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Semana de Educação da BYU: 5 maneiras de ativarmos nossa capacidade inata de sentirmos alegria

A professora Carrie M. Wrigley fala sobre “Encontrarmos alegria, não importa quais sejam as circunstâncias”, no Pardoe Theater durante a Semana de Educação da BYU em Provo na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021. Crédito: Scott G Winterton, Deseret News
A professora Carrie M. Wrigley fala sobre “Encontrarmos alegria, não importa quais sejam as circunstâncias”, no Pardoe Theater durante a Semana de Educação da BYU em Provo na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021. Crédito: Scott G Winterton, Deseret News
A professora Carrie M. Wrigley fala sobre “Encontrarmos alegria, não importa quais sejam as circunstâncias”, no Pardoe Theater durante a Semana de Educação da BYU em Provo na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021. Crédito: Scott G Winterton, Deseret News
Participantes da Semana de Educação da BYU saem para comer algo entre os intervalos das aulas, durante a conferência anual realizada no campus da BYU em Provo, Utah, na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021. Crédito: Scott G Winterton, Deseret News

PROVO, Utah Carrie M. Wrigley chegou a pensar que a alegria e a felicidade eram algo que uma pessoa tinha ou não. No entanto, ela aprendeu que todas as pessoas são capazes de terem alegria. 

“Vi com meus próprios olhos que as pessoas podem aprender”, disse a terapeuta e assistente social clínica licenciada durante a Semana de Educação da BYU [em inglês], em uma série de aulas sobre encontrarmos alegria, realizadas nos dias 17 e 18 de agosto. Ela apontou para algumas de suas próprias experiências com a depressão, e quando enfrentou desafios e oposição. “As pessoas podem criar alegria, mesmo em circunstâncias muito duras e difíceis.”

Ela observou os ensinamentos do Presidente Russell M. Nelson: “A vida está repleta de desvios, becos sem saída, provações e desafios de todo o tipo. … Mas estamos aqui para ter alegria?

“Sim! A resposta é um sonoro sim!” disse Presidente Nelson em seu discurso “Alegria e Sobrevivência Espiritual”, da conferência geral de outubro de 2016. 

Todos os filhos do Pai Celestial vêm à Terra com uma capacidade inata de sentir alegria, disse Wrigley, mostrando fotos de bebês e crianças pequenas com sorrisos brilhantes e rostos sorridentes. 

O falecido Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, disse na conferência geral de abril de 1996: “As crianças nos ensinam como encontrar alegria, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Elas ainda não aprenderam a ficar deprimidas, concentrando-se em coisas que não possuem. Elas encontram alegria naquilo que têm.”

O Salvador ensinou: “Olhai para vossas criancinhas” (3 Néfi 17:23).

A capacidade de sentir alegria pode se tornar fraca ou esquecida conforme as pessoas envelhecem, mas como essa habilidade é inata, ela pode ser facilmente reavivada, disse Wrigley.  

“Não podemos simplesmente esperar pela alegria. Devemos procurá-la ativamente. Devemos criá-la ativamente. 

Ela destacou e descreveu cinco recursos com os quais todas as pessoas nascem, que são maneiras simples, mas poderosas, de recuperar a alegria. 

A professora Carrie M. Wrigley fala sobre “Encontrarmos alegria, não importa quais sejam as circunstâncias”, no Pardoe Theater durante a Semana de Educação da BYU em Provo na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021.
A professora Carrie M. Wrigley fala sobre “Encontrarmos alegria, não importa quais sejam as circunstâncias”, no Pardoe Theater durante a Semana de Educação da BYU em Provo na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021. | Crédito: Scott G Winterton, Deseret News

1. Ação: Façam o que amam — e que lhes traga satisfação

Para algumas pessoas, talvez seja cantar e dançar. Para outras, pode ser tocar piano ou conversar com um amigo. Perguntem a si mesmos: “O que me animava tanto em minha juventude?” 

Caso a depressão ou a ansiedade nos impeça de querermos fazer algo que amamos, Wrigley sugere que sigamos o princípio “como se”,  e ajamos “como se” quiséssemos fazê-lo. 

Não tenham medo de experimentarem e encontrarem novos hobbies, caso as circunstâncias atuais — como a pandemia de COVID-19, por exemplo — dificultem as oportunidades de fazerem o que gostam. “Ampliem seu cardápio”, disse ela. 

2. Sentimentos: Sintam e expressem seus sentimentos

Ninguém precisa ensinar um bebê a chorar, gritar ou rir, disse Wrigley. Mas com o tempo, essa inclinação natural de sentir e expressar sentimentos é silenciada. 

“Não podemos sentir alegria, sem também sentirmos dor, tristeza, mágoa, raiva e assim por diante”, disse ela. Reprimir esses sentimentos pode acabar com a alegria. 

Todos nós expressamos nossos sentimentos de maneira diferente. O diário, a terapia e a oração podem ser alguns recursos úteis, disse ela. 

3. Positividade: Observem e aproveitem coisas boas

Um exercício simples que Wrigley recomenda para muitos de seus clientes é manter um diário de gratidão. Anotem três coisas positivas todos os dias, disse ela. Isso pode ser algo que aconteceu, algo engraçado que uma criança disse ou algo que alguém notou na natureza. 

O falecido Presidente Thomas S. Monson, 16º Presidente da Igreja, enfatizou com frequência que devemos ter “gratidão.”  

A professora Carrie M. Wrigley fala sobre “Encontrarmos alegria, não importa quais sejam as circunstâncias”, no Pardoe Theater durante a Semana de Educação da BYU em Provo na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021.
A professora Carrie M. Wrigley fala sobre “Encontrarmos alegria, não importa quais sejam as circunstâncias”, no Pardoe Theater durante a Semana de Educação da BYU em Provo na terça-feira, dia 17 de agosto de 2021. | Crédito: Scott G Winterton, Deseret News

4. Aprendizado: Desenvolvam novas habilidades e aptidões 

À medida que os bebês crescem, eles aprendem a focar os olhos, manter sua cabeça erguida, rolar, sentar, engatinhar e andar. A capacidade de desenvolver novas habilidades e aptidões é inata. 

“Nunca é tarde para aprendermos alguma coisa”, disse Wrigley, referindo-se a pesquisas sobre a neuroplasticidade, ou a capacidade do cérebro de formar e reorganizar ligações sinápticas em resposta à aprendizagem. 

Nunca parem de aprender, incentivou ela, porque o aprendizado ao longo da vida é a chave para a alegria duradoura.

5. Criatividade: Concentrem-se em criar em vez de consumir

A sociedade nunca foi tão consumista quanto atualmente, disse ela. Mas, como filhos do Criador, todos nós temos a capacidade divina de criar. As crianças adoram criar — elas experimentam com sua voz, inventam movimentos de dança e desenham figuras. À medida que crescem, elas continuam a criar. 

Seja cozinhar, tocar um instrumento ou pintar uma paisagem, “há muitas coisas que podemos criar. E criar algo belo, significativo e gratificante nos traz alegria. Isso faz parte de nossa herança divina como filhos e filhas de um Deus vivo. 

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