Nota do editor: Para apoiar o aprendizado do evangelho pessoal e familiar, o Church News está publicando artigos sobre as mensagens da conferência geral de outubro de 2025. Recomenda-se ouvir ou ler o discurso completo, além de revisar estes recursos.
Sobre este discurso
- “Bem-aventurados os pacificadores”
- Élder Gary E. Stevenson | Quórum dos Doze Apóstolos
- Sessão da manhã de sábado da conferência geral de outubro de 2025.
- Tema: Ser um pacificador começa no coração, no lar e na família.
Leia a mensagem completa aqui.
Leia um resumo da mensagem de Élder Stevenson aqui.
Esboço
- Enquanto a conferência geral começa, muitos lamentam as perdas e sentem incertezas decorrentes das tragédias ao redor do mundo.
Cafarnaum, na Galileia
- Imagine um jovem adolescente em Cafarnaum, durante o ministério de Jesus Cristo, e os pensamentos e sentimentos que poderiam ter surgido ao ouvi-Lo falar.
- Cristo frequentemente convidava os ouvintes a se tornarem pacificadores. Em um mundo tumultuado, é possível ser um pacificador? À medida que praticamos, a paz começa no coração, depois no lar e na família, e pode se espalhar pelas ruas e pelas aldeias.
Avançando 2 mil anos
- Hoje, muitos jovens sentem a pressão das dificuldades da vida. Felizmente, jovens, homens e mulheres são atraídos pelos “momentos do Sermão da Montanha” e pelos convites de profetas vivos para serem pacificadores.
- A nova geração está repleta de testemunhos de Jesus Cristo e de esperança para o futuro. Com essa esperança, é possível se tornar um pacificador.
Ser um pacificador em nosso coração
- Todos nascem com inclinações divinas para a bondade e a compaixão. A construção da paz começa dentro de cada um.
Ser um pacificador no lar
- Ser um pacificador no lar começa com persuasão, longanimidade, brandura, bondade, mansidão e amor não fingido (ver Doutrina e Convênios 121:41).
- Membros de uma família em dificuldades fizeram da paz um assunto de família ao perdoarem e deliberadamente edificarem uns aos outros, em vez de se rebaixarem.
Ser um pacificador em nossa comunidade
- Um imã muçulmano e um pastor cristão da Nigéria superaram a contenda, perdoaram e agora viajam lado a lado como pacificadores.
Plano de uma semana para ser um pacificador
- Para se tornar um pacificador, se comprometa a construir um lar livre de conflitos, compartilhe conteúdos positivos on-line e repare e reconcilie relacionamentos difíceis.
Conclusão
- Ser um pacificador é um atributo cristão. Foi algo ensinado por Cristo, pelas escrituras e pelos profetas modernos. Conforme os filhos de Deus se esforçam para se tornarem pacificadores, eles cumprem um papel divino conferido pelo Pai Celestial.
Perguntas para reflexão
O que você pode fazer para permitir que a paz entre mais plenamente em seu coração?
O que você pode fazer para ajudar a criar uma zona livre de conflitos em sua casa?
Como você pode transformar suas redes sociais em um lugar de paz?
Com quem na sua vida você pode se desculpar, ministrar ou se reconciliar?
Por que ser um pacificador é importante em nossos dias?
Citações do orador
- “Hoje, ser um pacificador ainda começa no lugar mais essencial: em nosso coração. Depois, no lar e na família. À medida que praticamos, a paz se espalhará por nosso bairro e comunidade.”
- “Quando passamos a conhecer a glória de Deus, ‘não [temos] desejo de [ferir-nos] uns aos outros, mas, sim, de viver em paz’ (Mosias 4:13). Em nossa congregação e em nossa comunidade, que escolhamos ver uns aos outros como filhos de Deus.”
- “Ser um pacificador é um atributo cristão. Os pacificadores às vezes são rotulados de ingênuos ou fracos — por todos os lados. Ainda assim, ser um pacificador não é ser fraco, mas ser forte de uma maneira que o mundo talvez não compreenda. Ser um pacificador exige coragem e compromisso, mas não exige sacrificar os princípios que nos norteiam. Ser um pacificador é liderar com o coração aberto, não com a mente fechada. É se aproximar uns dos outros com mãos estendidas, não com punhos cerrados. Ser um pacificador não é algo novo, recente. Foi algo ensinado pelo próprio Jesus Cristo, tanto aos que viveram nos tempos da Bíblia quanto aos que viveram nos tempos do Livro de Mórmon. Desde aquela época, o convite para sermos pacificadores tem sido ensinado por profetas atuais, desde os primeiros dias da Restauração até os dias de hoje.”
Escrituras de referência
- “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.”
- “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”
- “E não tereis desejo de ferir-vos uns aos outros, mas, sim, de viver em paz e dar a cada um de acordo com o que lhe é devido.”
Convites e promessas
- “Um ambiente sem contenda no lar: quando a contenda começar, façam uma pausa e reiniciem com palavras e gestos bondosos.”
- “Construção de pontes digitais: antes de fazerem uma publicação, responderem ou comentarem algo on-line, perguntem-se: ‘Isso vai construir uma ponte?’ Caso contrário, parem. Não enviem. Em vez disso, compartilhem o bem. Publiquem a paz no lugar do ódio.”
- “Reparar e reconciliar: cada membro da família pode procurar alguém com quem tem um relacionamento difícil para pedir desculpas, ministrar, reparar e se reconciliar.”
Histórias
- Imagine um adolescente ouvindo Cristo falar em Cafarnaum, perto do Mar da Galileia. Ele viaja para casa, e compartilha com sua família o que aprendeu com Ele. Então, pergunta aos pais se é possível se tornar um pacificador em um mundo tumultuado. O pai diz que é possível: começa no coração, depois no lar e família, e finalmente nas ruas e aldeias.
- As crianças de uma família, enfrentavam dificuldades em seu relacionamento com um adulto, cujo comportamento era mal-humorado, orgulhoso e ríspido. Ao conversarem sobre essas dificuldades, todos se comprometeram a serem cuidadosos, com palavras bondosas e gestos atenciosos. As crianças se alegraram com a transformação que ocorreu a partir dessas mudanças.
- Um imã muçulmano e um pastor cristão na Nigéria estavam em lados opostos de uma dolorosa divisão religiosa. Através do poder curativo do perdão, cada um colocou de lado suas diferenças e se tornaram amigos. Eles estabeleceram um centro de mediação inter-religiosa. Seus esforços ajudaram outros e, eventualmente, foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz.
Recursos adicionais
- Imagem relacionada: “E abrindo a sua boca, os ensinava”, de Michael Malm
- Vídeo relacionado: “Bem-aventurados os pacificadores”
- Hino relacionado: N° 1011, “De mãos dadas em união”
Discursos recentes da conferência sobre pacificação
- Presidente Russell M. Nelson: “Confiança na presença de Deus” (abril de 2025)
- Presidente Dallin H. Oaks: “Seguir a Cristo” (outubro de 2024)
- Élder Quentin L. Cook: “Ser pacíficos seguidores de Cristo” (outubro de 2023)
Quem é Élder Stevenson?
- Élder Gary E. Stevenson foi apoiado como membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 3 de outubro de 2015. Ele morou no Japão por mais de nove anos e participou de duas dedicações e uma rededicação de templos no Japão como Apóstolo.

