No final de 1995, os élderes Reid Clements e Matt Woods serviam na Missão Washington D.C. Norte de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Embora não servissem como companheiros missionários, eles moravam no mesmo apartamento e trabalhavam juntos no mesmo distrito.
Durante o batismo de uma pessoa que ensinaram, eles posaram para uma foto com a pessoa que seria batizada. Vinte e nove anos depois, seus filhos recriaram aquela foto
Élder Carter Clements, missionário de Boise, Idaho, que servia na cidade de Dar Es Salaam, na Missão Tanzânia Dar Es Salaam, estava em apuros. Seu atual companheiro, élder Nashhon Mvanda acabara de receber seu visto para servir na Missão Londres Inglaterra. Élder Clements teria ficado sem companheiro em 6 de maio de 2024, em menos de uma semana.
Enquanto isso, o élder Vincent Woods, de Orange County, Califórnia, estava servindo em sua quarta transferência na mesma missão, ao longo das margens do Lago Vitória, em Mwanza, Tanzânia, a mais de 1.137 km de distância. Ele havia sido colocado em um trio de missionários para essa transferência, o único trio na missão.
Semanas depois que o élder Woods foi transferido para servir com o élder Clements, o presidente Samuel Eghan, presidente da missão, explicou em uma conferência de zona que não sabia por que havia originalmente colocado o élder Woods em um trio, mas havia um propósito por trás de sua decisão. Presidente Eghan transferiu o élder Woods para se tornar companheiro do élder Clements em 29 de abril.
“Nós nos conectamos imediatamente”, disse o élder Clements. “Eu simplesmente senti que éramos quase irmãos, e começamos a trabalhar. Foi muito divertido.”
Élder Woods e élder Clements descobriram sua conexão durante seu segundo dia juntos. Élder Woods perguntou ao companheiro se seu pai havia servido missão; o élder Clements explicou que seu pai havia servido na Missão Washington D.C. Norte quase 30 anos atrás.
“Uau, isso é uma loucura”, disse Vincent Woods. “Meu pai serviu em D.C.” Os missionários perguntaram a seus pais para ver se eles se conheciam.
Matt Woods respondeu rapidamente ao filho, dizendo que ele havia servido com “um élder Clements de Rexburg, Idaho”, durante sua missão. Eles nunca foram companheiros, mas moravam no mesmo apartamento e ocasionalmente trabalhavam juntos. Ele então perguntou o nome do pai de Carter Clements.
Matt Woods disse que ficou “perplexo” ao perceber que seu filho estava servindo com o filho de alguém que serviu com ele, do outro lado do mundo, há mais de 29 anos.
“Foi mais uma terna misericórdia em uma série interminável de misericórdias em minha vida”, disse Matt Woods. “A Terra do Pai Celestial é pequena. Estamos todos conectados. E de vez em quando, Ele nos permite reconhecer o quanto Ele está ciente de nós. As probabilidades de nossos filhos terem esta experiência três décadas depois, no outro lado do mundo, desafiam toda a coincidência.”
Depois de saber da conexão dos filhos, Matt Woods teve uma ideia. Ele lhes enviou uma foto sua com Reid Clements. Na foto, Reid Clements estava ao lado de Matt Woods enquanto eles batizavam alguém que haviam ensinado durante sua missão no final de 1995.
“Sabíamos naquele instante que tínhamos que fazer o nosso melhor para recriar a foto”, disse Vincent Woods.
Os dois missionários trabalharam arduamente em sua área, ensinando o povo da Tanzânia e fortalecendo o ramo em que serviam. Quando a missão de Carter Clements chegava ao fim, eles conheceram William, um homem interessado em aprender mais sobre o evangelho restaurado de Jesus Cristo. Depois de se reunir com os missionários, William decidiu ser batizado.
Em 21 de julho, William foi batizado. Carter Clements e Vincent Woods celebraram a decisão de William com uma foto, recriada para parecer com a foto que seus pais haviam tirado quase três décadas antes.
“Embora tenha sido legal para eles recriarem a imagem”, disse Reid Clements, “o que é realmente especial é sua motivação [e] o amor que eles têm por William, pelo povo da Tanzânia e pelo Senhor.”
“Deus tem um plano”, disse Carter Clements. “Ele se preocupa conosco e nos conecta por certos motivos, e nem sempre sabemos desses motivos, mas sei que fomos feitos para estarmos juntos.”
