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Como a reabertura dos locais históricos da Igreja possibilita aos visitantes uma experiência com ‘o melhor de dois mundos’

Uma família caminha perto da Fazenda da família de Joseph Smith no local histórico do Bosque Sagrado em Palmyra, Nova York, em agosto de 2018. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Templo de Nauvoo Illinois, 29 de maio de 2021. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
A casa de Hiram e Sarah Kimball em Nauvoo, Illinois. Sarah Melissa Granger Kimball ajudou a organizar um esforço para fazer camisas para os homens que trabalhavam no Templo de Nauvoo. Elas formaram uma sociedade de mulheres que se tornou a Sociedade de So Crédito: Kenneth Mays
A casa de Brigham Young em Nauvoo, Illinois. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A irmã Guo You Li e a irmã Sydney Warner ajudam a fazer um tour virtual pelo centro histórico do Batalhão Mórmon. Crédito: Cortesia do Centro Histórico do Batalhão Mórmon.
A irmã Caelie Noall e a irmã Isabella Rich mostram aos visitantes virtuais alguns dos artefatos encontrados no Centro Histórico do Batalhão Mórmon. Por causa da pandemia de COVID-19, os locais históricos da Igreja foram fechados para visitantes desde març Crédito: Centro Histórico do Batalhão Mórmon
Centro Histórico do Batalhão Mórmon
A irmã Jessa Lethbridge e a irmã Hannah Van Holten dão as boas-vindas aos visitantes virtuais do Centro Histórico do Batalhão Mórmon em San Diego, Califórnia. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Uma família sentada em um banco no Bosque Sagrado em Palmyra, Nova York, em agosto de 2018. Foi aqui que Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith na primavera de 1820. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
O Centro de Trilhas Mórmon relata a migração de pioneiros para o Vale do Lago Salgado. Crédito: R. Scott Lloyd
A casa reconstruída de Isaac e Elizabeth Hale, pais de Emma Hale Smith, no local de restauração do sacerdócio, em Oakland Township (antiga Harmony), Pensilvânia. Retratada em 2019. Crédito: Kenneth Mays
As flores desabrocham ao redor da casa reconstruída de Joseph e Emma Smith, retratada em 2018 no local de restauração do sacerdócio em Oakland Township, Susquehanna, Pensilvânia. Crédito: Kenneth Mays
Estátuas do lado de fora da capela e centro de visitantes santo dos últimos dias recém-construídos no local de restauração do sacerdócio descreve as visitas dos seres ressuscitados João Batista, à esquerda, e Pedro, Tiago e João, à direita, a Joseph Smith Crédito: R. Scott Lloyd
Centro histórico do Batalhão Mórmon. Crédito: Centro Histórico do Batalhão Mórmon
O Monte Cumora foi adquirido por Élder George Albert Smith após décadas de esforços e negociações. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
O local da fazenda de Leman Copley em Thompson, Ohio. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Uma vista através da janela da casa de Orson Hyde na histórica Nauvoo, Illinois, no sábado, 29 de maio de 2021. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e sua esposa, a irmã Mary G. Cook, andam para o Templo de Nauvoo, Illinois, durante uma tour em Nauvoo, Illinois, no sábado, 29 de maio de 2021. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
O Templo de Nauvoo Illinois durante o pôr do sol no dia 29 de maio de 2021. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
O Monte Cumora em Palmyra, Nova York, é fotografado em 4 de agosto de 2018. O Monte Cumora é o lugar onde Joseph Smith se encontrou, uma vez por ano, de 1823 a 1827, com o anjo Morôni e recebeu as placas de ouro. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Depois de estar fechado por 412 dias como precaução contra a COVID-19, o local histórico do Batalhão Mórmon da Igreja voltou a receber visitantes no dia 1º de maio.

Seu primeiro tour presencial após estar fechado por mais de um ano contou com alguns moradores locais. Primeiro, um jovem autista e seu pai que passavam pelo
local todos os dias em que esteve fechado para ver se ele já estava aberto. Em seguida, uma mulher não membro que passeia com seu cachorro na região se tornou amiga das sísteres. 

Naquele mesmo dia, o local ofereceu um tour virtual para 43 crianças da Primária das Filipinas. 

O Centro de Trilhas Mórmon relata a migração de pioneiros para o Vale do Lago Salgado.
O Centro de Trilhas Mórmon relata a migração de pioneiros para o Vale do Lago Salgado. | Crédito: R. Scott Lloyd

De muitas formas, esse dia demonstra as bênçãos do “novo normal” vivenciado atualmente pelos locais históricos da Igreja, que inclui ambos, o retorno de visitantes a estes espaços sagrados e seu alcance pelo mundo através dos tours virtuais.

“Estamos muito felizes,” disse o presidente dos locais históricos de Illinois, J. Stephen Rizley. “Temos o melhor dos dois mundos: Ensinamos estas histórias para pessoas de todo o mundo, da mesma forma como temos feito desde o verão de 2020, e damos boas-vindas às pessoas que estão aqui presencialmente e que se emocionaram ao compartilharmos destes locais sagrados.”

Lições aprendidas

Ao relembrarmos a situação, vemos que o Departamento de História da Igreja não estava preparado para um cenário que fecharia todos os locais históricos da Igreja, disse Gary L. Boatright, gerente de operações de locais históricos do Departamento de História da Igreja. E, ainda assim, repetidas vezes foi reiterado que o Senhor estava no comando.

“O Senhor sabia que os locais iriam fechar por um espaço de tempo prolongado e
Ele consistentemente colocou as pessoas certas nos lugares certos para fazerem o que precisava ser feito nestes locais históricos. É simplesmente incrível ver que o Senhor está inspirando e abençoando as pessoas.”

Quando a pandemia começou, o Departamento de História da Igreja já estava testando os tours virtuais. “O que a pandemia fez foi realmente impulsionar e tornar isso uma realidade para nós. Tivemos que sair dos testes para o funcionamento concreto em questão de dias”, Boatright disse.

A irmã Jessa Lethbridge e a irmã Hannah Van Holten dão as boas-vindas aos visitantes virtuais do Centro Histórico do Batalhão Mórmon em San Diego, Califórnia.
A irmã Jessa Lethbridge e a irmã Hannah Van Holten dão as boas-vindas aos visitantes virtuais do Centro Histórico do Batalhão Mórmon em San Diego, Califórnia. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Felizmente, o Senhor providenciou as sísteres e casais sêniores que possuíam as habilidades técnicas para fazer as coisas acontecerem. Em pouco tempo, os locais estavam inundados com solicitações de todo o mundo para realizar um tour virtual. “Essa foi, talvez, uma das maiores e mais profundas bênçãos que vimos durante a pandemia”, disse Boatright.

O élder Kevin e síster Mary Ballard ingressaram no centro de treinamento missionário em 2 de março de 2020 e cerca de uma semana após se apresentarem no local de sua designação em Nauvoo, Illinois, a Igreja anunciou que muitos dos locais históricos da Igreja, inclusive o de Nauvoo, seriam fechados em razão da disseminação do coronavírus.

Assim como centenas de outros missionários que serviam nos locais históricos da Igreja, eles enfrentaram incertezas e começaram os testes para realizar tours de forma remota, usando a tecnologia. À medida que os tours virtuais começaram a ganhar popularidade, o casal Ballard também enfrentou desafios para aprender as nuances de se ensinar e testificar com um bastão de selfie e um telefone celular. “Foi simplesmente uma aventura aprender como usar toda essa tecnologia”, síster Ballard disse.

Mas, de que outro modo eles teriam a oportunidade de oferecer tours para missionários no Camboja ou para uma família na Austrália, élder Ballard destacou.

“Os tours virtuais têm sido uma bênção para nós”, síster Ballard concordou.

Algo que aprenderam por meio dos tours virtuais, Boatright disse, foi que alguém na Argentina, em Gana, ou na Inglaterra pode sentir o mesmo Espírito como a pessoa que está no Bosque Sagrado. 

“O Senhor pode testificar da veracidade dos eventos sagrados que aconteceram no Bosque Sagrado, não apenas para uma pessoa ou família que se encontra no Bosque Sagrado, mas também para uma pessoa ou família na sala de sua casa, ouvindo as histórias compartilhadas pelos missionários através da tecnologia.”

Estátuas do lado de fora da capela e centro de visitantes santo dos últimos dias recém-construídos no local de restauração do sacerdócio descreve as visitas dos seres ressuscitados João Batista, à esquerda, e Pedro, Tiago e João, à direita, a Joseph Smith e Oliver Cowdery.
Estátuas do lado de fora da capela e centro de visitantes santo dos últimos dias recém-construídos no local de restauração do sacerdócio descreve as visitas dos seres ressuscitados João Batista, à esquerda, e Pedro, Tiago e João, à direita, a Joseph Smith e Oliver Cowdery. | Crédito: R. Scott Lloyd

O trabalho de reabertura dos locais

A Igreja tem locais históricos em todo lugar, de Vermont à Califórnia. O Departamento de História da Igreja deseja que os visitantes tenham uma experiência segura e agradável aonde quer que forem, disse Boatright. “Temos monitorado atentamente como a pandemia está afetando as áreas associadas aos locais históricos e as respostas dos governos locais. Trabalhamos em estreita colaboração com nossos líderes nos locais, bem como com nossa administração e nossos executivos no Departamento de História da Igreja.

Cada local está tomando precauções rigorosas na tentativa de garantir experiências seguras para os visitantes.

Curtis Ashton, curador de locais históricos, disse que eles têm convidado os missionários para serem vacinados e pedido que sejam conscientes em relação a lavarem as mãos, distanciamento social e usarem máscaras, convidando os visitantes a fazerem o mesmo. Algumas atrações dentro dos locais históricos ainda estão fechadas, Ashton observou. Por exemplo, os visitantes ainda não terão a oportunidade de ver um espetáculo ao ar livre ou passear de carroça na avenida principal da Antiga Nauvoo. “Parte disso está relacionado a colocar um número suficiente de missionários em cada local”, disse Ashton.

Algumas atrações dentro dos locais históricos ainda estão fechadas, Ashton observou. Por exemplo, os visitantes ainda não terão a oportunidade de ver um espetáculo ao ar livre ou passear de carroça na avenida principal da Antiga Nauvoo. “Parte disso está relacionado a colocar um número suficiente de missionários em cada local”, disse Ashton.

Durante a pandemia, muitos missionários adiaram seu serviço ou, no início da pandemia, foram convidados a voltarem para casa e aguardarem. Esses números estão gradualmente aumentando, mas os locais históricos estão se esforçando para realizar tours presenciais e virtuais com menos missionários que antes da pandemia.

A casa de Hiram e Sarah Kimball em Nauvoo, Illinois. Sarah Melissa Granger Kimball ajudou a organizar um esforço para fazer camisas para os homens que trabalhavam no Templo de Nauvoo. Elas formaram uma sociedade de mulheres que se tornou a Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo.
A casa de Hiram e Sarah Kimball em Nauvoo, Illinois. Sarah Melissa Granger Kimball ajudou a organizar um esforço para fazer camisas para os homens que trabalhavam no Templo de Nauvoo. Elas formaram uma sociedade de mulheres que se tornou a Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo. | Crédito: Kenneth Mays

O presidente Allen, presidente Rizley e o casal Ballard deram o mesmo conselho para pessoas interessadas em visitar os locais históricos este verão: Certifiquem-se de fazerem uma reserva.

“Naturalmente, se alguém faz uma reserva, então terá um horário reservado. Caso contrário, serão bem-vindos, nós os incentivamos a virem, mas eles precisarão ter um pouco de paciência para que possamos encaixá-los”.

Um dos benefícios inesperados de não se ter tido visitantes tem sido a oportunidade de renovar vários prédios históricos e centros de visitantes, Boatright disse. Missionários e funcionários conseguiram fazer limpezas profundas como lavar carpetes, repintar paredes e, em alguns casos, renovar antigos mostruários. 

Quando os visitantes entrarem, esperamos que o ambiente seja “agradável, acolhedor e convidativo”, disse Ashton.

As bênçãos de tours presenciais

Embora líderes e missionários sejam rápidos em enaltecer as virtudes de se participar de um tour virtual e a oportunidade de levar os locais históricos para o mundo, eles se regozijam com a oportunidade de, mais uma vez, se conectarem com as pessoas presencialmente.

Quando o casal Ballard soube, no início do ano, que os locais históricos da Igreja voltariam a receber visitantes, sua reação foi dizer, “Aleluia!”

“Não acredito que há um missionário em Nauvoo que não estivesse orando e jejuando por isso”, disse o élder Ballard. 

Parece natural e correto oferecer tours presenciais novamente, disse o presidente Allen. “Embora os tours virtuais tenham sido maravilhosos, e continuarão a ser, é simplesmente muito bom ter pessoas presencialmente”, ele disse.

Para o Centro do Batalhão Mórmon, localizado no coração da Cidade Velha, em San Diego, a oportunidade de realizar tours presenciais também aumenta as oportunidades missionárias.

Centro histórico do Batalhão Mórmon.
Centro histórico do Batalhão Mórmon. | Crédito: Centro Histórico do Batalhão Mórmon

A maioria de seus tours virtuais são para membros da Igreja, mas, geralmente, um terço de seus visitantes presenciais não são membros, disse o presidente Allen.

O casal Ballard disse que adora conduzir tours presenciais porque oferecem às pessoas uma experiência sensorial completa. Elas podem ver, ouvir, sentir o cheiro e tocar na história ao participarem do tour. 

A síster Ballard comentou quão maravilhoso é ter crianças nos tours presenciais. “Elas sentem o Espírito e as perguntas que fazem são simplesmente adoráveis. Elas trazem tanta energia para o tour”, disse ela.

E há algumas experiências que são melhores presencialmente. “Os visitantes não conseguem garimpar ouro pelo Zoom”, síster Allen disse sorrindo. 

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