O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Doutrina e Convênios 29, que inclui profecias sobre a Segunda Vinda de Jesus Cristo.
A seguir estão algumas citações de líderes do passado e atuais da Igreja, sobre esta seção de Doutrina e Convênios.
Um novo céu e uma nova Terra
“O Senhor retornará à Terra que foi por Ele santificada durante a missão que Ele cumpriu lá na mortalidade. Em triunfo, Ele retornará para Jerusalém. …
“A Terra retornará a seu estado paradisíaco e será renovada. Haverá um novo céu e uma nova Terra (ver Apocalipse 21:1; Éter 13:9; Doutrina e Convênios 29:23–24).
“É nossa obrigação — nosso privilégio — ajudar a preparar o mundo para esse dia.”
— Presidente Russell M. Nelson no artigo da publicação semanal para jovens adultos de abril de 2020, “O futuro da Igreja: Preparando o mundo para a Segunda Vinda do Salvador”
O papel da oposição
“A fim de sermos testados, precisamos do arbítrio para escolher entre opções. Para oferecer alternativas sobre as quais exercemos nosso arbítrio, precisamos ter oposição.
“O restante do plano também é essencial. Quando fazemos más escolhas — como inevitavelmente faremos —, ficamos sujos pelo pecado e precisamos ser limpos para seguir em direção a nosso destino eterno. O plano do Pai proporciona o meio para fazer isso, o meio para satisfazer as eternas demandas da justiça: um Salvador paga o preço para nos redimir de nossos pecados. Esse Salvador é o Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, o Pai Eterno, cujo sacrifício expiatório, cujo sofrimento, paga o preço por nossos pecados se nos arrependermos deles. …
“Nas revelações modernas, o Senhor declara: ‘É necessário que o diabo tente os filhos dos homens, ou eles não poderiam ser seus próprios árbitros’ (Doutrina e Convênios 29:39). …
“O propósito de Satanás era obter para si mesmo a honra e o poder do Pai... ‘por ter Satanás se rebelado contra mim …, fiz com que ele fosse expulso’ (Moisés 4:3) com todos os espíritos que tinham exercido seu arbítrio para segui-lo (ver Judas 1:6; Apocalipse 12:8–9; Doutrina e Convênios 29:36–37). Expulsos para a mortalidade como espíritos sem corpo, Satanás e seus seguidores tentam e procuram enganar e seduzir os filhos de Deus. Foi assim que o maligno, que se opôs e procurou destruir o plano do Pai, na verdade o facilitou, pois é a oposição que possibilita a escolha, e é a oportunidade de fazer as escolhas certas que leva ao crescimento, o qual é o propósito do plano do Pai.”
— Presidente Dallin H. Oaks, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2016, “Oposição em todas as coisas”
Amargo e doce

“O mundo carece de fé, visão e ‘perspectiva eterna’ oferecida pelo evangelho restaurado de Jesus Cristo.
“Essa perspectiva nos ajuda a entender nossa vida mortal e suas muitas provações. Enfrentamos medo, traição, tentação, pecado, perdas e solidão. Doenças, desastres, depressão e morte destroem nossos sonhos. Às vezes, nossos fardos parecem maiores do que conseguimos suportar. …
“Nós enfrentamos o amargo para que possamos saborear o doce (ver Doutrina e Convênios 29:39).”
— Élder Ronald A. Rasband, do Quórum dos Doze Apóstolos, no artigo da Liahona de setembro de 2022, “Esperança e consolo em Cristo”
“Durante os últimos anos, às vezes tenho sido requisitado pelas Autoridades Gerais para reunir-me com membros arrependidos e entrevistá-los para a restauração das bênçãos do templo. É sempre comovente restaurar as bênçãos dessas pessoas maravilhosas que se arrependeram. A alguns deles, fiz a seguinte pergunta: ‘O que aconteceu em sua vida que o fez perder temporariamente a condição de membro da Igreja?’ Com olhos lacrimejantes, responderam: ‘Não obedeci aos princípios básicos do evangelho: oração; frequência e serviço na Igreja; e estudo do evangelho. Então, cedi a tentações e perdi a orientação do Espírito Santo’. É uma experiência edificante conversar com essas almas arrependidas e sentir com elas o milagre do perdão e a alegria da reconciliação com os santos e com o Espírito Santo.
“A tentação é uma parte necessária de nossa experiência terrena. Por meio do Profeta Joseph Smith, o Senhor explica por que somos tentados: ‘E é necessário que o diabo tente os filhos dos homens, ou eles não poderiam ser seus próprios árbitros; porque, se nunca tivessem o amargo, não poderiam conhecer o doce’ (Doutrina e Convênios 29:39).”
— O falecido Élder Rulon G. Craven, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 1996, “Tentação”
“Os desafios são verdadeiras oportunidades de se obter bênçãos, quando os sobrepujamos, pela fé, discernindo o que o Espírito e o Salvador desejam nos ensinar.
“Muitos se queixam ou murmuram quando têm que passar por provações, enfermidades, acidentes, desemprego ou morte. Eles dizem: ‘Por que eu? Isto não é justo’, ou ficam tão deprimidos que sofrem quedas das quais dificilmente se recuperam..
“Doutrina e Convênios 29:39: nos ensina outro motivo de provações: ‘E é necessário que o diabo tente os filhos dos homens, ou eles não poderiam ser seus próprios árbitros; porque, se nunca tivessem o amargo, não poderiam conhecer o doce’”.
— O falecido Élder Horacio A. Tenorio, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 1990, “Ensinamentos de um Pai amoroso”

“As revelações modernas nos dizem: ‘E é necessário que o diabo tente os filhos dos homens, ou eles não poderiam ser seus próprios árbitros; porque, se nunca tivessem o amargo, não poderiam conhecer o doce’ (Doutrina e Convênios 29:39).
“Assim é conosco hoje, também precisamos ter o amargo para conhecermos o doce. Às vezes, alguns de nós pensamos que temos o amargo e não o suficiente do doce. Isso é normal. Todos nós temos nossas provações da vida para nos fortalecer. Cada um pensa que tem as provações mais difíceis ou mais severas. Pode ser que elas sejam as mais difíceis apenas porque são as mais difíceis ou mais desafiadoras para você. O diamante é aprimorado e se torna mais valioso com o polimento. O aço se torna mais duro e mais valioso por meio do processo de têmpera. Assim também a oposição constrói o caráter do homem.”
— O falecido Élder Eldred G. Smith, na época patriarca da Igreja, conferência geral de outubro de 1973, “Oposição para nos fortalecer” [em inglês]
Mordomia da Terra
“Como a Terra e tudo que nela existe são ‘obra de [Suas] mãos’ (Doutrina e Convênios 29:25), tudo pertence a Ele. Como habitantes temporários desta Terra, somos mordomos — não proprietários. Como tal, somos responsáveis perante Deus — o dono — pelo que fazemos com Sua criação.”
— Élder Marcus B. Nash, Setenta Autoridade Geral, no artigo da Liahona de março de 2021, “Como nos tornar melhores mordomos da Terra que Deus criou para nós”
Reunir os eleitos
“É nossa responsabilidade como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias reunir a descendência de Abraão e trazê-la a Cristo. Deve ser fácil encontrá-la, pois é numerosa como a areia da praia. Isso quer dizer que estão à nossa volta. Estamos procurando? Estamos perguntando? Será que nossos bons amigos ou as pessoas com quem trabalhamos e que não são membros da Igreja são a descendência de Abraão? Será que nos estamos empenhando para descobrir se os encontraremos? O Salvador aconselhou: ‘E vós sois chamados para efetuardes a reunião de meus eleitos; pois os meus eleitos ouvem a minha voz e não endurecem o coração’ (Doutrina e Convênios 29:7). Será que estamos obedecendo a esse conselho do Salvador e falando a respeito da Igreja? Será que estamos dando ouvidos aos sussurros do Espírito? A descendência de Abraão ouve Sua voz e não endurece o coração. Será que os estamos convidando a virem a Cristo? Será que estamos permitindo que escutem Sua voz?”
— O falecido Élder E. Ray Bateman, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 1998, “Pérolas de areia”
“Resumindo, a voz do Senhor pode ser recebida ao ouvirmos Seus servos, estudarmos as escrituras e estarmos receptivos à inspiração do Espírito Santo. E aqueles que não apenas ouvem, mas também obedecem à voz do Senhor, Ele chama de ‘meus eleitos’, ‘… pois os meus eleitos ouvem a minha voz e não endurecem o coração’ (Doutrina e Convênios 29:7).”
— Élder Francisco J. Viñas, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 1996, “Ouvir a voz do Senhor”
‘Todas as coisas são espirituais para mim’

“A organização que o Senhor estabeleceu para as mulheres existe para levar consolo às pessoas que precisam de nós. Um trabalho dessa magnitude exige nossa compreensão de que ‘para Deus, todas as coisas são espirituais’ (ver Doutrina e Convênios 29:34). Nós, mulheres da Igreja, possuímos um conhecimento que falta a muitos outros, por isso temos sempre em mente que nosso trabalho não é dedicado a trivialidades nem diversões. Somos todas abençoadas com as verdades que cantamos no hino ‘Sou um Filho de Deus’ (”Hinos”, nº 193), mas precisamos ter no coração a lembrança de que nossas experiências aqui exigem que sejamos adultas de Deus. … Não estamos procurando perder o frescor das crianças com sua sede de aprender; estamos procurando adquirir firmeza e coragem para agir de acordo com convicções arduamente conquistadas.”
— A falecida irmã Aileen H. Clyde, na época segunda conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de outubro de 1996, “Confirmadas na fé”
“Todos os mandamentos de Deus, incluindo a Palavra de Sabedoria, são espirituais. (ver Doutrina e Convênios 29:34–35) Precisamos nutrir-nos espiritualmente, até mesmo mais do que fisicamente. Estaremos dando valor adequado ao nosso bem-estar espiritual?”
— O falecido Élder Joseph B. Wirthlin, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 1990, “O caminho estreito e apertado”
“Quando falamos de preparação, frequentemente nossos pensamentos se voltam primeiro às coisas físicas e temporais: mantimento, roupa, abrigo. Embora tal preparação seja importante e necessária, ela não abrange tudo.
“Existe um equilíbrio decisivo entre os aspectos temporais e espirituais deste princípio. Diz o Senhor: ‘Todas as coisas são espirituais para mim e em tempo algum vos dei uma lei que fosse terrena’ (Doutrina e Convênios 29:34).”
— A falecida irmã Barbara W. Winder, na época presidente geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de outubro de 1988, “Tornar-se um povo preparado”
‘Estou no meio de vós’
“Fazemos parte de um todo. Precisamos umas das outras para que nossa irmandade seja completa. Ào estender as mãos para segurar as de nossas irmãs, chegamos a todos os continentes, pois pertencemos a todas as nações. Estamos unidas quando procuramos entender o que o Senhor tem a dizer-nos, e o que ele fará de nós. Falamos diferentes idiomas, no entanto pertencemos a uma família que ainda pode ser de um só coração. Trabalhamos, divertimo-nos, damos à luz, alimentamos, sonhamos, choramos, oramos, rimos, algumas vezes até mesmo batemos palmas de alegria, e vemos que a mortalidade nos ensina a necessidade que temos de nosso Salvador, Jesus Cristo.
“O Senhor nos disse: ‘Alegrai-vos, porque estou no meio de vós’ (Doutrina e Convênios 29:5). Ele está conosco, e seu Espírito nos une quando damos os braços em nossa irmandade do evangelho.”
— Irmã Elaine L. Jack, na época presidente geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de abril de 1992, “‘A caridade nunca falha’”
A importância dos pais

“Quando o Senhor declarou que ‘a Satanás não é dado poder para tentar criancinhas até que comecem a se tornar responsáveis’, revelou que esse período de infância e irresponsabilidade é concedido às crianças ‘para que grandes coisas sejam requeridas das mãos de seus pais’ (ver Doutrina e Convênios 29:47–48).
“‘Para que grandes coisas sejam requeridas das mãos de seus pais’! Quanta confiança o Senhor deposita nos pais, e que enorme responsabilidade lhes deu! Grandes coisas são requeridas hoje dos pais.”
— O falecido Presidente Ezra Taft Benson, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 1981, “As grandes coisas requeridas de seus pais”