Ao falar a uma audiência virtual, que incluiu 2.576 formandos da BYU–Idaho, e cujo último ano de estudos foi interrompido pela pandemia de COVID-19, Élder Gary E. Stevenson, do Quórum dos Doze Apóstolos, descreveu como venceu os medos relacionados à dificílima aprendizagem do idioma japonês quando era um jovem missionário.
“Vocês levarão alguns tombos e arranhões”, disse Élder Stevenson. “Haverá momentos sombrios no caminho a ser trilhado.”
Contudo, como filhos e filhas de Deus, “vocês possuem uma divina fonte inesgotável de força que queima dentro de si mesmos. ‘Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, … e de moderação.’ (2 Timóteo 1:7). ‘Portanto, tende bom ânimo e não temais, porque eu, o Senhor, estou convosco e ficarei ao vosso lado’ (Doutrina e Convênios 68:6). A promessa do Senhor para nós é certa: ‘O que permanecer na fé e fizer a minha vontade, vencerá’ (Doutrina e Convênios 63:20). Sempre há esperança”, prometeu Élder Stevenson.
Então, ele detalhou como reagir, com fé e esperança, aos três medos que os formandos possam estar enfrentando.
O medo da rejeição
O medo da rejeição ou do fracasso pode se manifestar à medida que os formandos procuram empregos, tentam ingressar em programas de pós-graduação, fazem entrevistas ou se preocupam sobre os vários aspectos desconhecidos de um novo trabalho.
“Lembrem-se de que [a rejeição] não os define”, Élder Stevenson disse aos formandos. “Esforcem-se para superarem a gravidade natural causada pelo medo do fracasso e da rejeição. Isso os impede de prosseguirem para encontrarem oportunidades.”
O medo do casamento e da família
A pandemia mundial e seu efeito na economia, assim como o clima político atual, podem ter, para alguns, elevado o medo de se casarem ou de formarem uma família.

“Satanás entende que a família é essencial ao plano de felicidade do Senhor. Sua estratégia é lançar sombras de ceticismo em sua vida. Ele está se esforçando para semear as sementes sombrias do medo em seu coração e fazendo qualquer coisa para impedi-los de experienciarem a mais gloriosa e recompensadora parte da mortalidade: a santidade e felicidade brilhantes de encontrarmos um/a companheiro/a eterno/a e trazermos filhos do Pai Celestial a este mundo”, assegurou Élder Stevenson aos formandos.
O medo de se destacar
Em uma reunião de liderança na qual Élder Stevenson participou, Élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, aconselhou: “Não fiquem camuflados.”
Élder Stevenson então compartilhou uma perspectiva que encontrou a respeito de como “se erguer e se destacar”. Quando se encontra com amigos de outras religiões, ele procura por algo em comum ou por princípios semelhantes, como os valores familiares, a crença em Jesus Cristo ou os esforços humanitários.
Mas tão importante quanto encontrar algo em comum, disse Élder Stevenson, “é compartilhar as verdades do evangelho exclusivas à Igreja de Jesus Cristo.”
Ele compartilhou então, alguns exemplos destas verdades, incluindo um profeta vivo, templos que foram dedicados e o Livro de Mórmon.
Navegando pelas voltas e reviravoltas
Ao falar aos formandos, Élder Paul V. Johnson, Setenta Autoridade Geral e Comissário de Educação da Igreja, percebeu que, enquanto alguns podem ter uma ideia do rumo que suas vidas tomarão, “meu palpite é que haverá voltas e reviravoltas que os surpreenderão.”

Aqueles que permitem que o Senhor os guie, podem então ser usados por Ele para realizarem Sua obra. “Sei que as voltas e as reviravoltas que acontecem em nossa jornada pela vida, mesmo as mais difíceis, serão uma bênção para vocês e para os outros, à medida que seguirem o Salvador e guardarem seus convênios”, prometeu Élder Johnson.
Ao destacar a realização dos alunos de se formarem durante um “ano tumultuado” de pandemia, o Presidente da BYU-Idaho, Henry J. Eyring, admoestou os ouvintes a estarem preparados espiritual e fisicamente daqui para a frente.
Ele citou Élder Dale G. Renlund, do Quórum dos Doze Apóstolos, que disse: “Nunca saberemos se fizemos demais, mas notaremos se fizermos pouco”, e então compartilhou sobre quando a represa Teton se rompeu em 1976.
Porque seu pai, Presidente Henry B. Eyring, da Primeira Presidência, era o presidente do Ricks College na época, tinha ouvido o profeta e armazenado grãos extras, eles puderam compartilhar com aqueles cujas casas e alimentos haviam sido danificados pela enchente.

“Que estejamos entre os líderes que permanecem no lugar elevado, ansiosos para ajudarmos e confortarmos, erguendo as mãos que pendem. Este serviço e sua reputação associada abençoarão nossos companheiros membros da Igreja, além dos puros de coração, no mundo todo”, disse Presidente Eyring.