Através das palavras das canções e do poder da melodia, a música pode ajudar a sustentar a fé dos oprimidos, disseram os líderes santos dos últimos dias que participaram virtualmente da sétima Windsor Dialogue Conference [Conferência de Diálogo de Windsor] em Londres, Reino Unido.
“Em todas as religiões, e certamente em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a música é uma força muito poderosa”, disse Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos.
Ele e a irmã Sharon Eubank, primeira conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro e presidente dos Serviços de Caridade dos Santos dos Últimos Dias, participaram da reunião realizada em Westminster Abbey e organizada pela Fundação AMAR, no dia de 8 de julho de 2022.
Um relatório sobre como a música pode ajudar a aumentar a resiliência e ajudar na cura emocional, e o vídeo que o acompanha foi publicado no mesmo dia na Sala de Imprensa da Igreja no Reino Unido [em inglês].
Assista ao vídeo “Music Lifts Refugees” [Música ajuda refugiados] aqui [em inglês]
A irmã Eubank falou de como os combatentes do ISIS e colaboradores locais em 2014 atacaram minorias religiosas no norte do Iraque, incluindo o antigo povo yazidi, que fugiu de suas terras ancestrais. Os refugiados yazidi “precisam da cura e da resiliência proporcionadas por sua música”, disse ela.
A Baronesa Emma Nicholson, presidente da Fundação AMAR, disse: “A música é a canção de Deus. É a voz para o céu e vice-versa.”
Ela lembrou como em abril, durante uma conferência de dois dias, membros do grupo internacional AMAR se reuniram em Salt Lake City [em inglês] exploraram como a musicoterapia pode melhorar a saúde mental de refugiados que estão sob incrível estresse e pressão. Durante a conferência em Salt Lake City, os participantes se encontraram com Élder Holland e outros líderes da Igreja e cantaram juntos sentados nos assentos do coro do histórico Tabernáculo de Salt Lake.
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O vídeo mostra clipes da reunião de abril no Tabernáculo e a Baronesa Nicholson compartilhando lembranças do momento.
Élder Holland observou a herança do Coro do Tabernáculo na Praça do Templo e o sofrimento dos primeiros santos dos últimos dias — incluindo os membros do coro. “Nosso Coro do Tabernáculo é conhecido em todo o mundo. Isto aconteceu por causa de nosso deslocamento na história de nossa Igreja”, disse o apóstolo.
“Espero que continuemos com esta ideia de ‘terapia musical’ e uma contribuição musical em nosso trabalho, não apenas com os yazidis, mas com qualquer outro auxílio a qualquer grupo necessitado.”
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