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10 anos após o terremoto, a fé continua sendo o alicerce da vida deste haitiano santo dos últimos dias

Nadege e Jean Rossely Bernard posam para uma foto com seus filhos na bênção de sua filha mais nova, em janeiro de 2019. Crédito: Alice Rampton
Os haitianos andam perto dos destroços de edifícios desmoronados em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Um transeunte cobre sua boca por causa da poeira, ao andar em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Os haitianos andam perto dos destroços de edifícios desmoronados em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Os haitianos se abrigam em estruturas temporárias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 20 de janeiro, 2010, depois que casas e outros edifícios foram danificados pelo terremoto de 12 de janeiro. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Os haitianos montam cidades improvisadas na capital, depois que um terremoto de magnitude 7,0 atingiu Porto Príncipe no dia 12 de janeiro, 2010. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Os haitianos ficam em fila para pegar suprimentos perto da Catedral Nacional, parcialmente destruída, em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
O Dr. Mark Rampton cuida do paciente Loubens Pierre, enquanto sua mãe, Renette Charles, permanece perto da capela da Ala Croix-des-Missions de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 25 de janeiro, 2010. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Crianças ficam do lado de fora da capela da Ala Centrale de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 23 de janeiro, 2010. Membros da Igreja e outros ficaram no terreno porque não tinham nenhum outro lugar para Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Vítimas do terremoto se refugiam no terreno da capela da Ala Centrale em Porto Príncipe, Haiti, no dia 21 de janeiro, 2010. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
O Dr. Mark Rampton cuida do paciente Loubens Pierre, enquanto sua mãe, Renette Charles, permanece perto da capela da Ala Croix-des-Missions de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 25 de janeiro, 2010. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010. Crédito: Alice Rampton
Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010. Crédito: Alice Rampton
Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010. Crédito: Alice Rampton
Jean Rossely e Nadege Bernard posam para uma foto com Mark e Alice Rampton, do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde os Bernards foram selados no dia 7 de julho, 2010. Crédito: Alice Rampton
Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010. Crédito: Alice Rampton
Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010. Crédito: Alice Rampton
Nadege e Jean Rossely Bernard posam para uma foto com seus filhos na bênção de sua filha mais nova, em janeiro de 2019. Crédito: Cortesia de Jean Rossely Bernard

Jean Rossely Bernard saiu atrasado para sua aula na universidade – algo que não lhe era costumeiro – na tarde do dia 12 de janeiro, 2010. Cerca de 40 minutos mais tarde do que sua agenda habitual, o estudante de 31 anos pegou um “tap-tap” — um ônibus coletivo, típico no Haiti — e começou a avançar em direção à escola através das ruas congestionadas.

Quando o ônibus chegou à universidade, ondas de choque atingiram a cidade de Porto Príncipe.

Ele desceu e saiu para a rua em ruínas, caindo todas as vezes que tentava ficar de pé, enquanto poeira e fumaça inundavam o ar. Quando os tremores diminuíram, ele olhou e viu que a universidade havia desmoronado.

Se estivesse no edifício para a aula, ele estaria morto, disse Bernard.

Um transeunte cobre sua boca por causa da poeira, ao andar em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região.
Um transeunte cobre sua boca por causa da poeira, ao andar em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

Após tentar tirar sobreviventes dos destroços, Bernard se apressou para checar sua mãe e sogra, que moravam perto. Encontrando-as sem ferimentos, ele atravessou a cidade andando por três horas para procurar por sua esposa, Nadege, em seu apartamento. O serviço de celular estaria fora do ar por horas e a cidade instável por onde ele andava, naquele momento mantinha dezenas de milhares de corpos embaixo de suas ruínas. A única forma de saber se Nadege havia sobrevivido seria a encontrando.

Ela não estava em casa. Nadege correu para fora do prédio de seu apartamento assim que sentiu o terremoto. Ao se apressar na direção oposta para procurar por Jean Rossely na universidade, ela viu quantas pessoas haviam morrido devido à prensagem dos escombros e o medo a dominou. Ninguém na área havia visto seu marido.

Na casa de sua mãe, descobriu que Jean Rossely a estava procurando após o terremoto e chorou de alívio.

Ele não tinha razão para sair atrasado para a universidade naquele dia — sua vida foi salva por Deus, disse Jean Rossely.

Encontrando refúgio na Igreja

Embora se sentissem felizes por não terem se ferido, os Bernards perderam sua casa e posses no terremoto de magnitude 7,0 — assim como 1,5 milhão de haitianos que de repente ficaram desabrigados — e não podiam retornar para seu apartamento.

Eles então se lembraram de sua capela local de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Os haitianos montam cidades improvisadas na capital, depois que um terremoto de magnitude 7,0 atingiu Porto Príncipe no dia 12 de janeiro, 2010.
Os haitianos montam cidades improvisadas na capital, depois que um terremoto de magnitude 7,0 atingiu Porto Príncipe no dia 12 de janeiro, 2010. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

O casal, que havia celebrado seu primeiro aniversário de casamento apenas dois dias antes, se uniu a centenas de outros haitianos buscando por abrigo temporário em tendas e debaixo de cobertores no terreno do edifício da Ala Centrale. Os edifícios da Igreja eram algumas das poucas estruturas da cidade que haviam ficado de pé e seguras para entrar nos dias que seguiram o terremoto.

Cerca de uma semana após o desastre, um time voluntário com 18 médicos e enfermeiros patrocinados pela Igreja, chegou a Porto Príncipe e organizou clínicas nas capelas das alas a primeira no edifício Centrale para fornecer ajuda àqueles com as necessidades mais urgentes. 

O Dr. Mark Rampton, um dos médicos voluntários, disse que todos os hospitais locais estavam operando em tendas improvisadas ao ar livre porque seus edifícios haviam desmoronado. O número estimado de mortes foi superior a 100.000.

“Após o terremoto, não havia água limpa, não havia água pública, não havia eletricidade pública, nenhum serviço de utilidade pública. … Uma grande parte da população de Porto Príncipe estava literalmente nas ruas. As pessoas estavam … coletando em baldes, água que parecia leite com chocolate”, Rampton lembrou.

O Dr. Mark Rampton cuida do paciente Loubens Pierre, enquanto sua mãe, Renette Charles, permanece perto da capela da Ala Croix-des-Missions de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 25 de janeiro, 2010.
O Dr. Mark Rampton cuida do paciente Loubens Pierre, enquanto sua mãe, Renette Charles, permanece perto da capela da Ala Croix-des-Missions de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 25 de janeiro, 2010. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

No primeiro dia do time médico patrocinado pela Igreja no edifício da ala Centrale, os médicos e enfermeiros pediram por voluntários, incluindo pessoas que entendessem inglês para ajudar com a tradução. Jean Rossely Bernard, que havia estudado inglês sozinho por anos, se ofereceu para ajudar e se tornou parceiro de Rampton, traduzindo para ele durante a estadia do time por duas semanas.

Os dois “se deram bem” logo de início, Rampton disse, e têm mantido uma amizade desde então.

Durante uma das clínicas na capela da Ala Centrale, Rampton estava presente em um momento decisivo na vida de Bernard.

Jean Rossely pediu à equipe para fazerem um teste de gravidez em sua esposa e o resultado foi positivo. Descobrir que estavam esperando seu primeiro filho naquele momento — em meio ao caos causado pelo terremoto — trouxe uma alegria inexprimível, ele declarou.

Agora que estavam cientes da gravidez de Nadege, o casal decidiu que ela ficaria no interior até que as condições melhorassem em Porto Príncipe. Após morar no terreno da capela por cerca de três meses, Jean Rossely encontrou um emprego — uma resposta às orações — que permitiu que ele alugasse um apartamento.

O Dr. Mark Rampton cuida do paciente Loubens Pierre, enquanto sua mãe, Renette Charles, permanece perto da capela da Ala Croix-des-Missions de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 25 de janeiro, 2010.
O Dr. Mark Rampton cuida do paciente Loubens Pierre, enquanto sua mãe, Renette Charles, permanece perto da capela da Ala Croix-des-Missions de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 25 de janeiro, 2010. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

Jean Rossely se lembrou de que, quando o terremoto atingiu a ilha, ele foi tomado pelo medo de que morreria antes de ser selado a Nadege. O casal estava juntando dinheiro para visitar o templo, mas não haviam tido a oportunidade. Após o desastre, eles sentiram um novo senso de urgência para alcançar sua meta.

Para sua surpresa, o chefe de Jean Rossely o autorizou a tirar uma semana de folga após apenas um mês e meio de trabalho e ele e Nadege puderam viajar para o templo em julho de 2010. Depois de uma viagem turbulenta de 13 horas — e com a troca de ônibus depois que o primeiro quebrou — eles chegaram a Santo Domingo, na República Dominicana.

Nadege estava grávida e ambos estavam exaustos, ainda se recuperando do terremoto e nervosos por estar em um país que nunca haviam visitado — mas estavam determinados a se tornar uma família eterna. Os Bernards se selaram no templo no dia 7 de julho, 2010.

Mark Rampton e sua esposa, Alice, ajudaram a organizar a viagem ao templo e se juntaram aos Bernards em Santo Domingo para a cerimônia, como parte de uma visita à República Dominicana, onde seu filho havia servido uma missão.

Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010.
Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010. | Crédito: Alice Rampton

Jean Rossely disse que ele e Nadege se sentiram gratos e felizes por saberem “que poderíamos ficar juntos para sempre e que nosso filho nasceria no convênio”.

Quando lhe foi perguntado sobre o futuro que previa para seus filhos, Jean Rossely falou que deseja que seus filhos cresçam com o evangelho, se casem no templo e recebam diplomas universitários. “Quero o melhor futuro para eles” na profissão que escolherem, disse. “Mas aquilo que quero mais”, acrescentou, é que “mantenham o evangelho”.

Oportunidades para servir

Nos 10 anos desde o terremoto, a vida de Jean Rossely Bernard tem sido definida pelo serviço contínuo a outros e o comprometimento ao evangelho de Jesus Cristo. Sua família expandiu e inclui três filhos, hoje de 1, 8 e 9 anos. Ele serviu em vários chamados na Igreja, trabalhou e recebeu um diploma universitário.

“Tenho uma missão na terra de ajudar as pessoas, de ajudar minha família e de ajudar aqueles em necessidade”, disse.

Em 2011, ele foi chamado como auditor assistente da área para a Igreja. Enquanto isso, continuou sua educação com cursos online, para que pudesse trabalhar para sustentar sua família ao mesmo tempo. 

Jean Rossely cita os princípios que aprendeu na igreja como motivação para obter uma educação: “A Igreja (ensina) que você tem que ser auto-suficiente. Temos que ser capazes de crescer para ajudar nossa família”. Ele ainda acrescentou que estava disposto a se sacrificar ao ir para a escola enquanto trabalhava para cuidar de sua família, porque “a educação é a base” que permite que se consiga um bom trabalho.

Ele se formou em 2014 com um bacharelado em Administração de Empresas.

Jean Rossely e Nadege Bernard posam para uma foto com Mark e Alice Rampton, do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde os Bernards foram selados no dia 7 de julho, 2010.
Jean Rossely e Nadege Bernard posam para uma foto com Mark e Alice Rampton, do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde os Bernards foram selados no dia 7 de julho, 2010. | Crédito: Alice Rampton

Sua crença no poder da educação influenciou sua abordagem no seu novo chamado, quando em setembro de 2015 foi chamado de servir como bispo na Ala Centrale. Jean Rossely disse que gostou da maior interação com os membros da ala e que valorizou especialmente a oportunidade de trabalhar com os 78 rapazes e moças da ala.

“Os jovens … realmente precisam do meu amor”, disse, acrescentando que ele enfatiza a necessidade deles priorizarem seus estudos.

O presidente Berthony Théodor, presidente da estaca dos Bernards, disse que Jean Rossely fez todo o possível para seguir a direção do Presidente Russell M. Nelson para os bispos focarem nos jovens, algo que reiterou na conferência geral mais recente.

No Haiti, onde as necessidades temporais das famílias são frequentemente altas, pode ser difícil para um bispo se concentrar nos jovens, declarou o presidente Théodor. Mas Jean Rossely trabalhou para ajudar os jovens a frequentarem tanto o Seminário quanto a escola — o que pode ser desafiador por conta da localização da ala Centrale no centro de Porto Príncipe, onde manifestações já causaram o fechamento de escolas e outros edifícios públicos.

Crianças ficam do lado de fora da capela da Ala Centrale de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 23 de janeiro, 2010. Membros da Igreja e outros ficaram no terreno porque não tinham nenhum outro lugar para ir após o terremoto de 12 de janeiro.
Crianças ficam do lado de fora da capela da Ala Centrale de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Porto Príncipe, Haiti, no dia 23 de janeiro, 2010. Membros da Igreja e outros ficaram no terreno porque não tinham nenhum outro lugar para ir após o terremoto de 12 de janeiro. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

“Deus precisa de pessoas educadas”, Jean Rossely falou aos jovens. “Quando vocês são educados, vocês são uma luz onde estão morando e vocês são uma luz para a sua escola. Vocês são uma luz para muitas pessoas que podem segui-los.”

Para ensiná-los sobre como a educação leva a um futuro melhor, ele liderou atividades, leu escrituras, convidou outros a ensinarem e deu exemplos de sua própria vida, Jean Rossely falou. “Eu lhes mostrei de onde eu era … e onde estou agora.”

“Sempre orei e pedi a Deus para me dar forças, novas ideias e uma forma de ajudar as pessoas”, ele disse. Sua escritura favorita é 1 Néfi 3:7, porque ele acredita que “quando Deus pede que você faça algo, Ele sempre vai dar uma maneira para fazê-lo”.

Os haitianos, Jean Rossely declarou, é “um povo resiliente. Não desistimos”.

Os haitianos andam perto dos destroços de edifícios desmoronados em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região.
Os haitianos andam perto dos destroços de edifícios desmoronados em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro, 2010 — uma semana depois que o terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

A Igreja continua a crescer no Haiti, onde há mais de 23.000 membros. O primeiro templo do país foi dedicado no dia 1º de setembro, 2019.

O presidente Théodor falou sobre os membros no Haiti: “Sua maior força é seu desejo de seguir os líderes. Eles amam o Salvador. Eles amam a Igreja e eles sempre querem estar lá”.

Em meio à recente agitação política que fechou escolas, agências do governo e interrompeu a comunicação, o presidente Théodor disse que ele e outros líderes pensaram que provavelmente não haveria membros nas reuniões sacramentais. “Mas … eles me impressionaram”, disse. “Eles vão para a Igreja vestidos com suas melhores roupas de domingo e isso realmente é um indicador de que amam o Salvador e querem receber Suas bênçãos.”

Quando lhe foi perguntado se ele sentiu momentos de desencorajamento na última década, Jean Rossely riu e respondeu: “Para mim, quando você fracassa, é (uma oportunidade para) tentar fazer algo de uma forma diferente. … Sempre espero (que) Deus me dê coragem e forças para fazer a coisa certa. … Quando começo a fazer algo, me certifico de terminar”. 

Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010.
Jean Rossely e Nadege Bernard posam do lado de fora do Templo de Santo Domingo República Dominicana, onde foram selados no dia 7 de julho, 2010. | Crédito: Alice Rampton

Ele foi desobrigado como bispo em 2019, depois de se mudar para os Estados Unidos para buscar asilo político.

Sua fé permitiu que permanecesse otimista, independentemente dos desafios — até mesmo desastres que alteraram sua vida, como o terremoto de 2010. Jean Rossely disse que segue Jesus Cristo porque sabe que “Ele me levará para os melhores lugares”.

“Sempre tive esperança em Cristo”, disse. “Quando passamos por provações, não podemos sucumbir a elas; precisamos ter esperança. Precisamos ter coragem. Precisamos superar nossos problemas … porque sei que os problemas são feitos para nós e precisamos sobrepujá-los pela fé.”

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