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Como santos dos últimos na Polônia estão servindo durante conflito na Ucrânia

Por quase 12 semanas, Agnieszka Mazurowska (à direita) de Varsóvia, Polônia, juntou-se a outras pessoas de sua congregação para ajudarem refugiados ucranianos com alimentos e kits de higiene. Eles também os estão ajudando a aprenderem polonês e a encontra Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Por quase 12 semanas, Agnieszka Mazurowska (à direita) de Varsóvia, Polônia, juntou-se a outras pessoas de sua congregação para ajudarem refugiados ucranianos com alimentos e kits de higiene. Eles também os estão ajudando a aprenderem polonês e a encontra Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Maryna Bovt, seu marido, Serhii, e seus três filhos, naturais de Kiev, encontraram refúgio em Varsóvia, na Polônia, graças à bondade dos santos dos últimos dias. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Maryna Bovt, seu marido, Serhii, e seus três filhos, naturais de Kiev, encontraram refúgio em Varsóvia, na Polônia, graças à bondade dos santos dos últimos dias. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Santos dos últimos dias em Varsóvia, Polônia, carregam caminhões com comida para refugiados. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Desde o final de fevereiro de 2022, os santos dos últimos dias na Polônia têm ajudado os refugiados com transporte, alimentação e abrigo. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Desde o final de fevereiro de 2022, os santos dos últimos dias na Polônia têm ajudado os refugiados com transporte, alimentação e abrigo. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Desde hospedar famílias ucranianas em suas próprias casas, até ajudar com transporte, alimentação e abrigo para facilitar doações para a Ucrânia, muitos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias na Polônia estão dispostos a servir, relatou o site ChurchofJesusChrist.org [em inglês].

Nos três meses desde o início do conflito, as Nações Unidas estimam que 14 milhões de pessoas deixaram suas casas na Ucrânia. Destes, cerca de 6 milhões se mudaram para países vizinhos, incluindo mais de 3 milhões que estão na Polônia.

RaeAnn Jarvis e seu marido, Sterling, ambos santos dos últimos dias, estão hospedando uma família de cinco pessoas em sua casa em Varsóvia, Polônia. A nativa de Kiev, Maryna Bovt, seu marido, Serhii, e seus três filhos precisavam de um lugar para ficar depois de viajarem 800 km e chegarem à porta dos Jarvis à 1h [da manhã]. A família cresceu de oito para 13 pessoas.

“No começo, era apenas uma questão de garantir que eles fossem alimentados e abrigados, e ajudar o máximo que pudéssemos”, disse RaeAnn Jarvis enquanto estava sentada ao lado dos Bovts em sua casa. “Mas com o tempo, se transformou em algo mais: um amor e preocupação genuínos por eles.”

Maryna Bovt, seu marido, Serhii, e seus três filhos, naturais de Kiev, encontraram refúgio em Varsóvia, na Polônia, graças à bondade dos santos dos últimos dias.
Maryna Bovt, seu marido, Serhii, e seus três filhos, naturais de Kiev, encontraram refúgio em Varsóvia, na Polônia, graças à bondade dos santos dos últimos dias. | A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“Quando você compartilha amor, ele cresce”, disse Maryna Bovt sobre o exemplo de serviço dos Jarvis. “Isso nos torna mais próximos uns dos outros e do Senhor.”

E eles viram as nove crianças de suas famílias se darem bem.

“Elas brincaram juntas desde o primeiro minuto”, disse Bovt. “Elas não se importam com idiomas. Elas não se importam com as diferenças. … É maravilhoso. Estou tão feliz de ver como elas brincam juntas, sorrindo. Elas estão felizes.”

RaeAnne Jarvis disse que o exemplo de seus filhos, assim como a generosidade coletiva do povo polonês, é um modelo para o mundo.

“Há um sentimento de amor e aceitação [na Polônia]”, disse ela. “Se o mundo inteiro agisse como o povo polonês está agindo, acho que o mundo inteiro mudaria. … Há tanta bondade aqui. Espero que isto se espalhe para o mundo inteiro.”

Leia mais: O que a Igreja está fazendo para ajudar o Leste Europeu

Ex-refugiados ajudando

Denis e Kateryna Peresada mudaram-se de Kiev para Varsóvia há sete anos. Kateryna já foi refugiada. Ela fugiu com sua família da guerra na Geórgia, no início da década de 1990. Em 2014, quando o conflito eclodiu em Donbas (região natal de Denis na Ucrânia e onde eles se casaram), o casal ajudou pessoas do leste da Ucrânia a se estabelecerem em Kiev. Agora, em maio de 2022, a família Peresada está ajudando seus amigos ucranianos a receberem roupas, cobertores, comida, abrigo e bondade.
Denis e Kateryna Peresada mudaram-se de Kiev para Varsóvia há sete anos. Kateryna já foi refugiada. Ela fugiu com sua família da guerra na Geórgia, no início da década de 1990. Em 2014, quando o conflito eclodiu em Donbas (região natal de Denis na Ucrânia e onde eles se casaram), o casal ajudou pessoas do leste da Ucrânia a se estabelecerem em Kiev. Agora, em maio de 2022, a família Peresada está ajudando seus amigos ucranianos a receberem roupas, cobertores, comida, abrigo e bondade. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Denis e Kateryna Peresada se mudaram de Kiev para Varsóvia há sete anos. Kateryna Peresada já foi refugiada. Ela fugiu com sua família da guerra na Geórgia, no início de 1990. Em 2014, quando o conflito eclodiu em Donbas, de onde Denis é natural e onde eles se casaram, o casal ajudou pessoas do leste da Ucrânia a se estabelecerem em Kiev.

Agora, a família Peresada está ajudando seus amigos ucranianos a encontrarem roupas, cobertores, comida e abrigo. E bondade.

“As pessoas sempre precisam saber que nosso Pai Celestial nunca as deixará sozinhas”, disse Denis. “Ele sempre as ajudará. Não importa em que situação elas estejam. Não importa onde elas estejam. Ele sempre as ajudará. Este é o nosso testemunho. Nós vimos isso acontecer.”

Aprendendo uns com os outros

Por quase 12 semanas, Agnieszka Mazurowska (à direita) de Varsóvia, Polônia, juntou-se a outras pessoas de sua congregação para ajudarem refugiados ucranianos com alimentos e kits de higiene. Eles também os estão ajudando a aprenderem polonês e a encontrarem trabalho.
Por quase 12 semanas, Agnieszka Mazurowska (à direita) de Varsóvia, Polônia, juntou-se a outras pessoas de sua congregação para ajudarem refugiados ucranianos com alimentos e kits de higiene. Eles também os estão ajudando a aprenderem polonês e a encontrarem trabalho. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Por quase 12 semanas, Agnieszka Mazurowska e outros em sua congregação deram alimentos e kits de higiene aos refugiados ucranianos. Eles também os estão ajudando a aprenderem polonês e encontrarem trabalho, relatou o site ChurchofJesusChrist.org [em inglês]. 

Mazurowska ajudou várias famílias ucranianas em sua casa, com um lugar para dormir e refeições, além de caronas para o aeroporto, ajudando com os testes de COVID-19 e compartilhando o simples conforto de um abraço e uma palavra de esperança.

Ela tem aprendido com as mulheres ucranianas que conheceu.

“Elas compartilham suas histórias e assim podemos aprender mais”, disse Mazurowska. “E isso me mostrou que o evangelho é o mesmo em todos os países. E é isso que está nos conectando. Nós nos tornamos como uma família. Conhecemo-nos melhor.”

Leia mais: Refugiados ucranianos santos dos últimos dias encontram esperança em Cristo e na bondade de outros

‘Força além de nossa capacidade’

Santos dos últimos dias em Varsóvia, Polônia, carregam caminhões com comida para refugiados.
Santos dos últimos dias em Varsóvia, Polônia, carregam caminhões com comida para refugiados. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Élder Brian Baxter e sua esposa, a irmã Kristy Baxter, de Utah, têm ajudado os refugiados com transporte, alimentação e abrigo.

Élder Baxter disse que ele e sua esposa viram “milagres ao encontrarem moradia para essas pessoas quando não havia nada”, bem como adquirir os itens necessários exatos ao fazer compras para os refugiados.

“[Esta experiência] me ajudou a entender pessoalmente que o poder capacitador da Expiação [de Jesus Cristo] é real”, disse Élder Baxter. “É real para nós aqui. É real para os refugiados. É real para estes membros. Todos nós recebemos força além de nossa capacidade. Recebemos sabedoria além de nossa experiência. Recebemos energia onde achávamos estar sem energia.”

Para Élder Lot Smith e sua esposa, a irmã Helen Smith, de Idaho, parte de sua designação é comprar alimentos que são transportados de van para a Ucrânia. Quando os motoristas voltam, eles mostram aos Smiths fotos dos destinatários com a comida.

“Quando vemos aquelas fotos de um garotinho com um pacote de cereal, ou uma avó em sua bicicleta com uma lata de pêssegos, podemos olhar e dizer: ‘Conhecemos aquela lata de pêssegos — nós compramos aquela lata de pêssegos’”, disse Élder Smith. “Você pode ver pelas condições deles, pela imagem de fundo nessas fotos, que suas casas foram destruídas. É por isso que fazemos o que fazemos: para ajudarmos os necessitados. E estas pessoas para quem esta comida vai, definitivamente são aquelas pessoas que precisam.”

Desde o final de fevereiro de 2022, os santos dos últimos dias na Polônia têm ajudado os refugiados com transporte, alimentação e abrigo.
Desde o final de fevereiro de 2022, os santos dos últimos dias na Polônia têm ajudado os refugiados com transporte, alimentação e abrigo. | A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Andriy Didushok, um líder da Igreja em Rivne, Ucrânia, que fica a cerca de quatro horas a oeste de Kiev, leva refugiados para o oeste da Ucrânia e Polônia, com uma van que amigos americanos o ajudaram a comprar para fazer isso. Ele disse que milhares de refugiados a caminho da Europa foram revigorados nas capelas da Igreja no oeste da Ucrânia, relatou o site ChurchofJesusChrist.org [em inglês].

Didushok é um dos motoristas que, no caminho de volta à Ucrânia, entrega a comida coletada pelos Baxters e Smiths.

“[Deus] sabe que podemos ajudar essas pessoas, não apenas com comida para o corpo, mas especialmente para a alma”, disse Didushok. “Não podemos organizar isso [sozinhos]. Não somos profissionais. Não somos uma empresa de logística. Mas Deus pode fazer isso. Eu vi a mão forte e suave de Deus na vida de cada pessoa que ajudamos.”

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