e modernos do Oriente Médio e os idiomas hebraico e árabe”.
O estudo em sala de aula é integrado a viagens de estudo que abrangem toda a extensão da Terra Santa, bem como viagens à Jordânia e ao Egito, ou à Grécia.
Embora o Centro em Jerusalém tenha permanecido fechado para estudos tradicionais durante os últimos dois anos, o estabelecimento não permaneceu totalmente inativo. Os diretores do centro utilizaram o tempo de inatividade para concluir as reformas necessárias, disse Kearl.
Durante um evento em 2019 para comemorar o 30º aniversário do Centro em Jerusalém, Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, testificou que o estabelecimento é o resultado de muitos milagres.
Desde a sua criação, acrescentou ele, o centro tem sido guiado por líderes sábios e dedicados.
No final de seu discurso, Élder Holland enfatizou quatro das muitas lições que aprendeu com os milagres do Centro em Jerusalém.
- O Senhor pode realizar Sua própria obra. “Ele gostaria que ajudássemos. Muitas vezes, Ele precisa de nossa ajuda. Mas testifico que, neste caso e em muitos outros, o Senhor pode realizar Sua própria obra. Ele realizou Sua própria obra lá.”
- As pessoas estavam no lugar e momento certos para realizarem este grande milagre. “Não são os vitrais, a madeira ou as pedras que mais vêm à minha mente quando penso no Centro em Jerusalém. São as pessoas daquela época e de agora, tanto lá quanto aqui, as quais, por meio de sua fé e boas obras, fizeram com que o centro se tornasse uma realidade. É isso que vem à minha mente quando reflito sobre este lugar especial.”
- Na obra do Senhor, prossigamos com coragem. “Quando iniciamos algo na grande causa do reino, não devemos parar voluntariamente (…) Estávamos revolvendo o solo em agosto de 1984, mas agindo com grande fé porque ainda não tínhamos uma aprovação clara para fazê-lo. Se não tivéssemos começado com fé e persistido, à medida que orávamos, não estaríamos nesse centro hoje.”
- O pleno potencial do Centro da BYU em Jerusalém ainda não foi alcançado. “Eu não sei o que ele significará uma geração após termos partido, ou quais finalidades futuras o Senhor terá para o centro, mas espero que estudantes do mundo inteiro possam ser abençoados por ele. Presto-lhes meu testemunho de que o Senhor queria que o centro fosse construído no local para grandes propósitos, os quais agora enxergamos apenas vagamente.”