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Conheça os atletas paralímpicos santos dos últimos dias competindo em Tóquio

O francês Cedric Nankin, à esquerda, luta pela bola com o americano Josh Wheeler durante uma partida mista de rúgbi em cadeira de rodas do grupo B nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, Brasil, quarta-feira, 14 de setembro de 2016. Crédito: Leo Correa, Associated Press
Nesta foto de arquivo de 22 de julho de 2018, o mascote paralímpico de Tóquio 2020 “Someity” está no palco durante o evento de estreia do mascote em Tóquio. Crédito: Eugene Hoshiko, Associated Press
O paralímpico David Blair posa para uma foto com sua medalha de ouro em Eagle Mountain, Utah, em 19 de setembro de 2016. Crédito: Hans Koepsell, Deseret News
Eric Bennett, dos Estados Unidos, usa a boca para puxar a flecha enquanto compete no evento individual de arco e flecha recurvo aberto nos Jogos Paralímpicos no Sambódromo do Rio de Janeiro, Brasil, terça-feira, 13 de setembro de 2016. Crédito: Silvia Izquierdo, Associated Press
O australiano Todd Hodgetts comemora após um recorde mundial na final masculina de arremesso de peso F20 nas Paralimpíadas de 2012, sexta-feira, 7 de setembro de 2012, em Londres. Hodgetts ganhou o ouro no evento. Crédito: Kirsty Wigglesworth, Associated Press
Josh Wheeler, no centro, dos Estados Unidos, luta pela bola com o francês Riadh Sallem, à direita, e Christophe Salegui durante uma partida mista de rúgbi em cadeira de rodas do grupo B nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, Brasil, quarta-feira, 14 de Crédito: Leo Correa, Associated Press
O paralímpico irlandês Jason Smyth, centro, comemora sua vitória à frente do norte-americano Richard Browne, à esquerda, e do brasileiro Petrucio Ferreira, durante o evento que comemorou um ano do início dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 no Rio de Janeiro, Crédito: Felipe Dana, Associated Press
O australiano Todd Hodgetts comemora após um recorde mundial na final masculina de arremesso de peso F20 na Paralimpíada de 2012, sexta-feira, 7 de setembro de 2012, em Londres. Hodgetts ganhou o ouro no evento. Crédito: Kirsty Wigglesworth, Associated Press
O medalhista de ouro paralímpico, David Blair, cumprimenta estudantes com sua filha, Alyssa, durante uma turnê em Eagle Mountain, Utah, após retornar das Paralimpíadas no Rio de Janeiro na segunda-feira, 19 de setembro de 2016. Crédito: Hans Koepsell, Deseret News
David Blair, morador de Eagle Mountain, Utah e ex-aluno da Weber State University estabeleceu o recorde mundial e ganhou a medalha de ouro no disco nos jogos paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Crédito: Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USCO)
Jason Smyth, da Irlanda, comemora depois de vencer a corrida final masculina dos 100 metros T13 nas Paralimpíadas de Londres no sábado, 1º de setembro de 2012. Crédito: Lefteris Pitarakis, Associated Press

Quando os Jogos Paralímpicos abrirem no dia 24 de agosto — após um ano de atraso devido à pandemia — terá início a competição de 539 eventos, em 22 modalidades esportivas, em 21 locais de competição. Os Jogos Paralímpicos têm suas raízes nos Jogos Olímpicos de Londres de 1948, com a primeira competição para atletas em cadeira de rodas — 16 homens e mulheres militares feridos — em tiro com arco e flecha. Os Jogos de Stoke Mandeville se tornaram os Jogos Paralímpicos em 1960 em Roma, Itália, de acordo com o site paralympic.org. 

Doze atletas que têm conexão com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias estão entre os que competem nos Jogos Paralímpicos de 2020 em Tóquio. As datas das competições listadas abaixo são de 16 de agosto, e as datas de alguns eventos ainda não estavam disponíveis.

Se você souber de outros santos dos últimos dias que estão atualmente competindo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, envie um e-mail com o nome completo do atleta, país e esporte para churchnews@deseretnews.com.

Nesta foto de arquivo de 22 de julho de 2018, o mascote paralímpico de Tóquio 2020 “Someity” está no palco durante o evento de estreia do mascote em Tóquio.
Nesta foto de arquivo de 22 de julho de 2018, o mascote paralímpico de Tóquio 2020 “Someity” está no palco durante o evento de estreia do mascote em Tóquio. | Crédito: Eugene Hoshiko, Associated Press

Estados Unidos

Esgrima em cadeira de rodas: Shelby Jensen de 20 anos, de Salt Lake City, começou a esgrima aos 15 anos de idade. Ela teve um derrame quando tinha 7 anos, o que afetou seu lado direito. Jensen, estudante da Salt Lake Community College, ganhou medalha de ouro nos campeonatos nacionais de 2021 em sabre e espada, bem como medalha de prata em florete. Também ganhou o bronze no Campeonato Mundial de Cadeiras de Rodas U23 na categoria A de espada.

Quando assistir: Ela competirá em esgrima na categoria A de espada e sabre e a na equipe feminina de espada e florete. Os eventos de esgrima em cadeiras de rodas acontecerão de 25 a 29 de agosto. As competições individuais de sabre serão no dia 25 de agosto e a espada individual em 26 de agosto. Os eventos de espada da equipe feminina acontecerão em 27 de agosto e os eventos de espada em equipe no dia 29 de agosto.

Eric Bennett, dos Estados Unidos, usa a boca para puxar a flecha enquanto compete no evento individual de arco e flecha recurvo aberto nos Jogos Paralímpicos no Sambódromo do Rio de Janeiro, Brasil, terça-feira, 13 de setembro de 2016.
Eric Bennett, dos Estados Unidos, usa a boca para puxar a flecha enquanto compete no evento individual de arco e flecha recurvo aberto nos Jogos Paralímpicos no Sambódromo do Rio de Janeiro, Brasil, terça-feira, 13 de setembro de 2016. | Crédito: Silvia Izquierdo, Associated Press

Tiro com arco paralímpico: Os jogos de Tóquio são a quarta paralimpíada de Eric Bennett, 48 anos, de Surprise, Arizona. Ele ficou em oitavo lugar na divisão recorrente nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, e em quarto nos Jogos de 2012 em Londres. O professor de Física e Engenharia do ensino médio ganhou prata nos campeonatos mundiais em 2019. Ele perdeu o braço direito acima do cotovelo em um acidente de carro quando tinha 15 anos e usa uma lingueta bucal para puxar a corda para trás.

Quando assistir: Bennett concorre na divisão de arco recurvo, que começa no dia 27 de agosto com a rodada preliminar. O torneio aberto de arco recurvo individual acontece no dia 3 de setembro. 

Goalball: Daryl Walker, 39, de Fort Wayne, Indiana, fez parte da equipe dos E.U.A. que ganhou prata em 2016 nas Paralimpíadas do Rio, e bronze nos campeonatos mundiais de 2014 e 2006. Tóquio será sua terceira paralimpíada. Walker, que tem albinismo e  é legalmente cego, jogou goalball pela primeira vez quando estava no ensino médio na Florida School for the Deaf and the Blind [Escola para Surdos e Cegos da Flórida] e recentemente foi certificado como instrutor de yoga. 

Quando assistir: A primeira partida da Equipe dos E.U.A. será contra o Brasil no grupo A, no dia 26 de agosto. A equipe jogará contra o Japão em 27 de agosto, Grã-Bretanha em 28 de agosto e Lituânia em 30 de agosto. As quartas de final serão no dia 31 de agosto, as semifinais em 2 de setembro e a disputa de medalhas em 3 de setembro.

O paralímpico David Blair posa para uma foto com sua medalha de ouro em Eagle Mountain, Utah, em 19 de setembro de 2016.
O paralímpico David Blair posa para uma foto com sua medalha de ouro em Eagle Mountain, Utah, em 19 de setembro de 2016. | Crédito: Hans Koepsell, Deseret News

Atletismo: David Blair, 45 anos, de Eagle Mountain, Utah, está indo para sua segunda paralimpíada para defender sua medalha de ouro dos Jogos de 2016 no Rio, na classificação F44 para aqueles com deficiências nos membros inferiores. Blair, que nasceu com um pé torto, foi campeão estadual no ensino médio em disco e ganhou uma bolsa de estudos em atletismo para estudar na Weber State University, estabelecendo recordes ao longo do caminho. Ele retomou o esporte depois de 16 anos e então se qualificou para competir no Rio, onde estabeleceu um recorde paralímpico. Ele tem enfrentado desafios de saúde, incluindo um pé quebrado em 2019, e a COVID-19 em 2020, seguida de apendicite. 

Quando assistir: Informações sobre os eventos ainda não estão disponíveis.

A estudante da BYU-Idaho Taylor Talbot, de 20 anos, do Oregon, está competindo nas provas de 100 metros e 400 metros em seus primeiros Jogos Paralímpicos. Ela tem retinite pigmentosa, uma doença degenerativa dos olhos, e legal é legalmente cega. Ela compete na divisão T13 para aqueles com deficiência visual. Foi condecorada como atleta paralímpica All-American pela Associação de Atividades Escolares do Oregon em 2017. 

Quando assistir: A rodada preliminar de aquecimento dos 100 metros T13 e as finais serão em 31 de agosto. O aquecimento dos 400 metros T13 serão no dia 2 de setembro e as finais em 4 de setembro.

Josh Wheeler, no centro, dos Estados Unidos, luta pela bola com o francês Riadh Sallem, à direita, e Christophe Salegui durante uma partida mista de rúgbi em cadeira de rodas do grupo B nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, Brasil, quarta-feira, 14 de setembro de 2016.
Josh Wheeler, no centro, dos Estados Unidos, luta pela bola com o francês Riadh Sallem, à direita, e Christophe Salegui durante uma partida mista de rúgbi em cadeira de rodas do grupo B nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, Brasil, quarta-feira, 14 de setembro de 2016. | Crédito: Leo Correa, Associated Press

Rúgbi em cadeira de rodas: Josh Wheeler, 41 anos, de Tucson, Arizona, fez parte da equipe de rúgbi em cadeira de rodas em 2016 no Rio que ganhou a medalha de prata. Ele esteve nas equipes nacionais campeãs do mundo que receberam as medalhas de bronze em 2018 e 2014. Em 2006, o missionário retornado sofreu um acidente de motocicleta e quebrou o pescoço, perdendo função na parte inferior do corpo e um pouco de função no braço direito. Sua classificação é de 2,5, com 3,5 a maior mobilidade, e é permitido que os times tenham quatro jogadores com um total de até 8 pontos no campo.

Quando assistir: Os eventos de rúgbi em cadeira de rodas começam no dia 25 de agosto, com os eventos da rodada preliminar acontecendo até a disputa de medalhas no dia 29 de agosto.

Canadá

Voleibol sentado: Payden Vair, 22 anos, atacante do time feminino canadense, jogou futebol no ensino médio em Cardston (Alberta) e também no Lethbridge College, onde foi a novata do ano em 2018. Ela sofreu um acidente quando um cortador de grama passou por cima de suas pernas quando estava em casa durante as férias de verão. Os médicos salvaram a perna esquerda, mas a perna direita foi amputada abaixo do joelho. Ela se juntou à equipe de vôlei sentado em 2019 e a ajudou a ganhar ouro na final do mundial de Paravôlei de 2020. 

Quando assistir: Os jogos preliminares da equipe feminina começam no dia 27 de agosto. As partidas semifinais acontecem em 3 de setembro e a disputa da medalha de ouro será no dia 5 de setembro.

Jason Smyth, da Irlanda, comemora depois de vencer a corrida final masculina dos 100 metros T13 nas Paralimpíadas de Londres no sábado, 1º de setembro de 2012.
Jason Smyth, da Irlanda, comemora depois de vencer a corrida final masculina dos 100 metros T13 nas Paralimpíadas de Londres no sábado, 1º de setembro de 2012. | Crédito: Lefteris Pitarakis, Associated Press

Irlanda

Atletismo: O corredor Jason Smyth, 34 anos, da Irlanda, vai defender suas três medalhas de ouro na divisão T13 de 100 metros conquistadas nos jogos de Pequim em 2008, Londres em 2012 e Rio em 2016. Ele também tem duas medalhas no evento T13 de 200 metros em 2008 e 2012, modalidade descontinuada em 2016. Ele foi diagnosticado com a doença de Stargardts quando tinha 8 anos de idade e é legalmente cego.

Quando assistir: Os 100 metros de corrida T13 e as finais acontecerão no dia 29 de agosto. 

Nova Zelândia

Atletismo: Lisa Adams, 30 anos, que tem paralisia cerebral, é treinada por sua irmã Valerie Adams, que ganhou recentemente o bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio e ganhou duas medalhas de ouro olímpicas no esporte. Lisa Adams, de Rotorua, Nova Zelândia, começou a treinar no arremesso de peso há três anos e compete na divisão F37 para aqueles com deficiências de coordenação. Ela ganhou ouro na divisão F37 no Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai, na Arábia Saudita, em 2019, estabelecendo um recorde mundial.

Quando assistir: As finais do arremesso de peso F37 serão no dia 28 de agosto. 

Austrália

O australiano Todd Hodgetts comemora após um recorde mundial na final masculina de arremesso de peso F20 na Paralimpíada de 2012, sexta-feira, 7 de setembro de 2012, em Londres. Hodgetts ganhou o ouro no evento.
O australiano Todd Hodgetts comemora após um recorde mundial na final masculina de arremesso de peso F20 na Paralimpíada de 2012, sexta-feira, 7 de setembro de 2012, em Londres. Hodgetts ganhou o ouro no evento. | Crédito: Kirsty Wigglesworth, Associated Press

Atletismo: Todd Hodgetts, 33 anos, de Melbourne, Austrália, ganhou a medalha de ouro no arremesso de peso da divisão F20 nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012 — e estabeleceu um recorde mundial. Em 2016, nos Jogos do Rio, ele ganhou a medalha de bronze. Apelidado de “O Hulk”, Hodgetts foi diagnosticado com a síndrome de Asperger quando tinha 8 anos de idade. 

Quando assistir: As finais de arremesso F20 serão no dia 31 de agosto. 

Chile 

Atletismo: Margarita Faúndez, 33 anos, de Santiago do Chile, ganhou a medalha de bronze na corrida de 1.500 metros da divisão T11 (por deficiências visuais) nos Jogos Parapan-americanos de 2019. Ela também competiu nas Paralimpíadas do Rio 2016. Foi diagnosticada aos 5 anos de idade com retinite pigmentosa, que é uma doença degenerativa dos olhos. 

Quando assistir: As competições dos 1.500 metros de preliminares da categoria T11 acontecerão no dia 29 de agosto e as finais em 30 de agosto. 

República Dominicana 

Natação: Lourdes Alejandra Aybar, nativa de Azua, República Dominicana, tinha 26 anos quando aprendeu a nadar após uma lesão no joelho. Agora, aos 32 anos, a engenheira industrial vai aos seus primeiros Jogos Paralímpicos. Ela ganhou a medalha de prata nos 100 metros peito, divisão SB6, nos Jogos Parapan-americanos de Lima 2019, no Peru. Abyar, que tem 1,30 m de altura, tem a a doença dos ossos de vidro, cientificamente chamada de osteogênese imperfeita. Ela nada nos 100 metros de peito, 50 metros de estilo livre e 100 metros borboleta, nas divisões para aqueles com deficiências físicas. 

Quando assistir: A competição dos 100 metros peito da divisão SB6 serão no dia 28 de agosto. As competições de 50 metros preliminares e a final do S8 livre serão no dia 1º de setembro. As preliminares e a final dos 100 metros borboleta S8 serão no dia 3 de setembro. 

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