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Duas mensagens reconfortantes de Presidente Hinckley após atentados terroristas de 11 de setembro

Milhares de pessoas se reuniram no Tabernáculo na Praça do Templo para uma das duas cerimônias do Dia Nacional de Oração no dia 14 de setembro de 2001. Os memoriais homenagearam as pessoas mortas nos ataques terroristas no dia 11 de setembro, e apresentar Crédito: Scott G. Winterton, Deseret News
Presidente Gordon B. Hinckley prepara seu discurso no serviço memorial em homenagem àqueles que morreram no ataque terrorista nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. Crédito: Tom Smart, Deseret News
Presidente Gordon B. Hinckley discursa na cerimônia em homenagem àqueles que morreram no ataque terrorista aos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. Crédito: Tom Smart, Deseret News

No dia 11 de setembro de 2001, o Coro do Tabernáculo na Praça do Templo, na época conhecido como Coro do Tabernáculo Mórmon, estava agendado para apresentar um concerto para a National Association of Insurance and Financial Underwriters [Associação Nacional de Seguradoras e Corretores Financeiros].

Contudo, após os trágicos atentados terroristas na costa leste do país, o concerto foi alterado para um memorial, na qual Presidente Gordon B. Hinckley discursou.

“Hoje foi um dia que será lembrado para sempre na história de nossa amada nação”, disse ele. “Foi um dia em que a cara feia do ódio se mostrou com terror, morte e destruição. Foi um dia em que um número incontável de inocentes pereceu e seus entes queridos foram deixados à tristeza. Muitos foram feridos, e nossa nação foi gravemente ferida e insultada.”

Presidente Hinckley deu as boas-vindas aos presentes na plateia do Tabernáculo de Salt Lake, “um edifício dedicado ao evangelho da paz”, esperando que “se juntassem a nós no espírito desta solene ocasião”.

O Coro abriu o evento com o hino nacional dos Estados Unidos, “The Star-Spangled Banner”, e cantou músicas de consolo, conforto, esperança, garantia e da América.

““Nosso coração está profundamente tocado, assim como o de todos norte-americanos e das pessoas livres através do mundo”, disse Presidente Hinckley. Fomos relembrados de que o mal ainda prolifera no mundo.”

O então presidente norte-americano, George W. Bush, havia dito que haveria prisões e punições, disse Presidente Hinckley. “Mas isso não trará de volta a vida daqueles muitos que a perderam, ou resgatar a dor dos que foram feridos.”

Presidente Gordon B. Hinckley se reúne na Casa Branca com o Pres. Bush em 20 de setembro de 2201, assim como com outros líderes religiosos a respeito do ataque de 11 de setembro de 2001 na América.
Presidente Gordon B. Hinckley se reúne na Casa Branca com o Pres. Bush em 20 de setembro de 2201, assim como com outros líderes religiosos a respeito do ataque de 11 de setembro de 2001 na América.

Apesar da escuridão do momento, Presidente Hinckley disse: “Através de nuvens espessas de medo e raiva, brilha a imagem solene e maravilhosa do Filho de Deus, o Salvador do mundo, o Príncipe da Paz, o Exemplo do amor universal, e é Nele em quem confiamos nestas circunstâncias.”

Para encerrar, ele pediu que a paz de Cristo desse consolo e conforto a todos, e que o Senhor “consolasse os corações de todos os que choram.”

Presidente Bush declarou que o dia 14 de setembro de 2001 seria o dia nacional de oração e lembrança. Neste dia, um memorial foi realizado no Tabernáculo de Salt Lake e transmitido para capelas em todo o país. Presidente Hinckley e seus conselheiros na Primeira Presidência, Presidente Thomas S. Monson e Presidente James E. Faust, ofereceram orações durante a cerimônia.

Presidente Gordon B. Hinckley prepara seu discurso no serviço memorial em homenagem àqueles que morreram no ataque terrorista nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001.
Presidente Gordon B. Hinckley prepara seu discurso no serviço memorial em homenagem àqueles que morreram no ataque terrorista nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. | Crédito: Tom Smart, Deseret News

“Nosso coração está partido, nosso espírito, entristecido”, disse Presidente Hinckley. “Nós nos curvamos diante do Todo-Poderoso em reverência e estendemos nossas mãos para aqueles que perderam sua vida, suas famílias e que foram feridos nos atentados contra nossa amada nação.”

Os Estados Unidos foram abatidos pela tristeza por meio de “atos ​inacreditavelmente infames”, disse ele. “Não podemos chamar de volta os mortos ou aliviar as dores dos feridos, mas nesta hora solene, invocamos nosso Pai Eterno para trazer conforto, consolo e tranquilidade às pessoas que tanto sofreram.”

Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio à Terra e deu Sua vida para que todos os filhos de Deus pudessem ter vida eterna, e é Nele em que devemos confiar neste momento obscuro e sombrio.

“Que a paz do Redentor repouse sobre nós”, disse Presidente Hinckley. “Que Seu poder de cura possa emendar os corações partidos e dar força aos corpos e às mentes feridas de todas as pessoas que pagaram um preço muito alto por causa dos atos malignos daqueles que nos feriram e traíram todo o mundo civilizado.” 

A vitrine da loja Meier & Frank na Main Street, no centro de Salt Lake City, no dia 14 de setembro de 2001, homenageia as vítimas norte-americanas do atentado terrorista de Nova York.
A vitrine da loja Meier & Frank na Main Street, no centro de Salt Lake City, no dia 14 de setembro de 2001, homenageia as vítimas norte-americanas do atentado terrorista de Nova York. | Crédito: Michael Brandy, Deseret News, Deseret News

Ele expressou gratidão por “esta boa terra do Continente Americano”, seus pais fundadores, a Constituição e “a mão do Todo-Poderoso sobre este nosso amado país”.

“Que a mão segura da Providência guie os destinos de nossa nação, para que ela possa continuar sendo uma terra de liberdade, paz, boa vontade e uma nação de poder e força”, disse ele.

Presidente Hinckley também pediu que o Pai Celestial abençoasse cada pessoa “com uma medida maior de amor solidário e com a paz que só Ele pode conceder.”

Ele orou “para que nosso Pai Celestial apressasse o dia em que os homens em toda parte desta ampla Terra ‘converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; não alçará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear’”(Isaías 2:4).

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