Os santos dos últimos dias em todo o mundo tiveram mais de um ano para se familiarizar com a irmã Amy A. Wright, a recém-apoiada primeira conselheira na presidência geral da Primária, ao vê-la discursar na conferência geral de abril de 2022, Conferência das Mulheres da BYU de 2021, Transmissão de Amigo para Amigo de fevereiro de 2022 e em inúmeras sessões de treinamento e liderança de área e regionais.
E durante este mesmo período, a irmã Wright teve o privilégio de conhecê-los e amá-los, especialmente as crianças e os que servem na Primária em todo o mundo.
Ela tem servido desde abril de 2021, como segunda conselheira na atual presidência da Primária, com a presidente Camille N. Johnson e a irmã Susan H. Porter. Tendo a presidente Johnson sido chamada como a nova presidente geral da Sociedade de Socorro, e a irmã Porter como a nova presidente geral da Primária, a irmã Wright foi chamada como a nova primeira conselheira, com a irmã Tracy Y. Browning como segunda conselheira, para completar a presidência. As mudanças entram em vigor a partir de 1º de agosto de 2022.
A irmã Wright inicia o “novo” chamado com experiências e perspectivas acumuladas de um ano, incluindo uma ênfase da atual presidência sobre a importância dos filhos do Pai Celestial terem um relacionamento com o Salvador que seja profundamente pessoal e profundo.
“Então, quando as tempestades da vida vierem, e elas virão, e já estão [aqui], mesmo com uma idade cada vez mais nova, nossos filhos estarão prontos. Eles serão firmes e inabaláveis em sua fé e saberão em que Fonte procurar por cura, socorro, orientação e força.”
‘Como você ouve a voz do Senhor?’
A irmã Wright diz que toda vez que ela tem a oportunidade de ensinar crianças, ela sempre testifica que Jesus Cristo é seu amigo mais verdadeiro e constante, e que por causa Dele, elas nunca precisam se sentir sozinhas ou que ninguém entende o que elas estão passando.
“Seu coração é tão precioso, seus ombros são tão pequenos e sua mente ainda está em desenvolvimento”, disse ela. “Elas são fortes, mas seu testemunho é jovem e vulnerável. O adversário sabe disso e, portanto, elas precisam conhecer o Salvador. Elas precisam saber como Ele fala a elas pessoalmente e como reconhecer Sua voz.”
Uma de suas interações favoritas com os jovens é perguntar “Como você ouve a voz do Senhor? Como isso soa para você?”
Os adultos são muito bons em dizer às crianças como podem ouvir ou sentir o Espírito Santo, muitas vezes usando o título “Consolador”, conforme descrito nas escrituras, disse a irmã Wright.
“Isso é quem Ele é e o que Ele faz, mas nem sempre é assim que eles se sentem”, disse ela, acrescentando que “algumas pessoas vivem a vida inteira e nunca têm uma sensação calorosa e um ardor no peito. Algumas das respostas que recebi das crianças são profundas.”
Uma garota que adora jogar futebol disse que o Espírito Santo às vezes se parece com a adrenalina, como se ela tivesse acabado de marcar o gol da vitória. Outra criança, que gosta de surfar na Califórnia, disse que sentir o Espírito Santo parece como se uma onda quente tivesse acabado de passar por todo o seu corpo. As sensações são relacionáveis a cada um individualmente.
“E então um jovem, que é muito acadêmico e analítico, disse recentemente: ‘Eu não sinto o Espírito Santo’”, lembrou a irmã Wright.
“Eu disse: ‘Interessante. Conte-me mais sobre isso.’
“Ele disse: ‘Ele apenas fala comigo de uma maneira muito sensata, prática e segue um padrão. Para mim faz sentido.’
“Eu amo a ideia de que a comunicação do Espírito seja feita sob medida para cada um de nós, de uma maneira que possamos entender. E quando nosso amado profeta [Presidente Russell M. Nelson] testificou, ‘Nos próximos dias, não será possível sobreviver espiritualmente sem a orientação, direção, consolo e influência constante do Espírito Santo’, creio que é significativo que ele não tenha dito que seria simplesmente mais difícil ou desafiador. Ele disse, ‘não será possível.’ Nestes últimos dias, é mais vital do que nunca que nossos filhos conheçam o Salvador, conheçam Sua verdadeira natureza e caráter, e saibam, por meio do Espírito Santo, como ouvir Sua voz.”
‘Meu Pai Celeste, estás mesmo aí?’
A irmã Wright tem sua própria experiência a respeito de conhecer melhor o Salvador, depois de ter sido diagnosticada com câncer de ovário em estágio 4 e ter 17% de chance de sobrevivência.
“Eu conhecia a voz do Salvador antes do câncer, mas realmente conheço Sua voz agora”, disse ela. “E com cada fibra do meu ser, quero que nossas crianças saibam ouvir a voz Dele também.”
Ela falou publicamente após o câncer e os tratamentos, dizendo que eles a refinaram tanto quanto a definiram.
Ela recordou de uma noite, há vários anos, enquanto passava por tratamentos de infusão. Com dores tão grandes deixando seu corpo dormente, o medo a dominou durante a escuridão total.
Apesar de sua fé e testemunho em Deus, no Salvador e no plano de salvação, ela estava sentindo a necessidade de saber.
“Mesmo sabendo, eu precisava saber”, lembrou ela.
Quando criança, ela havia sido ensinada por sua mãe e líderes da Primária que, quando sentisse medo ou solitária, e precisasse da influência orientadora e consoladora do Espírito, ela deveria cantar uma música da Primária.
Primeiro veio um pensamento desdenhoso: “Isso é para crianças, isso realmente se aplica a mim?”
Então veio a resposta — e a música.
“Eu também sou filha de Deus”, lembrou a irmã Wright. “Então, em minha mente, comecei a cantar ‘Meu Pai Celeste, estás mesmo aí?’ — de ‘Oração de uma Criança.’
“Só consegui cantar este verso. Cada fibra do meu ser foi envolvida pelo amor de Deus. Era tangível, o que era estranho porque eu não conseguia sentir mais nada. Mas eu senti isso. Eu sabia que Ele estava lá, que Ele sabia exatamente o que eu estava passando e que Ele era um Deus amoroso que se importava comigo.”
‘Eu tenho um caminho melhor’
Deus ouve e responde a cada um de Seus filhos, disse ela.
“Às vezes a resposta é ‘Sim’, um retumbante sim. Às vezes, a resposta é ‘agora não, seja paciente’, o que pode ser difícil. Mas acho que o mais bonito de tudo é quando a resposta é ‘eu tenho um caminho melhor.’
“Eu nunca recebi um ‘não.’ Sempre recebi ‘eu tenho um caminho melhor’, e com essa resposta é necessária confiança e a visão é expandida.
“Acho que essa é a beleza da visão expandida: se tivermos olhos para ver e escolhermos olhar, as impressões digitais de Deus estão em toda parte”, disse a irmã Wright. “Ele está nos dias simples e comuns, nas partes simples e comuns de nossas vidas, bem como nas milagrosas.”
‘Eles têm a capacidade de fazer grandes coisas’
Um destaque do serviço dos últimos anos para a irmã Wright foi ajudar a preparar e apresentar um devocional especial para crianças maiores de 8 anos, para a Área América do Norte Nordeste, com o programa gravado no Centro de Visitantes do Templo de Washington D.C. Ela e a presidente Johnson queriam envolver, em vez de entreter, as crianças participantes. Elas queriam que as crianças e seus pais entendessem melhor sua capacidade e potencial.
As duas líderes da Primária se concentraram em ensinar as crianças sobre o Espírito Santo, como buscar e depois agir, de acordo com a revelação pessoal.
“Depois de serem batizadas e confirmadas membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, elas têm a responsabilidade do convênio de participarem da coligação de Israel”, disse ela. “Qualquer pessoa que tenha sido batizada e confirmada, participa desta sagrada responsabilidade de ajudar a construir o reino de Deus.
“Às vezes nos concentramos tanto no privilégio do batismo e da confirmação — receber a companhia constante do Espírito Santo — que esquecemos que, como membros da Igreja, as crianças também têm responsabilidades importantes. Elas também fazem parte do corpo de Cristo e têm um papel vital a desempenhar na preparação para a segunda vinda do Senhor, e que podem fazê-lo. O testemunho é fomentado, não por grandes provações ou experiências milagrosas, mas por agir e esforçar-se todos os dias para ser obediente.”
As crianças ensinaram a seus pais e líderes da Primária como podem participar do trabalho de salvação e exaltação agora mesmo! Disse a irmã Wright. “Elas têm a capacidade de fazer coisas notáveis.”
Por exemplo, os princípios “amar”, “compartilhar” e “convidar” do trabalho missionário são “parte de sua própria natureza. Elas amam a todos, compartilham tudo com todos e convidam todos para tudo. …” ela adicionou.
“Oro para que nos lembremos de que essas crianças preciosas não apenas têm uma identidade sagrada como filhos e filhas amadas de Deus, mas também um propósito divino. Nossa responsabilidade é ajudá-las a entenderem e cumprirem este propósito.”
Informação biográfica
Família: Nascida em 6 de janeiro de 1972, em Salt Lake City, com um irmão gêmeo, filha de Robert Anderson e Joy Bailey. Casou-se com James McConkie Wright em 24 de junho de 1994, no Templo de Salt Lake; eles têm três filhos.
Educação: Formou-se em Desenvolvimento Humano e Estudos da Família pela Universidade de Utah, em 1998.
Carreira profissional: Trabalhou no departamento de mídia estudantil na Faculdade de Comunicação da Universidade Marquette, em Wisconsin, e como tutora de leitura. Trabalhou como voluntária na Associação de Pais e Mestres, o Programa Spectrum e através do ServirAgora. Antes de seu chamado para a presidência geral da Primária, ajudou no marketing e na publicidade de um consultório odontológico.
Serviço na Igreja: Serve como segunda conselheira na presidência geral da Primária desde abril de 2021. Já serviu no conselho consultivo geral das Moças, presidente da Primária da estaca, presidente da Primária da ala, conselheira na presidência da Sociedade de Socorro e da Primária da ala, consultora das Moças, professora da Sociedade de Socorro, professora de Doutrina do Evangelho e líder dos escoteiros.