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Scott Taylor: Testemunho do ministério dos líderes da Igreja, um por um

Além das grandes reuniões, líderes procuram ambientes com pequenos grupos e interações individuais quando as circunstâncias permitem

Além de conferências transmitidas ao vivo, devocionais e outras oportunidades de mensagens que atravessam fronteiras internacionais, os líderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias viajam pelo mundo para se aproximar e ensinar o maior número possível de pessoas.

Conforme as autoridades e líderes gerais realizam estes ministérios, treinamentos e visitas globais, eles se esforçam para estarem presentes para o maior número possível de santos. Isso é realizado regularmente, por meio de reuniões grandes e de alto nível, variando entre dezenas de milhares de pessoas em estádios, arenas e centros comunitários, até centenas em centros de estaca e nas maiores capelas disponíveis.

No entanto, devido às minhas responsabilidades como repórter do Church News e do Deseret News, bem como minha experiência no serviço eclesiástico como presidente de estaca e presidente de missão, posso testemunhar que os líderes da Igreja procuram ter o máximo possível de reuniões com pequenos grupos e interações individuais, quando as circunstâncias e ambientes permitem.

Por exemplo, às vezes um Apóstolo permanece muito tempo depois de uma reunião ou encontro, para cumprimentar cada pessoa presente. Em outras ocasiões, por meio de perguntas e inspiração, os líderes encontram aqueles que podem se beneficiar de atenção individual, e então aconselham, consolam, parabenizam, corrigem ou incentivam, conforme necessário.

Vi líderes entrarem em casas para oferecerem bênçãos, se sentarem frente a frente em aconselhamento ou chamarem alguém após uma reunião para uma conversa pessoal. Algumas vezes, perguntei se a situação era algo que eu poderia incluir em minhas reportagens, mas quase sempre sou dispensado, aprendendo rapidamente que estes são momentos privados e pessoais entre líder e indivíduo. Em vez disso, simplesmente observo com admiração.

Quando Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensina sobre o Salvador ressuscitado aparecendo aos nefitas e lamanitas reunidos na terra de Abundância (3 Néfi 11), ele enfatiza como Cristo permitiu que cada pessoa presente viesse, uma por uma, para ver, tocar e sentir as marcas dos cravos em Suas mãos e pés, e a ferida em Seu lado, permitindo que cada um obtivesse um testemunho pessoal de Sua Ressurreição e divindade.

Tenho sido testemunha, não só de líderes contemporâneos que se aproximaram de indivíduos, mas minha família e eu também fomos beneficiários.

Durante o ministério de Presidente Russell M. Nelson no Canadá em agosto de 2018, fiz a cobertura de seu devocional com os santos no auditório do Palais des congrés de Montreal, e recebi instruções para seguir o grupo oficial após saírem do palco em direção à plataforma de carga, para ser transportado para uma entrevista com ele em seu hotel em Montreal.

Ali no cais, Presidente Nelson estava ao pé de uma pequena escada que levava aos carros que os aguardavam, estendendo sua mão em auxílio e oferecendo palavras de gratidão a cada membro do grupo enquanto eles desciam.

Quando o então Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, me desobrigou como presidente de estaca em 2008, ele dedicou tempo antes da sessão geral da conferência da estaca para conversar com minha esposa e filhos, e expressar gratidão por seus sacrifícios.

Quando esteve em Jerusalém há dois anos, Élder Dieter F. Uchtdorf, do Quórum dos Doze Apóstolos, escreveu mensagens de incentivo dentro de exemplares do livreto “Para o Vigor da Juventude” para alguns jovens.

Quando minha esposa e eu éramos líderes relativamente novos da Missão Arizona Phoenix, nos reunimos com Élder Ronald A. Rasband, do Quórum dos Doze Apóstolos, e sua esposa, a irmã Melanie Rasband, e outros líderes de missão, durante um seminário de liderança de missão. Ele soube que nosso filho de 16 anos estava passando por dificuldades e se sentindo distante, longe dos amigos de sua cidade natal, começando em uma nova escola de ensino médio e lidando com pais ocupados com a missão.

Os Rasbands foram empáticos, pois tinham uma filha que passou por experiências semelhantes quando presidiram a Missão Nova York Nova York Norte. Élder Rasband pediu que nosso filho se juntasse aos líderes da missão para a atividade e jantar da noite.

Ali, Élder Rasband passou um tempo conversando com nosso filho, o incentivando, felicitando e ouvindo.

Nossa família tem valorizado e comentado sobre estes momentos um a um, ao longo dos anos, em gratidão aos líderes e seus exemplos.

E continuarei a observar com admiração como as autoridades gerais e oficiais gerais se reúnem com os santos e ministram um por um, quando a oportunidade permite. E aplicarei o que aprendi buscando momentos individuais em meu serviço, ministração e interações com outras pessoas.

— Scott Taylor é o editor-chefe das Notícias da Igreja.

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