Irmã Joan Turner sabe que suas contribuições servindo como missionária médica causaram um impacto, especialmente quando salvaram a vida de jovens missionários que não tinham experiência médica para reconhecer doenças com risco de vida que desenvolveram durante a missão.
Ao ouvir o Espírito, “milagres ocorrem”, ela disse, lembrando um jovem que veio para o campo missionário com tuberculose ativa. Ela o ajudou a obter cuidados médicos apropriados que salvaram sua vida. Jovens missionários entrando no campo com doenças que teriam sido negligenciadas de não ser pelo seu desejo de servir é “apenas uma das maneiras que o Senhor os abençoa por seu serviço”, ela disse.
Irmã Turner serviu missões médicas na reserva de Nativos Americanos no Arizona, na sede da Igreja em Salt Lake City, nas Filipinas e na Croácia. Ela atualmente serve na Austrália com sua irmã. Em cada lugar, ela volta-se para seus 54 anos de experiência como uma enfermeira e tem amado cada oportunidade.
Seus papéis variaram entre encontrar cuidados médicos seguros em países comunistas para fazer a triagem de aplicações missionárias para riscos de saúde antes de missionários seniores receberem seu chamado para ensinar cursos de Certificação para Enfermeiros Assistentes para pessoas locais.
Mas seu serviço vai além dos cuidados médicos, ela disse. Ela fez amizades com os jovens missionários e mantém contato com muitos dos que ajudou. “É muito divertido passar tempo com um monte de jovens cujas vidas estão apenas começando, cuidar deles, deixá-los prontos, e dizer, ‘Agora vá’, e eles saem de novo para servir ao Senhor”, ela disse.
Seu serviço missionário também tem abençoado sua família, ela disse. Seus filhos sabem do seu amor pelo evangelho e por Jesus Cristo, “até mesmo os meus filhos que não estão ativos. Eu continuo indo para missões, então eles tem que continuar a vir para despedidas e chegadas. Eu só tenho que continuar indo para que eu consiga levá-los para a Igreja de vez em quando”, ela disse, rindo.
Das 399 missões no mundo, 212 atualmente não possuem missionários médicos de tempo integral ou missionários médicos de serviço da Igreja. Das 185 missões que possuem um enfermeiro ou médico, ocorre uma rotatividade contínua, então a necessidade de substituir os missionários médicos é contínua.
“Os missionários seniores são tão apreciados e tão necessários. Simplesmente não se tem casais seniores e irmãs seniores suficientes”, ela disse. E com tantas missões, qualquer pessoa pode encontrar uma oportunidade de serviço que possa os animar.
Ela assegura qualquer um sentindo-se um pouco nervoso sobre estar enferrujado em sua especialidade médica que “tudo o que você precisa saber você aprendeu em algum momento de sua vida. Pode ter sido 50 anos atrás na escola, mas o Espírito Santo trará isso para sua mente quando você precisar. Esse conhecimento volta. Confie Nele, porque Ele fará isso”.
Irmã Verlene Scott, que participou no serviço médico em Mali como uma enfermeira antes de sua missão, concordou. “Embora você possa não se sentir tão confiante em suas habilidades médicas por não ter praticado por um tempo, seu conhecimento é necessário no campo missionário”, ela disse.
Irmã Scott ficou chocada com o chamado para servir como missionária médica no Quênia. Quando ela enviou seus papéis, ela não sabia que uma missão médica era uma opção. Mas ela logo aprendeu como suas contribuições afetariam os missionários no Quênia. Ao começar a falar com as pessoas e participar de alguns treinamentos, ela sentiu alívio, ela disse, porque ela sabia que não estava sendo enviada lá sozinha. “A Igreja tem todo tipo de recursos para ajudá-los a obterem sucesso e a ajudar os missionários a obterem sucesso”.
Embora missionários seniores servindo nos serviços de saúde pelo Departamento Missionário normalmente não pratiquem medicina, existem uma variedade de oportunidades para missionários médicos servirem.
Irmã Scott viu suas contribuições ao servir com missionários como ser uma amiga com “idade de avó” por perto. “Não importava se eu era uma enfermeira. Isso ajudou. Mas eles sentiam-se confiantes em chamar alguém que era mais velha e com quem sentiam-se confortáveis. Acho que eles se sentiam confiantes e amados”.
Por mais que seu marido, élder Clair Scott, não fosse um missionário médico, ele pôde contribuir de várias formas. Ele ajudou no escritório da missão, com alojamento e no apoio à liderança local. E ela ajudou seu marido nestes esforços quando não tinha tarefas médicas.
“Nós dois estávamos trabalhando na mesma coisa, mesmo que em posições diferentes”, disse irmã Scott. Ela sentiu que a missão fortaleceu seu relacionamento já que conseguiram trabalhar juntos.
Assim como irmã Scott, muitos missionários médicos entram no campo com um cônjuge que não tem experiência médica.
Irmã Michele Rossiter serviu em Madagascar com seu marido, élder Steven Rossiter, de 2014 a 2016. Ela era uma missionária médica enfermeira, e seu marido usou seus talentos como empreendedor para ajudar com as iniciativas de autossuficiência da Igreja entre os membros.
“Nós dois ficamos muito satisfeitos”, ela disse, “e nossos filhos ficaram felizes em nos ver sendo produtivos e fazendo o bem”.
Seu filho também serviu em Madagascar dois anos antes do chamado do casal Rossiter, então irmã Rossiter conheciam o conforto que trazia para pais saber que havia um missionário médico no campo.
“Eu verdadeiramente queria ser um conforto para suas mães de que havia alguém lá com o missionário”, irmã Rossiter disse. “O que teve um impacto foi simplesmente estar lá por eles em circunstâncias desafiadoras”.
“Servir em Madagascar foi uma experiência tão surpreendente. Foi uma experiência única e maravilhosa servir lá e ajudar missionários a poderem estar em sua melhor forma”.
Élder Greg Stevens, que serviu como médico missionário no México com sua esposa, irmã Peggy Stevens, descobriu que sua contribuição foi particularmente significativa para jovens missionários. Ele trabalhou como médico na medicina interna antes de aposentar-se alguns anos antes de sua missão. Ele também havia servido antes no México como um jovem missionário. Ver como suas contribuições ajudaram a resolver muitos dos problemas físicos e mentais que os missionários estavam sofrendo foi bem satisfatório, ele disse, acrescentando que sentiu o amor do Salvador por todos a quem serviu.
“A cada dia você sente-se satisfeito por fazer coisas que ajudam outras pessoas, fazem outras pessoas felizes e tocam a vida das pessoas. E é isso que você faz dia após dia”.
Por mais que irmã Stevens não falasse espanhol, ela conseguiu servir ajudando jovens missionárias com suas perguntas de saúde quando não se sentiam confortáveis para perguntarem a um homem, élder Stevens disse. “Eu acho que isso realmente ajudou as irmãs, ter uma enfermeira lá que sabia como ajudá-las com essas coisas. E isso foi bem satisfatório para ela”.
Ambos descobriram que companheiros missionários eram uma grande bênção em suas vidas. “Os missionários que trabalham no escritório da área /são simplesmente pessoas maravilhosas e fizemos amigos para toda a vida”, élder Stevens disse.
Irmã Susan Hill atualmente serve como uma missionária enfermeira na triagem na sede da Igreja em Salt Lake City. Ela revisa as aplicações missionárias seniores que chegam verificando os riscos de saúde. Ela garante que os missionários estão bem para servir nas áreas requeridas baseado em seus históricos médicos.
Irmã Hill tem sido uma enfermeira desde 1971 e sente-se bem satisfeita em usar sua experiência médica para servir. Sua parte favorita é falar com futuros missionários seniores sobre sua saúde e os lugares que podem chegar a ir. “Eu estou simplesmente animada por eles, porque eu lembro como fiquei animada quando recebi meu chamado missionário”, disse irmã Hill.
Ela também fica feliz de estar servindo missões ao mesmo tempo que seus netos e estava trabalhando como missionária quando seu neto recebeu seu chamado.
Sua neta também está servindo uma missão atualmente, e irmã Hill será desobrigada no mesmo dia que sua neta. “Essa é a vantagem de ser uma missionária sênior — não apenas ser o exemplo, mas compartilhar isso com seus netos quando eles vão”.
Ela disse, “O Senhor precisa que Seus missionários estejam seguros. E é isso que fazemos como pessoas médicas e tem sido uma emoção para mim, usar minha experiência de enfermeira desta forma. Eu nunca me arrependerei por apertar aquele botão de ‘envio’”.
Élder Neil Hutchison também serve como um médico na triagem na sede da Igreja. Ele veio da Nova Zelândia como um médico de família para servir em Salt Lake City. Sua esposa serve como uma missionária de história da família.
Ele aplicou para ser um médico conselheiro de área na Nova Zelândia, porque o escritório era 20 minutos de distância de sua casa, mas ele rapidamente percebeu que não seria uma possibilidade. Havia uma espera de 10 anos para servir como médico conselheiro na Missão Nova Zelândia.
Então, ele vendeu seu barco, e ele e sua esposa fielmente enviaram seus papéis, confiando na fé para determinar onde iriam.
“Eu amo vir para o trabalho”, ele disse. “O fato de não ser pago não parece ter importância. Porque você está se divertindo tanto. É como um dia pescando. Todos os dias!”.
Élder Hutchison disse que sua fé é fortalecida com a dedicação de jovens missionários. Ele lembra-se de um missionário cujo problema de coração fez com que precisasse de um marca-passos. Mesmo com problemas de saúde que provavelmente encurtarão a vida dos missionários, eles ainda assim escolhem ir para a missão, disse élder Hutchison. “Eu acho que se minha vida fosse possivelmente encurtada por algo assim, eu provavelmente estaria tentado a escolher algo diferente de uma missão”.
Porque ele é de um país diferente, ele tem uma perspectiva diferente de muitos outros missionários. Ele pode sugerir mudanças que tornam o processo de aplicação dos missionários de outros países mais fácil, ele disse.
Ele também ganhou uma nova perspectiva da Igreja. “Eu sempre soube que a Igreja era uma organização maravilhosa, mas eu realmente entendo isso agora”, disse élder Hutchison. “Esse é um local de milagres e tem sido algo realmente maravilhoso vir aqui e saber que Deus está perto e está cuidando de nós”.
Com tantas oportunidades para servir, saber que missão solicitar pode ser esmagador. Mas se você tem qualquer tipo de experiência médica, a decisão pode ser mais fácil após considerar uma oportunidade com Serviços de Saúde do Departamento Missionário.
“Eu sinceramente acredito que uma das melhores coisas que podemos fazer por nossos filhos e netos é deixá-los por um tempo como missionários do Senhor Jesus Cristo, convidando outros a virem a Ele através da fé em Cristo e em Sua Expiação, arrependimento, batismo, recebimento do Espírito Santo e perseverança até o fim ao servir uma designação como missionários médicos”, disse élder Weatherford T. Clayton, diretor executivo assistente no Departamento Missionário e diretor dos Serviços de Saúde do Missionário.
Muitas posições diferentes estão abertas para aqueles interessados em servir em uma função médica para a Igreja. Cada uma oferece sua própria necessidade de conhecimento.
Se você tem alguma pergunta ou interesse em servir em uma oportunidade similar, contate o suporte missionário sênior em seniormission@ChurchofJesusChrist.org, ou visite o site de missionários seniores.