O guia “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Jacó 1-4, que inclui os ensinamentos de Jacó sobre orgulho, castidade e muito mais.
A seguir estão algumas citações de líderes do passado e atuais da Igreja sobre esses capítulos.
Jacó 1
“O princípio mais importante para todos os portadores do sacerdócio é aquele ensinado no Livro de Mórmon pelo profeta Jacó. Depois que ele e seu irmão José foram ordenados sacerdotes e mestres do povo, Jacó declarou: ‘E nós magnificamos o nosso ofício para o Senhor, tomando sobre nós a responsabilidade de responder pelos pecados do povo se não lhes ensinássemos com diligência a palavra de Deus’ (Jacó 1:19).
“Irmãos, nossas responsabilidades como portadores do sacerdócio são um assunto sério. Outras organizações podem ficar satisfeitas com os padrões mundanos de desempenho ao divulgar suas mensagens e ao realizar suas funções. Mas nós que portamos o sacerdócio de Deus temos o poder divino que rege a entrada no reino celestial de Deus.”
— Presidente Dallin H. Oaks, conferência geral de abril de 2018, “Os poderes do sacerdócio”
“Quantas vezes lemos [o Livro de Mórmon] como se fosse a história de um povo decaído, deixando de lembrar que ele foi compilado por profetas inspirados com o propósito de ajudar-nos a achegar-nos a Cristo? Os principais autores do Livro de Mórmon não tinham, de modo algum, a intenção de que ele fosse um livro de história. De fato, Jacó disse que seu irmão Néfi lhe ordenou que ‘não tratasse, a não ser ligeiramente, da história deste povo’ (Jacó 1:2).
“Toda vez que lemos o livro devemos perguntar-nos: ‘Por que esses autores escolheram estas histórias ou eventos específicos para incluir nos registros? Qual é o valor dessas coisas para nós hoje em dia?’”
— Élder L. Tom Perry, conferência geral de outubro de 2005, “Bênçãos decorrentes da leitura do Livro de Mórmon”
“Jacó, irmão de Néfi, ao falar do chamado que ele e seu irmão José haviam recebido, disse: ‘E nós magnificamos o nosso ofício para o Senhor, tomando sobre nós a responsabilidade de responder pelos pecados do povo se não lhes ensinássemos com diligência a palavra de Deus’ (Jacó 1:19).
“Para cada líder, para cada professor desta Igreja que atua em um ofício do sacerdócio, cabe a sagrada responsabilidade de magnificar esse chamado no sacerdócio. Cada um de nós é responsável pelo bem-estar, pelo crescimento e desenvolvimento do próximo. Não vivemos apenas para nós mesmos. Se quisermos magnificar nosso chamado, não podemos viver apenas para nós mesmos. Ao servirmos com diligência, ao ensinarmos com fé e testemunho, ao elevarmos, fortalecermos e edificarmos convicções de retidão naqueles cuja vida tocamos, magnificamos nosso sacerdócio. Por outro lado, viver apenas para nós mesmos, servir com má vontade, dar menos do que o nosso melhor esforço ao nosso dever, diminui o nosso sacerdócio, assim como olhar através das lentes erradas dos binóculos reduz a imagem e torna mais distante o objeto.”
— Presidente Gordon B. Hinckley, conferência geral de abril de 1989, “Magnificar nosso chamado” [em inglês]
“Jacó, o profeta do Livro de Mórmon, testificou: ‘E nós magnificamos o nosso ofício para o Senhor, tomando sobre nós a responsabilidade … [lhes ensinando] com diligência a palavra de Deus … [e] trabalhando com toda a nossa força’ (Jacó 1:19).
“Destaco as palavras ‘tomar sobre nós a responsabilidade’, ‘ensinar a palavra de Deus’ e ‘trabalhar com toda a força’ nestes inspirados versículos. Estas são ações fundamentais, relacionadas ao exercício do poder do sacerdócio.”
— Élder Carlos E. Asay, conferência geral de outubro de 1985, “O juramento e convênio do sacerdócio” [em inglês]

Jacó 2
“Em Jacó 2:17, lemos: ‘Pensai em vossos irmãos como em vós mesmos; e sede amáveis para com todos e liberais com vossos bens, para que vossos irmãos sejam ricos como vós”. Vamos substituir a palavra bens por misericórdia — sejam liberais com vossa misericórdia para que vossos irmãos sejam ricos como vós.
“Geralmente pensamos em bens em termos de alimento e dinheiro, mas talvez o que mais necessitemos em nossa ministração seja a misericórdia. …
“Não julguemos umas às outras nem permitamos que nossas palavras firam. Que o nome das outras pessoas esteja seguro conosco e que compartilhemos o dom da misericórdia.”
— Irmã Sharon Eubank, na época primeira conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de outubro de 2020, “Ao unirmos nossos sentimentos, Deus nos concederá poder”
“Quando temos dificuldade com nossa própria identidade e nos falta autoestima, a ‘agradável palavra de Deus’ (Jacó 2:8) nas escrituras nos ajudará a saber quem realmente somos e nos dará força além de nossa capacidade. Reconhecer minha identidade como filho de Deus foi um dos momentos mais sublimes que vivenciei. No início de minha adolescência, não sabia nada sobre os ensinamentos do Salvador. Quando li o Novo Testamento pela primeira vez, as palavras de Cristo verdadeiramente curaram minha alma ferida. Percebi que não estava sozinho e que sou um filho de Deus. Ao reconhecer minha verdadeira identidade diante de Deus, percebi meu potencial infinito por meio da Expiação de Cristo.”
— Élder Takashi Wada, conferência geral de abril de 2019, “Banquetear-nos com a palavra de Cristo”
“Jacó ensinou que o Senhor Se deleita ‘na castidade das mulheres’ (Jacó 2:28). Deleito-me na castidade e pureza de todas as mulheres e homens. Como o Senhor deve Se entristecer ao ver a virtude ser violada e o recato ser escarnecido em todo canto deste mundo iníquo. O Senhor providenciou para que Seus filhos tivessem grande alegria por meio de um relacionamento íntimo e amoroso, como meus netos estavam aprendendo. Deleito-me na clareza da Proclamação ao Mundo sobre a família, a qual adverte que: ‘as pessoas que violam os convênios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares, deverão um dia responder perante Deus.’”
— Irmã Susan W. Tanner, na época presidente geral das Moças recentemente desobrigada, conferência geral de abril de 2008, “‘Minha alma se deleita nas coisas do Senhor’”
“Sempre lido com casos de membros da Igreja que se casaram no templo e depois se divorciam e solicitam o cancelamento do selamento no templo. No início do casamento, estão cheios de esperanças e vivem em felicidade. Contudo, as flores do amor murcham em um ambiente de críticas e reclamações contínuas, de palavras grosseiras e acessos de raiva. O amor escapa pela janela quando a contenda entra em cena. Repito, meus irmãos, se qualquer de vocês, rapazes, tem problemas para controlar o gênio, lhes rogo que comecem agora a se emendar. Senão, causarão apenas lágrimas e tristeza à família que formarão um dia. No Livro de Mórmon, Jacó reprova seu povo pela iniquidade no casamento. Ele diz: ‘Eis que haveis praticado maiores iniquidades que os lamanitas, nossos irmãos. Haveis quebrantado o coração de vossas ternas esposas e perdido a confiança de vossos filhos, por causa de vossos maus exemplos diante deles; e os soluços do coração deles sobem a Deus contra vós. E por causa da severidade da palavra de Deus, que desce contra vós, muitos corações pereceram, traspassados por profundas feridas’ (Jacó 2:35).”
— Presidente Gordon B. Hinckley, conferência geral de abril de 1998, “Viver de modo a serem dignos da moça com quem se casarão”
“Jacó aconselha: ‘Pensai em vossos irmãos como em vós mesmos; e sede amáveis para com todos e liberais com vossos bens, para que vossos irmãos sejam ricos como vós’ (Jacó 2:17).
“Aqui vemos uma aplicação direta do segundo grande mandamento de amarmos o próximo como a nós mesmos. Jacó diz ao seu povo para não discriminar os seus irmãos e irmãs que têm menos do que eles, mas para compartilhar o que têm com eles.
“’Mas antes de buscardes riquezas, buscai o reino de Deus.
“’E depois de haverdes obtido uma esperança em Cristo, conseguireis riquezas, se as procurardes; e procurá-las-eis com o fito de praticar o bem — de vestir os nus e alimentar os famintos e libertar os cativos e confortar os doentes e aflitos’ (Jacó 2:18-19).
“Muitas vezes é a ordem das coisas que é fundamental nas instruções que o Senhor nos dá. O Senhor não está nos dizendo que não deveríamos ser prósperos. Isto seria inconsistente com os muitos registros que temos dele abençoando Seu povo com prosperidade. Mas Ele está nos dizendo que devemos buscar a prosperidade somente depois de O termos procurado e encontrado. Então, porque o nosso coração está correto, porque O amamos acima de tudo, escolheremos investir as riquezas que obtivermos na construção do Seu reino.”
— Élder L. Tom Perry, conferência geral de abril de 1987, “‘Unidos na edificação do reino de Deus’” [em inglês]

Jacó 3
“O Profeta Joseph nos ensinou o que significa banquetear-nos nas escrituras. Ele disse que o Livro de Mórmon levaria um homem para ‘mais perto de Deus vivendo seus preceitos do que qualquer outro livro’. Vocês se achegarão mais ao Senhor e O amarão mais. Essa é a promessa contida em Jacó 3:2:
“’Ó todos vós, que sois puros de coração, levantai a cabeça e recebei a agradável palavra de Deus e banqueteai-vos com seu amor; porque podereis fazê-lo para sempre, se vossa mente for afirme.’
“Vocês e seus entes queridos receberão a palavra de Deus obedecendo a ela. Isso permitirá que sintam Seu amor. Essa é uma das grandes bênçãos do dom do Espírito Santo. Quando sentimos esse amor, podemos saber que o curso que seguimos na vida é aprovado por Deus. Esse é o banquete do delicioso fruto descrito no Livro de Mórmon.”
— O então Élder Henry B. Eyring, conferência geral de outubro de 2003, “Um Testemunho Duradouro da Missão do Profeta Joseph Smith”
“Nas escrituras, encontramos exemplos de como, através de suas ações, os pais podem enviar ‘mensagens’ para a vida de seus filhos, que os levarão a caminhos de escuridão ou, por outro lado, que podem lhes ensinar claramente as coisas que os conduzirão à salvação.
“Jacó, falando aos nefitas, lhes disse: ‘Portanto, vos lembrareis de vossos filhos, de como lhes afligistes o coração por causa do exemplo que lhes haveis dado; e lembrai-vos também de que podeis, pela vossa imundície, levar vossos filhos à destruição; e seus pecados serão amontoados sobre a vossa cabeça no último dia’ (Jacó 3:10). O dramático poder do exemplo dos pais na vida dos filhos é claramente demonstrado nessas palavras.”
— Élder Angel Abrea, conferência geral de abril de 1984, “O som seguro da trombeta” [em inglês]
Jacó 4
“As this world moves swiftly to alternative realities, we must remember the words of Jacob that ‘the Spirit speaketh the truth and lieth not. Wherefore, it speaketh of th“Enquanto este mundo se move rapidamente para realidades alternativas, devemos nos lembrar das palavras de Jacó de que ‘o Espírito fala a verdade e não mente. Portanto, fala de coisas como realmente são e de coisas como realmente serão; assim, estas coisas nos são manifestadas claramente para a salvação de nossa alma’ (Jacó 4:13).
“Este é o momento de refletir sobre quais mudanças precisamos fazer à medida que nos desligamos do mundo e avaliamos nossa vida. Podemos ter grande esperança em saber que nosso exemplo, Jesus Cristo, mostrou-nos qual caminho seguir.”
— Élder Jack N. Gerard, conferência geral de outubro de 2018, “Agora é o momento”
“Como membros da Igreja, tendemos a enfatizar tanto as maravilhosas e dramáticas manifestações espirituais, que podemos deixar de apreciar e até podemos subestimar o padrão costumeiro pelo qual o Espírito Santo realiza Sua obra. A própria ‘simplicidade do método’ (1 Néfi 17:41) de receber aos poucos impressões espirituais pequenas, que a longo prazo e na totalidade constituem a resposta desejada ou a orientação necessária, pode levar-nos a ‘[olhar] para além do marco’ (Jacó 4:14).”
— Élder David A. Bednar, conferência geral de abril de 2011, “O Espírito de revelação”
“Como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias temos o benefício e a bênção das escrituras vivas, conforme declaradas por aqueles que foram apoiados como profetas, bem como as escrituras canonizadas encontradas na Bíblia, no Livro de Mórmon, em Doutrina e Convênios e na Pérola de Grande Valor. … As escrituras, em especial o Livro de Mórmon, levam as pessoas a acreditarem em Deus e a ‘[se reconciliarem] com ele pela expiação de Cristo, seu Filho Unigênito’ (Jacó 4:11).”
— Élder Craig C. Christensen, conferência geral de abril de 2008, “Um livro com promessa”

“Quando prestamos testemunho, declaramos a veracidade absoluta da mensagem do evangelho. Numa época em que muitos vêem a verdade como uma coisa relativa, uma declaração de verdade absoluta não é muito popular nem parece politicamente correta nem oportuna. O testemunho das ‘coisas como realmente são’ (Jacó 4:13) é destemido, verdadeiro e vital porque tem consequências eternas para a humanidade. Satanás não se importaria se declarássemos a mensagem de nossa fé e da doutrina do evangelho como algo que variasse de acordo com as circunstâncias. Nossa firme convicção da veracidade do evangelho é uma âncora em nossa vida, tão firme e confiável quanto uma estrela-guia.”
— Élder Dieter F. Uchtdorf, conferência geral de outubro de 2006, “O poder de um testemunho pessoal”
“O templo é um local inigualável para se receber bênçãos do sacerdócio. Nessa casa sagrada, somos investidos individualmente e, depois, selados como família para a eternidade. A autoridade do sacerdócio garante que os convênios que fazemos no templo sejam eternos. Os dons da exaltação intensificam a parceria entre o homem e a mulher quando eles fazem convênios e compartilham as bênçãos do templo. Quando vamos a essa casa santa, somos abençoados com conhecimento das ‘… coisas como realmente são e de coisas como realmente serão …’ (Jacó 4:13).”
— Irmã Elaine L. Jack, na época presidente geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de outubro de 1996, “‘Participantes das glórias’”