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‘Vem, e Segue-Me’ de 3 a 9 de junho: O que líderes da Igreja disseram sobre Mosias 29-Alma 4?

O guia de estudo desta semana inclui o início do reinado dos juízes, a morte de Neor e a guerra de Anlici contra os nefitas

O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Mosias 29-Alma 4, que inclui o início do reinado dos juízes, a morte de Neor e a guerra de Anlici contra os nefitas.

A seguir estão algumas citações de líderes da Igreja, do passado e atuais, sobre estes capítulos.

Mosias 29

“Em público, o que as pessoas religiosas dizem e fazem envolvem outras considerações. O livre exercício da religião cobre a maioria dos atos públicos, mas está sujeito a qualificações necessárias para acomodar as crenças e práticas dos outros. As leis podem proibir comportamentos que geralmente são reconhecidos como errados ou inaceitáveis, como a exploração sexual, a violência ou o comportamento terrorista, mesmo quando praticados por extremistas em nome da religião. Comportamentos menos graves, mesmo que inaceitáveis para alguns fiéis, talvez tenham simplesmente que ser tolerados se tiverem sido legalizados pelo que o profeta do Livro de Mórmon chamou de ‘a voz do povo’ (Mosias 29:26)..

“Sobre a questão do discurso público, todos nós deveríamos seguir os ensinamentos do evangelho de amar ao próximo e evitar a discórdia. Os seguidores de Cristo devem ser exemplos de civilidade. Devemos amar todas as pessoas, ser bons ouvintes e mostrar respeito por suas crenças genuínas. Embora discordemos, não devemos ser desagradáveis. Nossa posição e comunicação em assuntos controversos não devem ser contenciosas. Devemos ser sábios ao explicar e seguir nossos padrões e em exercer nossa influência. Dessa forma, pedimos que os outros não se ofendam com nossas sinceras crenças religiosas e o livre exercício de nossa religião.”

— O então Élder Dallin H. Oaks, conferência geral de outubro de 2014, “Amar os outros e conviver com as diferenças

“Aqueles que já serviram como representantes públicos, logo aprenderam que há sempre a necessidade imperiosa de decidir se as exigências sobre uma questão controversa estão, ou não, sendo feitas por uma minoria barulhenta e bem-organizada, ou pela maioria daqueles que podem ser menos expressivos, mas cuja causa é justa e está de acordo com princípios justos. Sempre seria bom se refletíssemos sobre o conselho de um sábio rei dos tempos antigos: ‘Ora, não é comum a voz do povo desejar algo contrário ao que é direito; mas é comum a minoria do povo desejar o que não é direito; portanto, observareis … vossos negócios de acordo com a voz do povo” (Mosias 29:26).

“Que este conselho daquele sábio e antigo rei seja nosso conselho aos membros de nossa Igreja e às pessoas honradas da Terra em todos os lugares. Estejam alertas e ativos em seus interesses comerciais e políticos. O grande perigo em qualquer sociedade é a apatia e a falta de atenção às questões do dia a dia, quando aplicadas a princípios ou à eleição de representantes públicos.”

— Presidente Harold B. Lee, conferência geral de abril de 1972, “Uma época de decisão” [em inglês]

This painting of Nehor is from The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints.
Pintura de Neor que faz parte do acervo de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

Alma 1

“O Livro de Mórmon conta a história de um homem chamado Neor. É fácil entender por que Mórmon, ao resumir mil anos de registros dos nefitas, tenha achado importante incluir alguma coisa sobre esse homem e a influência duradoura de sua doutrina. Mórmon procurava alertar-nos, sabendo que aquela filosofia surgiria novamente em nossos dias.

“Neor apareceu em cena cerca de 90 anos antes do nascimento de Cristo. Ele ensinou que ‘toda a humanidade seria salva no último dia … porque o Senhor havia criado todos os homens e também havia redimido todos os homens; e, no fim, todos os homens teriam vida eterna’ (Alma 1:4). …

“Como nos dias de Neor … vivemos pouco antes do advento de Jesus Cristo — em nosso caso, na época da preparação para a Sua Segunda Vinda. E da mesma maneira, a mensagem de arrependimento muitas vezes não é bem-vinda. Alguns afirmam que, se houver um Deus, Ele não nos faz exigências reais. Outros sustentam que um Deus de amor perdoa todos os pecados com base na simples confissão ou se há realmente um castigo para o pecado, ‘Deus nos castigará com uns poucos açoites e, ao fim, seremos salvos no reino de Deus’ (2 Néfi 28:8). ...

“Superficialmente, essas filosofias parecem atraentes porque nos dão licença para satisfazer qualquer apetite ou desejo, sem preocupação com as consequências. Usando os ensinamentos de Neor … podemos racionalizar e justificar qualquer coisa. Quando os profetas proclamam o arrependimento, isso chega como ‘um balde d’água fria’; mas, na realidade, o chamado profético deveria ser recebido com alegria. ... Somente o arrependimento nos leva ao patamar mais elevado e iluminado de uma vida melhor. E, é claro, somente pelo arrependimento é que temos acesso à graça expiatória de Jesus Cristo e da salvação. O arrependimento é uma dádiva divina e deveríamos ter um sorriso no rosto quando falamos dele. Ele nos indica liberdade, confiança e paz.”

— Élder D. Todd Christofferson, conferência geral de outubro de 2011, “A divina dádiva do arrependimento

“Os prazeres do corpo podem tornar-se uma obsessão para algumas pessoas; o mesmo pode acontecer com a atenção que damos à nossa aparência externa. Às vezes há um excesso egoísta de exercícios, dietas, maquiagem e dinheiro gasto nas roupas da última moda (ver Alma 1:27).

“Fico abismada com as alterações extremas que se fazem. A felicidade vem de aceitarmos o corpo que recebemos como dom divino e de fazer sobressair nossos atributos naturais, não de reformar nosso corpo à imagem do mundo. O Senhor quer que sejamos moldados (mas à Sua imagem, não à imagem do mundo), recebendo Sua imagem em nosso semblante.”

— Irmã Susan W. Tanner, na época presidente geral das Moças, conferência geral de outubro de 2005, “A santidade do corpo

“Os moldes são feitos para serem repetidos. Todo o modelo de retidão é digno de ser duplicado; no entanto, existem aqueles que acham que o princípio de retidão envolve subir alguma escada imaginária. Achamos que progredimos quando subimos acima dos outros. Em minha opinião isto é orgulho. Em Alma nos é dito: ‘o pregador não era melhor que o ouvinte nem o mestre melhor que o discípulo; e assim eram todos iguais e todos trabalhavam, cada um de acordo com suas forças’ (Alma 1:26). A retidão é reproduzida num sentido horizontal, não vertical. Quando estabelecemos um modelo de retidão em nossa vida, comprometemo-nos com o Pai Celestial a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar os outros a reproduzir esse padrão em sua vida.”

— Irmã Janette C. Hales, na época segunda conselheira na presidência geral das Moças, conferência geral de abril de 1991, “Um modelo de retidão

Alma 2

“Como discípulos do Salvador, também abençoamos o próximo ao guardarmos nossos convênios e levarmos uma vida semelhante à de Cristo. O Livro de Mórmon ensina que ‘o povo da igreja’ não deve apenas escolher a retidão, mas também fazer com que sua voz justa seja ouvida se quiserem que o Senhor os proteja e os faça prosperar (ver Alma 2:3–7). O Senhor espera que compartilhemos nossa fé e nossas crenças e que levantemos nossa luz.”

— Élder Ronald A. Rasband, Liahona de junho de 2024, “Somos chamados para fazer o bem

“Como hoje estamos engajados em uma guerra pelo bem-estar do casamento e do lar, em minha última leitura do Livro de Mórmon prestei especial atenção à maneira pela qual os nefitas se prepararam para suas batalhas contra os lamanitas. Observei que o povo de Néfi sabiam ‘do intento [de seus inimigos] e, portanto, prepararam-se para enfrentá-los’ (Alma 2:12). Ao ler e estudar, aprendi que um entendimento do intento do inimigo é um requisito-chave para a preparação eficaz. Devemos igualmente ponderar o intento de nosso inimigo nessa guerra dos últimos dias.”

— Élder David A. Bednar, revista Liahona de junho de 2006, “O casamento é essencial ao plano eterno de Deus

"Alma and Amlici" is by Scott M. Snow.
“Alma e Anlici”, de Scott M. Snow. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

Alma 3

“A influência [negativa] de Neor pode ser vista … quando Anlici sobe ao poder, é coroado rei por seus seguidores e entra em guerra contra Alma e os nefitas. O comentário de Mórmon nos ajuda a avaliar o impacto duradouro que nossas atitudes e ações podem ter sobre outras pessoas. Ele usa a palavra ‘distinguir’ (ver Alma 2:11; 3:4) ao explicar que os seguidores de Anlici desejavam tão apaixonadamente diferenciar-se dos nefitas que mudaram seu nome para ‘anlicitas’ e ‘haviam marcado a fronte de vermelho’ (Alma 3:4). …

“Quando se trata da influência geracional que podemos exercer sobre nossa família, amigos e outros santos dos últimos dias, faríamos bem em ponderar esta questão: Seremos distinguidos por nossa dissensão, como Neor e os anlicitas, ou seremos distinguidos por nosso discipulado, como Alma e os Ânti-néfi-leítas?”

— Benjamin Hyrum White, professor associado de Escrituras Antigas na Universidade Brigham Young, revista Ensign de abril de 2020, “O narcisismo de Neor: A influência de um renegado popular” [em inglês]

“As escrituras descrevem dois tipos de sabedoria: a sabedoria do mundo e a sabedoria de Deus. A sabedoria do mundo tem tanto um componente positivo quanto um negativo. Na descrição mais lúgubre, poderia ser descrita como uma verdade parcial, misturada com inteligência e manipulação, para alcançar propósitos egoístas ou malignos.

“Um exemplo do Livro de Mórmon é o homem chamado Anlici. As escrituras dizem que ‘um certo homem chamado Anlici, sendo um homem muito astuto, sim, um homem sábio quanto à sabedoria do mundo … [atraiu] muita gente’. As escrituras prosseguem descrevendo Anlici como ‘um homem iníquo … [cujo] intento [era] destruir a igreja de Deus’ (Alma 2:1–2, 4). Não estamos interessados nesse tipo de sabedoria.

“Há outro tipo de sabedoria do mundo que não é tão sinistra assim. Na verdade, é muito positiva. Essa sabedoria é conscientemente adquirida por meio de estudo, reflexão, observação e esforço. É extremamente valiosa e útil nas coisas que fazemos. Para as pessoas boas e decentes, ela vem à medida que vivenciamos nossa vida mortal.”

— Élder Neil L. Andersen, Liahona de janeiro de 2013, “A reverência a Deus é o início da sabedoria

Alma 4

“O Livro de Mórmon fala de um tempo em que ‘o povo da igreja começava a engrandecer-se no orgulho de seus olhos e … começavam a desdenhar uns dos outros e a perseguir os que não acreditavam segundo sua própria vontade e prazer’ (Alma 4:8). Lembremo-nos de que Deus não olha para a cor do uniforme nem para o partido político. … Irmãos e irmãs, nas competições da vida, se vencermos, que seja com graça. Se perdermos, que seja com graça. Pois se vivermos com graça uns para com os outros, a graça será nossa recompensa no último dia.”

— Élder Kevin R. Duncan, conferência geral de abril de 2016, “O bálsamo restaurador do perdão

“Falarei primeiro a respeito dos enganos das riquezas. Onde quer que estejamos em nossa jornada espiritual — seja qual for o nosso estado de conversão — todos somos tentados por isso. Quando atitudes ou prioridades visam somente a aquisição, o uso ou a posse de bens, chamamos a isso materialismo. Tanto já foi dito e escrito a respeito do materialismo que pouco precisa ser acrescentado aqui. Os que acreditam no que foi chamado de teologia da prosperidade sofrem devido aos ‘enganos das riquezas’. A posse de riquezas ou uma renda significativa não é um sinal de graça celeste, assim como sua ausência não é uma prova de desfavor celeste. …

“O Livro de Mórmon nos fala de uma ocasião em que a Igreja de Deus ‘começou a falhar em seu progresso’ (Alma 4:10) porque ‘o povo da Igreja começava a … voltar o coração para as riquezas e para as coisas vãs do mundo’ (Alma 4:8). Quem tem abundância de coisas materiais corre o risco de ser espiritualmente ‘sedado’ pelas riquezas e outras coisas do mundo.”

— O então Élder Dallin H. Oaks, conferência geral de abril de 2015, “A parábola do semeador

“Como membro batizado da Igreja, ouço o convite e me pergunto: ‘Como faço para chegar lá a partir daqui?’ Porque sei que o Senhor pretende incluir todos nós neste convite, minha resposta pessoal e honesta é… ‘Estou indo.’ Agora, qual é o meu dever? Alma lembrou ao povo de Zaraenla seu dever, terminando com a importante frase: ‘Vinde a mim e apresentai obras de retidão’ (Alma 5:35; ver também Alma 4:3).”

— Irmã Betty Jo N. Jepsen, na época primeira conselheira na presidência geral da Primária, conferência geral de outubro de 1992, “‘Por meio de convite’” [em inglês]

“Uma das mais devastadoras tragédias da sociedade nefita foi o fracasso em manter o vigor espiritual por meio de constante nutrição espiritual. …

“Lemos no capítulo 4 de Alma:

“’E assim, durante esse oitavo ano do governo dos juízes, começou a haver grandes contendas entre o povo da igreja; sim, havia inveja e disputas e malícia e perseguições e orgulho, excedendo até o orgulho daqueles que não pertenciam à igreja de Deus. …

“’E a iniquidade na igreja era uma grande pedra de tropeço para aqueles que a ela não pertenciam; e assim o progresso da igreja começou a diminuir’ (Alma 4:9–10).

“A lição é inequívoca: se não recebermos constantemente o alimento espiritual de que precisamos diariamente, logo estaremos — como pessoas e sociedade — em sérias dificuldades, desprovidos da proteção de Deus, banidos das influências sanadoras do Espírito. Assim como uma pessoa que se enfraquece pela desnutrição pode ser vítima de doenças infecciosas, também nós, se enfraquecermos espiritualmente, seremos presa fácil do adversário e de suas legiões de enganadores e demônios.”

— Élder Alexander B. Morrison, conferência geral de abril de 1992, “Alimentar o rebanho do Senhor

Some of the people of Zarahemla sit together in this picture from the Book of Mormon Videos.
Pessoas de Zaraenla sentadas nesta cena dos Vídeos do Livro de Mórmon. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
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