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Primeira Presidência anuncia que templos voltarão gradualmente às operações normais

“Estamos ansiosos para que os templos voltem a funcionar plenamente o mais rápido possível”, Presidente Russell M. Nelson e seus conselheiros, Presidente Dallin H. Oaks e Presidente Henry B. Eyring, escreveram em uma carta datada de 15 de março. “Agora que mais pessoas estão imunizadas, temos o prazer de anunciar que os templos ao redor do mundo retornarão gradualmente a operações mais normais, incluindo a eliminação das restrições referentes ao uso de máscaras e à capacidade.”

A decisão quanto ao retorno às operações normais de cada templo será baseada nas circunstâncias locais, e feita pelas presidências do templo e da área, em consulta com o Departamento de Templos da Igreja.

Na carta, enviada a líderes gerais e locais da Igreja, incluindo presidências dos templos, a Primeira Presidência agradeceu aos membros por sua paciência durante o período de restrições nas operações do templo, durante a pandemia de COVID-19.

“Somos gratos pelo trabalho sagrado feito nos templos”, concluiu a carta publicada on-line no site Churchof JesusChrist.org em inglês. “Confiamos que nossos membros se regozijarão com a diminuição de restrições e aumentarão seu compromisso com o trabalho do templo e da história da família.”

Presidente Russell M. Nelson, 17º presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, sentado com seus conselheiros, Presidente Dallin H. Oaks, primeiro conselheiro (à esquerda), e Presidente Henry B. Eyring, segundo conselheiro (à direita), em uma coletiva de imprensa em Salt Lake City, Utah, na terça-feira, dia 16 de janeiro de 2018. | Scott G Winterton, Deseret News

Dois anos de ajustes durante o período da pandemia

A carta foi publicada há quase dois anos completos depois de a Igreja ter fechado todos os seus templos ao redor do mundo, no final de março de 2020, devido à pandemia de COVID-19. Até o dia de hoje, todos, com a exceção de um dos 170 templos dedicados da Igreja, voltaram a oferecer todas as ordenanças próprias e vicárias, mas ainda com uma capacidade reduzida de participantes.

Após os fechamentos anunciados em março de 2020, a Igreja começou a reabrir seus templos sete semanas depois, avançando suas operações através de um plano cuidadoso e cauteloso de quatro fases que tem continuado desde então.

A Fase 1 permite selamentos próprios de marido e mulher limitados por agendamento, enquanto a Fase 2 permite esses selamentos, bem como todas as outras ordenanças próprias, também por agendamento. A Fase 2-B oferece todas as ordenanças próprias e batismos vicários, por agendamento. A Fase 3 inclui o mesmo das duas primeiras fases, e a realização das ordenanças vicárias do templo.

Até o dia 15 de março de 2022, temos a seguinte divisão dos 170 templos:

  • 160 operando na Fase 3
  • 0 operando na Fase 2-B
  • 0 operando na Fase 2
  • 1 operando na Fase 1
  • 1 pausado/suspenso na Fase 3
  • 8 fechados para grandes reformas, estando todos os 8 distritos designados à Fase 3

Fechamentos e reaberturas

Desde o início de maio, a Igreja começou a anunciar semanalmente quais templos passariam para a Fase 1, 2 ou 3 na semana seguinte.

Nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2020, quatro templos da Igreja nas Áreas Ásia e Ásia Norte fecharam devido à pandemia em desenvolvimento. No final daquele mês, 24 templos haviam sido fechados.

No dia 24 de março de 2020, um mês após os primeiros fechamentos, o número de templos fechados por causa da pandemia havia chegado a 111. Um dia depois, a Primeira Presidência anunciou o fechamento de todos os templos em funcionamento no mundo inteiro.

Os templos permaneceram fechados por seis semanas, até que a Primeira Presidência anunciou “uma reabertura dos templos cuidadosamente coordenada, cautelosa e gradual” no dia 7 de maio de 2020. Menos de uma semana depois, no dia 11 de maio, um grupo de 17 templos se tornaram os primeiros a abrirem na Fase 1, realizando selamentos próprios de marido e mulher limitados por agendamento.

Em uma carta do dia 20 de julho de 2020, a Primeira Presidência anunciou mudanças, tanto na cerimônia de investidura do templo, quanto no início dos templos que seriam reabertos e avançariam para a Fase 2. Sete dias depois, no dia 27 de julho, os primeiros 12 templos que estavam passando para a Fase 2 começaram a realizar novamente todas as ordenanças próprias do templo, por agendamento.

No dia 7 de dezembro de 2020, a Primeira Presidência identificou quatro templos como os primeiros a avançarem para a Fase 3 do plano de reabertura de quatro fases da Igreja, já no dia 21 de dezembro. Em 21 de dezembro, o Templo de Taipei Taiwan foi o primeiro a ter ordenanças vicárias e próprias sendo realizadas de forma limitada.

Desde julho de 2021, todos os templos da Igreja em funcionamento estão reabertos após o fechamento devido à pandemia de COVID-19, embora a participação nas ordenanças ainda esteja limitada, devido às precauções referentes à mesma. No dia 5 de julho, o Templo de Kiev Ucrânia foi o último templo a ser reaberto.

Quatro fases de reabertura

As quatro fases do plano de reabertura da Igreja são:

  • Fase 1: Abertura apenas para selamentos próprios, restritos. Os oficiantes do templo realizarão selamentos próprios apenas para membros que já receberam a investidura, sob rigorosas diretrizes e precauções de segurança.
  • Fase 2: Abertura apenas para a realização de todas as ordenanças próprias. Os oficiantes do templo realizarão todas as ordenanças do templo para pessoas vivas, mas manterão fechados os alojamentos, vestiários e refeitórios.
  • Fase 2-B: Todas as ordenanças próprias e batismos vicários. O batistério do templo está aberto para pequenos grupos — particularmente para membros com recomendação limitada.
  • Fase 3: Abertura para todas as ordenanças, com restrições. Os oficiantes do templo continuarão realizando ordenanças para pessoas vivas e ordenanças vicárias para antepassados, de forma restrita. A Igreja reabrirá os serviços de alojamentos, vestiários e refeitórios, conforme necessário.
  • Fase 4: Abertura para o pleno funcionamento. A Igreja reiniciará o funcionamento regular dos templos.
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