Após o tufão Mawar em Guam, a irmã Cindy Burtenshaw viu pessoas se ajudando generosamente enquanto trabalhavam juntas para limpar os destroços, após a tempestade com uma enorme quantidade de chuva na ilha do Pacífico ter destruído árvores, derrubado serviços públicos e, em algum lugares, arrancado o telhado de várias casas.
O tufão Mawar atingiu Guam na quarta-feira, dia 24 de maio, e nenhuma fatalidade foi imediatamente reportada, de acordo com as informações da imprensa. A tempestade era de categoria 4 quando atingiu a costa, e foi o tufão mais forte a atingir o território dos Estados Unidos desde 2022, de acordo com a Associated Press [em inglês].
A tempestade deixou moradores sem energia elétrica, incluindo internet, e água na maior parte da ilha do Pacífico, mas em várias partes os serviços já voltaram a funcionar, disse a síster Burtenshaw. Muitos dos que já têm energia elétrica e água estão compartilhando com os que não têm.
“As pessoas têm sido generosas,” disse a síster Burtenshaw. Ela e seu marido, élder Kim Burtenshaw, são um casal missionário de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de Monticello, Utah, e servem como missionários de comunicação em Guam.
Membros e missionários começaram a ajudar a limpar as árvores derrubadas e galhos, e a ajudar uns aos outros a limpar onde o vento soprou a chuva para dentro de suas casas.
“Foi tão forte que arrancou a casca das árvores,” ela disse sobre o vento.
A síster Burtenshaw calcula que eles tenham limpado, mais ou menos, 60 galões (cerca de 227,12 litros) de água no seu próprio apartamento. Muitas lojas ainda estão fechadas, e os Burtenshaws ouviram dizer que há longas filas nos postos de gasolina.
Mas mesmo com os desafios, eles viram muitas bençãos.
“Foi um milagre a tempestade não ser tão ruim quanto poderia ter sido,” ela disse. A Igreja em Guam tem mais de 2.500 membros em cinco congregações. O templo de Yigo Guam foi dedicado em 2 de maio de 2022.
O tufão Mawar ainda é uma tempestade ativa. Passou por Taiwan na terça-feira passada, dia 30 de maio, com ventos de até 155 km por hora, e rajadas de até 190 km por hora, formando altas ondas na costa leste da ilha, reportou o Associated Press [em inglês].
Nas Filipinas, autoridades alertaram que as fortes chuvas deveriam continuar no norte do país até pelo menos dia 1° de junho, e alertaram sobre inundações, possíveis deslizamento de terras e ventos fortes.
Na quinta-feira, 1° de junho, a tempestade tropical baixou para ventos a 108 km por hora, e seguiu para Okinawa, um arquipélago no sul do Japão, reportou o Associated Press [em inglês].