Quando Presidente Henry B. Eyring lê as promessas proféticas do nascimento do Salvador, especialmente durante a época do Natal, o Espírito Santo lhe testifica novamente de que Jesus Cristo é o Messias.
“À medida que estudo as palavras do Salvador e Sua vida, passo a conhecê-Lo melhor e a amá-Lo pelo que Ele fez por todos nós”, escreveu Presidente Eyring, segundo conselheiro na Primeira Presidência, na revista Liahona de dezembro de 2022.
“O espírito do amor é o espírito do Natal.”
Em um artigo intitulado “O Messias prometido”, Presidente Eyring explicou que, desde a época de Adão, Deus chamou Seus servos para testificarem da vinda de um Messias, um presente que traria amor, esperança e alegria a todos.
“A dádiva do Filho de Deus é um dom precioso. Ele é o dom que ilumina nosso caminho e nos eleva. Ele é o dom que nos sustém durante os dias difíceis de nossa jornada mortal. Ele é o dom que oferece amor divino, esperança duradoura e verdadeira alegria”, escreveu Presidente Eyring.
‘O Messias Prometido’
Por milênios, os profetas testificaram do nascimento de um Messias prometido, aquele que “[redimiria] todos os que crerem em seu nome.” (Helamã 14:2).
Isaías profetizou: “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7:14).
Miquéias proclamou: “E tu, Belém Efrata, ainda que sejas pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que será governante em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miqueias 5:2).
Néfi viu uma virgem “carregando uma criança nos braços” e um anjo lhe disse que esse era “o Cordeiro de Deus, sim, o Filho do Pai Eterno!” (1 Néfi 11:20, 21).

‘Amor divino’
Presidente Eyring observou que, em contraste com Seu poder e a vastidão de Sua criação, os acontecimentos relacionados ao humilde nascimento mortal do Salvador “geram um sentimento de imenso amor.”
Jesus poderia ter nascido em qualquer situação que o Pai escolhesse. Em cumprimento à profecia de Miqueias (ver Miqueias 5:2), Jesus nasceu em uma pequena vila na região montanhosa da Judeia.
“Pastores humildes O acolheram. Os magos seguiram uma estrela para adorá-Lo. Os líderes políticos O temiam. Seus pais tiveram que fugir para um país estrangeiro para salvá-Lo. …
“Jesus Cristo escolheu descer de Seu trono à mão direita do Pai para tomar sobre Si a mortalidade. Ele fez isso por amor a cada filho e filha espiritual de Seu Pai que nasceria neste mundo, inclusive você e eu.”
Durante Seu ministério mortal, Presidente Eyring continuou: “Jesus não fez distinção entre ricos e pobres, homens e mulheres, jovens e idosos, saudáveis e enfermos. Ele não quis se afastar das pessoas de outras religiões ou culturas diferentes. Ele amava todas as pessoas. Ele ama todas as pessoas.”
‘Esperança duradoura’
Uma frase de uma conhecida canção de Natal diz: “Ó vem, ó vem, Emanuel, e resgata a Israel cativa”.
“Talvez não sejamos cativos no Egito ou na Babilônia, como eram os antigos israelitas, mas somos cativos mesmo assim — cativos do pecado e da morte. E como a Israel da antiguidade, esperamos ser libertados. O nascimento “do Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11) anunciou o cumprimento dessa esperança.
Citando as palavras do hino “Pequena Vila de Belém”, Presidente Eyring acrescentou: “É por isso que cantamos sobre Belém: ‘Resplende eterna luz, incomparável divinal, nasceu o Rei Jesus!’”
Falando de maneira messiânica, Isaías disse: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a apregoar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos” (Isaías 61:1; grifo do autor).
‘Verdadeira alegria’
Presidente Eyring testificou que, por meio do Messias Prometido, os fardos podem ser aliviados (ver Alma 33:23).
“Isso porque o bebê de Belém, que nos livra do pecado e da morte, também pode nos livrar da tristeza, da dúvida, do medo e da dor”, escreveu ele.
Para ter o espírito de Natal, não apenas lemos Suas palavras e estudamos Sua vida, mas também agimos de acordo com o que aprendemos, o que inclui apascentar as ovelhas do Salvador, reunindo-as em Seu rebanho. “Reunimo-nos para compartilhar a alegria que sentimos por Seu nascimento e pela Restauração de Seu evangelho. Se estivermos no caminho que o Senhor designou para nós, teremos Sua luz para mostrar aos outros o caminho até Ele.”

A vida pode ser difícil e tempos difíceis podem ameaçar a fé de alguém, reconheceu Presidente Eyring.
“Quando enfrentamos provações e tragédias, talvez nos perguntemos se nossa fé no Filho de Deus é uma esperança vã. Mas as provações visam nos aproximar do Salvador para que Ele possa nos tornar mais capazes de levar outras pessoas a Ele. Ao demonstrarmos “bom ânimo” (3 Néfi 1:13) por Sua vinda, ajudamos outras pessoas e abrandamos corações.
“Prometo que dia virá, se já não aconteceu, em que sua fé em Sua vinda será confirmada. Será um dia feliz.”
Concluindo, Presidente Eyring escreveu: “O Natal é uma época de amor, esperança e alegria. É também uma época de gratidão e reflexão. Durante o Natal, criamos novas lembranças e revivemos as antigas. Sentimos falta de familiares e amigos que faleceram. Pensamos em como o tempo tem passado rápido e o que o novo ano trará. Em nossos pensamentos, damos graças pelo dom glorioso chamado “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
“Que o espírito dessa dádiva encha seu coração nesta época de Natal e durante o próximo ano.”
Leia o artigo completo de Presidente Eyring em Liahona.ChurchofJesusChrist.org.