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Artistas compartilham como suas obras refletem mães, avós e figuras maternas de suas vidas

O amor das mães está bem representado entre as 150 obras do 13º Concurso Internacional de Arte da Igreja

Paige Crosland Anderson encontrou inspiração para suas obras de arte nos padrões de colchas de retalhos [quilts] usados por sua avó.

Ela começou a usar esses padrões em sua arte antes de se tornar mãe. Ao abraçar seu papel de mãe, Anderson disse que acredita que os padrões em suas pinturas, em meio à monotonia da maternidade, são catárticos e úteis.

“Espero ser uma mãe melhor”, disse ela enquanto refletia sobre seu próprio crescimento. “O que descobri é que o cotidiano, o monótono e a parte difícil da maternidade não muda.”

Anderson disse que, no início de sua vida de mãe, acreditava que, quando seus filhos atingissem certos marcos, como conseguir afivelar o próprio cinto de segurança, ela sentiria alívio e realização. E, embora esse dia tenha chegado e passado, ela disse que agora entende que sempre há outro desafio ou oportunidade de crescimento a caminho, independente do que se esteja passando hoje.

“Afinal, você simplesmente precisa continuar fazendo o que deve fazer”, disse ela. “Tento ser constante. Continuo praticando a paciência. Continuo praticando a disponibilidade para com meus filhos.”

E não importa se essa paciência é testada pela quantidade de vezes que uma mãe pede para seus filhos pentearem ou escovarem os cabelos ou pela quantidade de vezes que ela tem que responder exatamente a mesma pergunta para uma criança curiosa: Anderson encontra beleza em tudo isso.

“É lindo. É lindo ver como isso acontece com nossos filhos.”

Lembrando de uma época em que seus filhos queriam saber exatamente quando ela poderia terminar de pintar naquele dia, ela se lembra de ter lhes dito que precisava terminar um certo número de triângulos em um padrão em que estava trabalhando. Ela disse que esses momentos eram fáceis para as crianças entenderem.

Mesmo sem compreenderem a medida do tempo, eles entendiam que a mãe pintaria aquele número de triângulos e pronto. Embora agora consiga pintar por períodos mais longos, ela diz que aquilo que aprendeu naqueles primeiros momentos permaneceu com ela como mãe.

“Use o tempo que você tem. Esforce-se sempre que puder”, disse ela, acrescentando: “Sinto que é isso que meus filhos precisam de mim, esta constância.”

Para Anderson, esta constância como artista e como mãe é reflexo de um de seus versículos favoritos das escrituras. Ela citou o versículo em meio a lágrimas, ao descrever um último padrão da colcha [de retalhos], chamado de “sulcos retos”, que ela incorporou à sua obra “Sacred Mending” [“Remendo sagrado”], em exposição no Museu de História da Igreja.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”, disse ela, citando Eclesiastes 9:10.

‘C’mon, Mom…’ [‘Vamos, mãe…’]

Quando Ryan Moffett descreveu sua escultura, intitulada “C’mon, Mom…” [“Vamos, mãe…”], ele falou sobre como uma mãe pode estar incrivelmente exausta no final de um dia difícil, e ainda encontrar amor em seu coração para dedicar a seu filho, que a puxa pela mão.

A escultura de Ryan Moffett intitulada "Vamos, Mãe..." mostra uma criança puxando sua mãe. A filha e a neta de Moffett foram suas modelos para a peça que faz parte da exposição da 13ª Competição Internacional de Arte da Igreja em exibição no Museu de História da Igreja até jan. 2026.
A escultura de Ryan Moffett intitulada "C’mon, Mom…" [Vamos, mãe…] mostra uma criança puxando sua mãe pela mão. A filha e a neta de Moffett foram suas modelos para a peça, que faz parte da Exposição da 13ª Competição Internacional de Arte da Igreja, em exibição no Museu de História da Igreja, até janeiro de 2026. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

Moffett usou sua filha e neta como modelos para sua peça, acrescentando sentimentos pessoais sobre como sua própria filha é como mãe.

“Nunca fui mãe”, disse ele. “Mas tive muitas mães maravilhosas na minha vida, então trabalhar nesta peça realmente me ajudou a entender as mulheres milagrosas da minha vida que foram mães.”

A pintura "I Lift You; You Lift Me" (Eu Te Elevo; Tu Me Elevas) de Claire Forste, à direita, mostra duas mulheres se revezando para carregar uma à outra. A pintura faz parte da exposição da 13ª Competição Internacional de Arte da Igreja no Museu de História da Igreja até janeiro de 2026.
A pintura "I Lift You; You Lift Me" [Eu a ergo; você me ergue] de Claire Forste, à direita, mostra duas mulheres se revezando para carregarem uma à outra. A pintura faz parte da Exposição da 13ª Competição Internacional de Arte da Igreja, no Museu de História da Igreja, até janeiro de 2026. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

A pintora Claire Forste sabe que as pessoas se revezam ao longo da vida, ajudando ou sendo ajudadas.

Sua obra, intitulada “I Lift You; You Lift Me” [Eu a ergo; você me ergue], na exposição deste ano, ilustra duas mulheres que se revezam carregando uma à outra. Forste já teve uma outra obra selecionada no evento de 2022. A obra daquele ano, chamada “Aarthi”, homenageia uma figura materna que Forste conheceu depois que se mudou para Nova York.

A pintura "Aarthi" de Claire Forste fez parte da exposição da 12ª Competição Internacional de Arte da Igreja no Museu de História da Igreja.
A pintura "Aarthi", de Claire Forste, fez parte da Exposição da 12ª Competição Internacional de Arte da Igreja, realizada no Museu de História da Igreja. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

“Ela tinha este entusiasmo genuíno... de que queremos você aqui, precisamos de você aqui. Precisamos aprender com você e com o que você tem a nos oferecer”, recordou Forste, pensando em sua primeira interação com Aarthi.

Pamela Salinas Bernal é de Valparaíso, Chile. Sua obra na nova exposição da Igreja é intitulada “The Parable of the Gardner: The Garden of the Lord” [A parábola do jardineiro: O jardim do Senhor].

Salinas Bernal disse que, ser selecionada para apresentar sua arte na competição, é uma chance de representar outras mães que trabalham arduamente para cuidarem de suas famílias e, ao mesmo tempo, criar arte para expressarem seus sentimentos e testemunho.

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