“Alegremente ligados ao Salvador por meio das ordenanças e dos convênios: As bênçãos de poder e de proteção” serve como o tema da Instrução da Liderança sobre o Templo e a História da Família de 2022, com a transmissão virtual abordando os benefícios passados, presentes e futuros do serviço no templo e do trabalho da história da família.
A vida não é perfeita e nem sempre é tranquila, e as histórias e os exemplos compartilhados durante a transmissão mostraram pessoas que encontraram os desafios da vida. “A alegria, a proteção e o poder nos ajudam a superarmos os desafios”, disse Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos. “Essas bênçãos não os eliminam, mas nos dão a força para prosseguirmos e lidarmos com eles.”
Disponibilizada na quinta-feira, 3 de março, no aplicativo da Biblioteca do Evangelho e nos sites ChurchofJesusChrist.org e RootsTech.org, a reunião de instrução contou com a presença de cinco membros do Conselho Executivo do Templo e História da Família: Élder David A. Bednar e Élder Gerrit W. Gong, do Quórum dos Doze Apóstolos; Camille N. Johnson, presidente geral da Primária; irmã Reyna I. Aburto, segunda conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro; e Élder Kevin S. Hamilton, Setenta Autoridade Geral e diretor executivo do Departamento de História da Família.
A transmissão inclui segmentos de conferências gerais e sessões da RootsTech passados, quando a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos fizeram convites e prometeram bênção àqueles que participassem no serviço de história da família e do templo.
A transmissão de 93 minutos também foi dividida em pequenos segmentos de vídeo, disponíveis on-line. Cada subtítulo abaixo em negrito corresponde a um segmento de vídeo para uso separado em aulas e treinamentos.
‘O legado do Templo de Nauvoo’
Em frente a um mural que representa o templo original de Nauvoo depois de concluído, Élder Hamilton citou exemplos da importância dos convênios e das ordenanças. Eles incluem as visões proféticas de Néfi no Livro de Mórmon, as revelações de Joseph Smith em Doutrina e Convênios, os santos que receberam suas ordenanças no Templo de Nauvoo antes de partirem para o Vale do Lago Salgado e os repetidos ensinamentos de Presidente Nelson a respeito dos templos, das ordenanças e dos convênios.
Em sua introdução, Élder Hamilton convidou os espectadores a ouvirem com atenção, estudarem repetidamente as instruções dadas. Ele também os encorajou a usarem os ensinamentos em seus ministérios para ajudarem outros a entenderem, não só o templo e as ordenanças sagradas, mas também a conectá-los com o poder e a proteção dos céus. “Ajudem as pessoas a compreenderem que, ao se juntarem alegremente ao Salvador por meio das ordenanças e dos convênios, elas receberão poder e proteção contra os desafios da vida.”
‘O desejo de seu coração: a família Hurtado’
Um vídeo de cinco minutos, filmado há uma década, mostrou os Hurtados: uma família de Rio Rancho, Novo México. O vídeo retrata os desejos de Hannah, uma estudante da quarta série do ensino fundamental, juntamente com o crescente interesse e envolvimento de sua família na história da família.
“Minha filha continuou a orar para que eu pudesse ser batizado um dia”, disse Joe Hurtado, “e para que todos pudéssemos ser selados juntos.”
O vídeo termina com os membros da família Hurtado em frente ao Templo de Albuquerque Novo México após seu selamento.
‘Dez anos mais tarde: as ordenanças e os convênios do templo’
A presidente Johnson e a irmã Aburto lideraram uma discussão com a família Hurtado, conversando sobre em que ponto de sua vida os membros da família estavam e como o selamento no templo e o trabalho contínuo da história da família os abençoou.
“Como família, temos apenas um tempo limitado nesta Terra”, disse Nick Newton, enteado de Joe Hurtado. “Mas após sermos selados, sabemos que nossa família é para a eternidade.”
A conversa com os membros da família Hurtado foi dividida em quatro segmentos.
‘História da família parece ser difícil’
Com Hannah Hurtado chamando a história da família de “divertida e incrível”, seu pai enfatizou a facilidade do aplicativo FamilySearch, o qual permite que os usuários insiram uma foto, descrição, linha do tempo ou nome.
“Dentro de dois ou três minutos, podemos criar a história da família”, disse Joe Hurtado, “e criamos uma recordação, não apenas para a família que nos cerca, mas para futuras gerações.”
‘Utilizando o poder de nossos convênios’
Hannah Hurtado descreveu como confiar nas promessas do convênio a ajudou a superar a solidão, a distância e a incerteza como caloura universitária.
Connie Hurtado, sua mãe, disse que sente uma purificação pessoal e a remissão de pecados ao se preparar para fazer o trabalho do templo pelos antepassados, principalmente a ordenança iniciatória.
‘O poder e a proteção do garment do templo’
MJ Newton, esposa de Nick Newton, reconheceu as proteções espirituais do garment do templo. “Estou mostrando a Deus meu compromisso com Ele de uma maneira sem igual.”
Connie Hurtado disse que o garment é um lembrete visual da pureza e dos convênios. “É um lembrete constante de que há um caminho para casa, de que posso ser recebida na graça celestial.”
‘A ordenanças nos aproximam do Salvador’
Justin Hurtado disse que as ordenanças, os convênios e o trabalho no templo proporcionam conexões com indivíduos que não podem ser vistos, mas que estão velando por ele.
“Sinto como se eu tivesse um cabo de segurança. Assim, posso caminhar pela vida e, se eu tropeçar, ele me apanhará, e poderei retornar para onde deveria estar. E sempre que eu vou (ao templo), alguém acrescenta um outro cabo.”
‘Minha calma durante a tempestade’
Em outro breve vídeo, lançado há uma década, Bridgette Feowox, compartilhou como o trabalho do templo e a história da família lhe criaram uma confiança serena como uma jovem adulta solteira. “Poder ir ao templo é a minha calma em toda a tempestade. É aquele momento em que eu posso… sair e dizer: ‘Tudo bem, eu posso respirar, eu posso fazer isso.’”
Em um painel de discussão sequencial, Élder Gong ouviu as perspectivas de Bridgette F. Wheatfill, que agora está casada, e de jovens adultos que servem como oficiantes do templo nas Filipinas e na França.
‘Há calma na tempestade’
Wheatfill listou aquilo que ainda agita sua vida: cinco anos de casamento, uma criança que nasceu e faleceu, o nascimento de um segundo filho e, por fim, seu trabalho como enfermeira durante a pandemia. Ela recordou a calma emocional e espiritual que sentiu durante uma recente visita ao templo.
“É simplesmente tão fácil se preocupar com quão ocupados estamos, e então percebermos aquilo que o templo realmente faz por nós — apenas aquela paz que precisamos em nossa vida.”
‘O templo e a história da família me aproximam do Salvador’
Conforme trabalhamos na história da família e servimos nossos antepassados, “isso nos ajuda a aumentarmos nossa compreensão a respeito da Expiação de nosso Salvador”, disse Donna Melise Salangad, acrescentando “nós também aumentamos a influência do Espírito Santo”.
Frèdèric Paulet disse que, apesar do choque da perda de um emprego causada pela pandemia, ele sentiu que tinha a oportunidade de procurar saber mais sobre quem ele deveria se tornar e confiar no Senhor. “Isso me ajudou a me sentir mais próximo do Salvador e saber que tudo pode acontecer em minha vida”, disse ele. “Desde que eu esteja perto Dele, serei capaz de passar por essas provações e me sentir protegido.”
‘Trabalhar no templo me aproxima do Salvador’
Em seguida, Élder Gong se reuniu com cinco jovens adultos que servem como oficiantes do templo em Hong Kong, no Brasil e nos Estados Unidos para discutirem sobre como o serviço no templo nos aproxima de Cristo.
Enoch Schek disse que sente o amor que o Pai e o Filho têm por aqueles que frequentam o templo, e ele tenta enxergá-los através de Seus olhos. “Creio que servir no templo realmente me ajudou a desenvolver mais caridade em minha vida.”
Melanie Guevara e Nicole Barker conheceram Élder Gong quando o Apóstolo e sua esposa, a irmã Susan Gong, fizeram batismos vicários no templo onde as duas estavam servindo. Tanto Guevara quanto Barker recordam “um imenso sentimento de amor”, não apenas pelas pessoas que participavam das ordenanças, mas por aqueles do outro lado do véu, para quem o trabalho estava sendo realizado.
‘Servir como oficiante do templo traz conexão’
As conexões para os oficiantes do templo são muitas: estar cientes de Deus, daqueles para quem ordenanças estão sendo realizadas e das pessoas que participam. Schek também citou as conexões com a “comunidade” de outros oficiantes do templo. “Aprendi muito com o exemplo deles”, disse ele.
Barker relembrou uma época em que estava menos envolvida na Igreja e sem uma recomendação para o templo. “Se alguém está tentando decidir se deve se tornar um oficiante do templo”, disse ela, “não importa onde você esteja agora, você pode chegar lá”.
‘A vida é ocupada, mas as bênçãos de servir são maravilhosas’
Em uma nova cidade e com uma nova carreira, Cederic Piangnee se sentiu inspirado a perguntar a seu bispo se ele poderia servir no templo. “Depois que passei a servir no templo, recebi muitas inspirações em minha vida a respeito de como posso melhorá-la, e isso tem sido maravilhoso.”
Conciliando aulas universitárias noturnas com o trabalho durante o dia, Aarão Maia disse que “colocou o Senhor à prova” para ajudá-lo a organizar sua vida se ele se comprometesse a trabalhar no templo nas tardes de quarta-feira. “Quando saio do templo, as seguintes sugestões me vêm à mente: ‘Faça assim no trabalho, faça isto na faculdade, otimize seu tempo desta maneira.’ E, desta forma, tenho conseguido dar conta de tudo.”
‘O trabalho do templo e da história da família me abençoa com poder e proteção’
Após um breve vídeo com trechos de seu discurso na conferência geral de outubro de 2011, “O coração dos filhos voltar-se-á”, Élder Bednar se reuniu com jovens adultos da Coreia, Nova Zelândia, Brasil e Estados Unidos para falarem sobre as bênçãos do trabalho do templo e da história da família.
Ao recordar uma época de provações pessoais, Jiseon You disse que aprendeu qual era “minha verdadeira identidade” por meio do trabalho da história da família, acrescentando que isso “me deu forças para perdoar e ter fé para orar por outras pessoas, mesmo aquelas que me magoaram ou me criticaram.”
Muitos compartilharam palavras concisas e comoventes. “Ao servir, obtenho acesso ao poder de Cristo”, disse Samuel Roberts.
Julene Mortensen disse que o trabalho do templo e da história da família “me dá poder para ser uma discípula e guardar meus convênios”, acrescentando mais tarde que “isso me protege, proporcionando-me acesso ao Espírito.”
Élder James Hamilton, missionário de tempo integral, disse: “O trabalho da história da família dirige meus pensamentos e minha atenção para Cristo.”
‘Senti que fui abençoado; vocês também podem ser’
Quando Élder Bednar perguntou o que poderia ser dito a um jovem que acha que o trabalho da história da família não é muito empolgante, Samuel Sosa disse que acredita que, para os jovens, “é necessário mostrarmos um exemplo do que pode ser feito. Desta forma, eles certamente poderão fazer da história da família uma prioridade em sua vida.”
Roberts acrescentou que o trabalho da história da família “ajudou a abrir meus olhos para as realidades dos milagres quando eu simplesmente tento fazer algo por conta própria”. … E acho que os jovens da Igreja podem desenvolver um testemunho disso ao fazerem a história da família.”
‘Comentários de encerramento’ — conselho executivo
Élder Bednar pediu que cada participante do conselho executivo compartilhasse uma lição-chave ou uma conclusão da transmissão da instrução.
Élder Gong disse: “Não importa quem somos, onde estamos no mundo e quais sejam nossas circunstâncias, há algo que podemos fazer para continuarmos ou entrarmos no caminho (do convênio). E conforme fazemos isso, há grande poder e grande proteção nas ordenanças e nos convênios. É um convite para todos nós nos sentirmos bem onde estamos e prosseguirmos.”
A irmã Aburto disse que os esforços para guardarmos os convênios, vivermos o evangelho e sermos ativos na obra de salvação resultam em bênçãos. “Talvez nossa vida não seja perfeita. Todos nós temos problemas e passamos por dificuldades. Mas nosso coração mudou.”
Élder Hamilton ressaltou o poder e a proteção disponíveis ao participarmos das ordenanças do templo e fazermos convênios. “Essa experiência é significativamente aprimorada quando levamos os nomes de nossos próprios familiares ao templo, quando se trata de nossa família.”
A presidente Johnson disse que aprendeu que o poder e a proteção das bênçãos do templo nos libertam. “Estarmos ligados ao Salvador nos proporciona esse poder e proteção para exercermos nosso arbítrio, nos aproximarmos Dele e darmos os passos que precisamos para retornarmos a Ele individual e coletivamente como famílias.”
Élder Bednar ressaltou a realidade da alegria, da proteção e das bênçãos prometidas. “Todas essas coisas são verdadeiras”, disse ele. “Todas essas coisas são reais. E todas essas coisas se aplicam individual e pessoalmente, em sua vida e em sua família.”
Com Élder Gong, ele invocou uma bênção apostólica — “que ao aprenderem, estudarem, orarem e refletirem sobre as coisas que aprenderam esta noite, vocês saibam que elas se aplicam a vocês.”