Naomi Osabutey tinha dificuldades para sustentar sua família de cinco filhos, em sua casa em Gana, até que ela passou pelo treinamento do The Hunger Project [em inglês]. Ela aprendeu a fazer pão, que agora é a sua principal fonte de renda.
Patience Nugba-Yiyiava é uma agricultora em Gana. Antes do treinamento, ela não via a importância do cultivo de hortaliças porque não via nenhum valor econômico em vendê-las. Agora ela pode dizer que é possível ganhar dinheiro na produção de hortaliças, depois de aprender a cultivá-las adequadamente.
The Hunger Project é uma organização sem fins lucrativos com a missão de acabar com a fome e a pobreza, por meio de estratégias pioneiras sustentáveis de nível básico e centradas nas mulheres. Eles acreditam que cada programa deve começar com as mulheres, mobilizar as comunidades e envolver o governo.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está ajudando a financiar esses esforços em Gana. Megan Nykyforchyn-Clark, diretora sênior de desenvolvimento de novos negócios do The Hunger Project, relatou ao Church News sobre a colaboração.
“Somos tão gratos pelo investimento [da Igreja], que incentiva os membros da comunidade, como Naomi e Patience, a se tornarem mais autossuficientes”, disse ela. “Valorizamos essa parceria e nossas abordagens compartilhadas que investem na dignidade e na capacidade de indivíduos e famílias, de cuidar de si mesmos e de sua família.”
A maioria dos pobres de Gana vive em áreas rurais sem água potável, e muitos são pequenos agricultores. As fazendas dependem de ferramentas ultrapassadas, e não têm acesso a melhores sementes ou fertilizantes.
Os alimentos em Gana são particularmente vulneráveis a choques de preços, que muitas vezes podem tornar os produtos básicos inacessíveis, de acordo com o site do The Hunger Project com informações sobre Gana [em inglês]. A pandemia de COVID-19 também piorou essas condições.
Em sua missão de acabar com a fome crônica, The Hunger Project desenvolveu e implementou uma abordagem chamada de Epicenter Strategy [Estratégia do Epicentro]. A estratégia reúne um aglomerado de aldeias para criar um centro de mobilização e ação comunitária, com um prédio físico para se reunir e comitês eleitos para ajudarem a implementarem os programas.
O processo permite que os moradores criem um caminho para seu próprio desenvolvimento e autoconfiança, com uma visão liderada pela comunidade para cada epicentro. O objetivo é eventualmente operar com lucro.
O projeto estabeleceu 45 desses epicentros em todo o país, atingindo 450 comunidades e uma população de cerca de 350.000 pessoas. Até o momento, 18 desses 45 epicentros alcançaram a autossuficiência.
Wilson Yao Deh é presidente do Tokome Epicenter [Epicentro de Tokome]. Por meio do projeto, ele aprendeu a utilizar os lotes de seu quintal para cultivar hortaliças. Ele utiliza os produtos para uso doméstico e para melhorar a saúde de sua família.
Sua história é um exemplo do que The Hunger Project, por meio do apoio da Igreja, espera realizar: ajudar homens, mulheres e crianças a levarem uma vida saudável e plena de autoconfiança e dignidade.