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Documentos históricos da Primeira Visão estão em exibição na Biblioteca de História da Igreja

O Bosque Sagrado, de Greg K. Olsen. Crédito: Intellectual Reserve, Inc.
“Joseph Smith Jr.”, de Danquart Anthon Weggeland. Crédito: Intellectual Reserve, Inc.
O quarto relato sobre a Primeira Visão, também conhecido como a “Carta de Wentworth”, foi escrito como resposta ao editor do Chicago Democrat, John Wentworth, que pediu informações sobre os santos dos últimos dias, e foi publicado no Times and Seasons em Crédito: Biblioteca de História da Igreja
Orson Pratt, do Quórum dos Doze Apóstolos, foi o autor do primeiro relato publicado sobre a Primeira Visão de Joseph da Deidade, neste panfleto em Edimburgo, Escócia, em 1840. O panfleto está em exibição como parte da exposição “Alicerces da Fé” da Biblio Crédito: Biblioteca de História da Igreja
O quarto relato sobre a Primeira Visão, também conhecido como a “Carta de Wentworth”, foi escrito como resposta ao editor do Chicago Democrat, John Wentworth, que pediu informações sobre os santos dos últimos dias, e foi publicado no Times and Seasons em Crédito: Biblioteca de História da Igreja
A Primeira Visão, de Kenneth Riley. Crédito: Intellectual Reserve, Inc.

Como parte da celebração bicentenária de 2020, a Biblioteca de História da Igreja colocou os registros originais da Primeira Visão em exibição na exposição “Alicerces da Fé”.

A Primeira Visão, de Kenneth Riley.
A Primeira Visão, de Kenneth Riley. | Crédito: Intellectual Reserve, Inc.

A compreensão da história é sempre fortalecida quando se considera as percepções de vários relatos de eventos passados. Durante sua vida, Joseph Smith repetidamente testificou que Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram para ele, o ensinaram sobre a redenção individual e instruíram sobre o reino de Deus na Terra.

O primeiro relato preservado da Primeira Visão foi escrito por Joseph Smith no verão de 1832, como parte da sua história pessoal. Após algum um tempo ponderando e refletindo sobre a grande misericórdia de Deus, ele escreveu um profundo relato pessoal que descreveu, tanto sua consciência sobre seus próprios pecados, quanto sua frustração por ser incapaz de encontrar uma igreja que se igualasse àquela que havia lido no Novo Testamento e que poderia levá-lo à redenção. Ele explicou que, a partir dos 12 anos, se preocupou com “o bem-estar de (sua) alma imortal” e deste modo passou anos buscando nas escrituras, antes de oferecer sua oração. Quando a Deidade lhe apareceu, ele perguntou como poderia ser perdoado dos seus pecados e, neste relato, enfatizou a Expiação de Jesus Cristo e a redenção pessoal que ela oferece. Joseph escreveu que sentiu amor e alegria por muitos dias após tal experiência.

Uma foto do diário de Joseph Smith de 1835, onde ele recontou a Primeira Visão para Robert Matthews, um visitante em Kirtland, Ohio. O diário e outros artefatos relacionados aos relatos da Primeira Visão estão em exibição na exposição Igreja “Alicerces da Fé”, na Biblioteca de História da Igreja.
Uma foto do diário de Joseph Smith de 1835, onde ele recontou a Primeira Visão para Robert Matthews, um visitante em Kirtland, Ohio. O diário e outros artefatos relacionados aos relatos da Primeira Visão estão em exibição na exposição Igreja “Alicerces da Fé”, na Biblioteca de História da Igreja.

O diário de Joseph Smith contém outro relato de sua vida, escrito por um de seus escribas no outono de 1835. Quando um visitante chegou a Kirtland perguntando sobre a Igreja, Joseph relatou suas experiências sobre sua busca para saber qual igreja era verdadeira. Este relato menciona a oposição que sentiu ao orar e a aparição de um personagem divino apresentando o outro. Tal relato é o único que menciona a aparição de anjos durante a visão.

A exibição também apresenta relatos da visão que foram publicados durante a vida de Joseph. O primeiro deles foi preparado por Orson Pratt, do Quórum dos Doze Apóstolos, em um panfleto publicado em Edimburgo, Escócia, em 1840. Algum tempo depois, Joseph usou este mesmo panfleto quando estava respondendo ao editor de um jornal em Illinois, John Wentworth, para descrever o crescimento da Igreja e as importantes Regras de Fé.

O quarto relato sobre a Primeira Visão, também conhecido como a “Carta de Wentworth”, foi escrito como resposta ao editor do Chicago Democrat, John Wentworth, que pediu informações sobre os santos dos últimos dias, e foi publicado no Times and Seasons em 1842. O artigo está em exibição como parte da exposição “Alicerces da Fé” da Biblioteca de História da Igreja.
O quarto relato sobre a Primeira Visão, também conhecido como a “Carta de Wentworth”, foi escrito como resposta ao editor do Chicago Democrat, John Wentworth, que pediu informações sobre os santos dos últimos dias, e foi publicado no Times and Seasons em 1842. O artigo está em exibição como parte da exposição “Alicerces da Fé” da Biblioteca de História da Igreja. | Crédito: Biblioteca de História da Igreja

Um segundo panfleto, publicado por Orson Hyde em Frankfurt, Alemanha, em 1842, também foi relacionado ao relato de Pratt. Hyde estava retornando depois de dedicar a Terra Santa, para a coligação dos remanescentes da posteridade dispersa de Abraão, e publicou o relato em alemão, como parte de um esforço inicial para compartilhar a mensagem do evangelho para o mundo inteiro.

Uma cópia da primeira edição da Pérola de Grande Valor contém o relato mais conhecido da Primeira Visão de Joseph. O Profeta começou o trabalho de uma história mais longa em 1838, que foi compilado pelos escribas sob sua direção e finalizado após sua morte. Escrito no contexto dos problemas ocorridos em Kirtland, da violência no Missouri e do confinamento na Cadeia de Liberty, esta história posiciona a Primeira Visão como o início da “ascensão e progresso da Igreja”. A porção da história descrevendo a visão foi publicada no jornal Times and Seasons em Nauvoo, em 1842.

Nove anos depois, o resumo foi publicado novamente na Inglaterra, como parte de um panfleto contendo alguns dos escritos, traduções e revelações de Joseph. Este documento foi compilado pelo Élder Franklin D. Richards, do Quórum dos Doze Apóstolos, intitulado “Pérola de Grande Valor”. O panfleto foi canonizado por voto unânime na conferência geral de outubro de 1880.

Imagens dos documentos estão disponíveis em alta resolução online. A Biblioteca de História da Igreja está aberta de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, com o horário prolongado na quinta-feira à noite, até às 20h e no sábado, das 10h às 15h. Também podem ser feitos agendamentos no site da biblioteca para visitas em grupo, que incluem estacionamento especial na região e uma apresentação histórica. A entrada na biblioteca é grátis e o público é bem-vindo.

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