Os santos dos últimos dias estão vivendo, durante aquilo que Presidente Russell M. Nelson acredita ser, “a época mais complicada da história do mundo”.
“Muitas pessoas se sentem sobrecarregadas e exaustas pelas complexidades e pelos desafios”, disse ele em seu discurso na manhã de domingo durante a conferência geral de outubro de 2022 de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Presidente Nelson foi um dos vários oradores da conferência geral que discursaram sobre as difíceis provações da vida e como superar as adversidades por meio da fé e da confiança em Jesus Cristo.
O poder dos convênios
Presidente Nelson disse que lamenta pelas pessoas que sentem que ser membro da Igreja exige demais delas, e decidem sair porque não descobriram a resposta para encontrar paz.
“Elas ainda não descobriram que fazer e guardar convênios, na verdade, torna a vida mais fácil”, disse Presidente Nelson. “Cada pessoa que faz convênios em uma pia batismal e no templo, e os guarda, recebe acesso ampliado ao poder de Jesus Cristo.”
“A recompensa que recebemos, ao guardarmos os convênios que fizemos com Deus, é o poder celestial — um poder que nos fortalece para suportarmos melhor nossas provações, tentações e tristezas. Este poder facilita nosso caminho. As pessoas que vivem as leis mais elevadas de Jesus Cristo têm acesso ao Seu poder mais elevado”, disse o Profeta.
“Minha súplica a vocês nesta manhã é que encontrem descanso da intensidade, incerteza e angústia deste mundo, ao vencerem o mundo por meio dos convênios que fizeram com Deus.”

Apoiando-se em nossos entes queridos
A experiência mortal foi planejada para ser difícil por um bom motivo, disse , disse Presidente Henry B. Eyring, segundo conselheiro na Primeira Presidência.
“Quando eu reclamava de como algo era difícil, minha mãe me dizia: ‘Oh, Hal, é claro que é difícil. É para ser difícil mesmo. A vida é um teste’”, disse ele durante a sessão da tarde de domingo.
“Onde quer que nos encontremos no caminho do convênio, encontraremos dificuldades relacionadas às provas físicas da mortalidade e à oposição de Satanás.”
Todos precisamos ter exemplos encorajadores e amigos amorosos.
“Quando estivermos com alguém [desempenhando o papel de] sua irmã ou irmão ministradores, estaremos representando o Senhor”, disse ele. “Pensem no que Ele faria ou diria. Ele os convidaria a se achegarem a Ele. Ele os encorajaria. Ele notaria e elogiaria o início das mudanças que eles precisam fazer. E Ele seria o exemplo perfeito para eles seguirem.”

O preço e o caminho do discipulado
Na sessão da manhã de domingo, Élder Jeffrey R. Holland, membro do Quórum dos Doze Apóstolos, discursou sobre os fiéis membros e famílias santos dos últimos dias, que vivem ou cuidam de pessoas com deficiências físicas severas, indivíduos que enfrentam doenças mentais, adultos solteiros que desejam se casar e ter filhos, indivíduos que lutam com questões relacionadas à identidade, gênero e sexualidade, bem como aqueles que vivem na pobreza. O apóstolo sênior disse que chora por eles e com eles.
Este é o preço do discipulado.
“Seja qual for o desafio, sei que o único caminho certo é o que foi ordenado para sermos fiéis à nossa fé e seguirmos o Mestre dos ‘oceanos, da terra e dos céus’”, disse Élder Holland. “Para sermos seguidores de Jesus Cristo, às vezes precisamos carregar um fardo, nosso ou de outra pessoa, e irmos para onde o sacrifício é exigido e o sofrimento é inevitável. Um verdadeiro cristão não pode seguir o Mestre apenas em questões com as quais concorda. Não. Nós O seguimos em todos os lugares, incluindo, se necessário, em cenários repletos de lágrimas e dificuldades, em lugares nos quais às vezes nos sintamos muito sozinhos.”

A irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças, narrou um relato de 1857 sobre mulheres pioneiras que puxaram carrinhos de mão “como animais” pelas planícies do Nebraska, incluindo uma que caiu na lama negra. Como elas prosseguiram em meio a tantos desafios?
“Ser como esses homens e mulheres é o chamado de nossos dias: discípulos que se esforçam muito a fim de encontrarem forças para seguirem em frente quando são chamados a atravessarem o deserto; discípulos com convicções que foram reveladas por Deus, seguidores de Jesus que são alegres e comprometidos de todo coração, na jornada de discipulado pessoal”, disse ela na sessão da noite de sábado. “Quando eu tropeçar, continuarei me levantando, confiando na graça e no poder capacitador de Jesus Cristo. (…) Este é o meu caminho do discipulado.”

‘Melhores lições, momentos mais difíceis’
Seja qual for a fonte dos desafios da vida, eles podem ser uma oportunidade de ouro para crescermos, disse Élder Isaac K. Morrison, Setenta Autoridade Geral, durante a sessão da tarde de domingo.
“Ao refletir sobre minhas próprias experiências, percebo que aprendi algumas das minhas melhores lições durante os momentos mais difíceis, os quais me tiraram da minha zona de conforto”, disse ele. “Quanto mais alegremente respondo às circunstâncias difíceis com fé no Senhor, mais cresço no discipulado.”
