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Bispo Budge: Como cuidar da Terra é um dever sagrado

Bispo Budge discursou na Conferência Acadêmica Internacional sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, realizada na Universidade Utah Valley

Indivíduos, famílias e comunidades compartilham o dever sagrado de cuidar da Terra, disse o Bispo L. Todd Budge, segundo conselheiro no Bispado Presidente, na quarta-feira, 5 de outubro.

Falando durante a Primeira Conferência Acadêmica Internacional Anual sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Bispo Budge disse que “a reverência é o ponto de partida para a gestão ambiental.”

Essa reverência pode vir quando, “em momentos de silêncio, discernimos a santidade da Terra”, disse ele.

Seu discurso na conferência, realizada na Universidade Utah Valley em parceria com as Nações Unidas, descreveu “por que é importante cuidarmos uns dos outros cuidando da Terra.”

Ele falou da “experiência humilde e memorável” de representar a Igreja recentemente no anúncio de uma doação de US$ 32 milhões para o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas.

Bispo L. Todd Budge, segundo conselheiro no Bispado Presidente, discursa na conferência da ONU, realizada na Universidade Utah Valley, em 5 de outubro de 2022.
Bispo L. Todd Budge, segundo conselheiro no Bispado Presidente, discursa na conferência da ONU, realizada na Universidade Utah Valley, em 5 de outubro de 2022. | A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Salientando que cuidar da Terra não é um empreendimento novo para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Bispo Budge compartilhou uma citação do Profeta Joseph Smith de 1832, inscrita por Frederick Williams e citada nos Documentos de Joseph Smith.

Nesse manuscrito, Joseph disse que o sol, a Terra, a lua, as estrelas, os pássaros, os peixes e os “animais do campo”, todos “prestam testemunho e revelam um poder onipotente e onipresente.”

Bispo Budge então afirmou a “responsabilidade solene que temos em cuidar desta criação divina.”

Ele não apenas discutiu os esforços contínuos da Igreja para sermos mordomos responsáveis da Terra como Criação do Pai Celestial, mas também a doutrina que apoia estes esforços.

“Esta confiança não é uma questão do que temos o direito de fazer com a Terra, mas a responsabilidade de cuidar da Terra”, disse ele. “A Terra é um presente para se cuidar, não uma posse para se ter.”

Bispo Budge compartilhou uma citação da conferência geral de outubro de 2022, quando Bispo Gérald Caussé também falou sobre nossa mordomia terrena.

A Europa tem 130 estacas santos dos últimos dias. Dez anos atrás, havia 115.
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“Nossa responsabilidades sobre as criações de Deus também inclui, em seu auge, o dever sagrado de amar, respeitar e cuidar de todos os seres humanos com quem compartilhamos a Terra”, disse Bispo Caussé.

Oito anos atrás, Élder Marcus Nash, Setenta Autoridade Geral, também falou sobre a interseção entre domínio justo e a compaixão [em inglês] quando se trata de cuidar do planeta.

Citando as observações de Élder Nash, Bispo Budge abordou o consumo excessivo.

“O consumidor desenfreado e voraz não é consistente com o plano de felicidade de Deus, que exige humildade, gratidão e respeito mútuo”, disse Élder Nash.

Depois de ensinar os princípios do evangelho sobre como cuidar da Terra, Bispo Budge compartilhou algumas estatísticas para ilustrar os esforços da Igreja para conservar e proteger o planeta.

Como a Igreja atua como ‘mordomo’ da Terra

“Estamos muito honrados com este desafio e percebemos que não somos perfeitos, mas estamos tentando”, disse Bispo Budge sobre as iniciativas da Igreja.

A seguir estão alguns dos exemplos que ele forneceu.

  • A sede da Igreja em Salt Lake City reduziu o consumo de água em cerca de 113 milhões de litros desde 2018.
  • O consumo de energia elétrica na sede da Igreja foi reduzido em 17,8 gigawatts-hora no mesmo período.
  • O Centro de Impressão e Distribuição da Igreja reciclou 3.679 toneladas de papel, 303 toneladas de papelão, 175 toneladas de plástico e 208 litros de óleo usado.

Ele também falou sobre a revisão do uso da terra agrícola, paisagismo, transporte e práticas de construção.

O objetivo de todas essas mudanças é ajudar aqueles que habitarão o planeta no futuro, disse ele.

“As consequências de nossas ações, para melhor ou pior, se acumulam no futuro e às vezes são sentidas apenas em gerações posteriores”, disse Bispo Budge. “A responsabilidade requer pés e mãos trabalhando no presente com um olhar fixo no futuro.”

Esta responsabilidade ajuda as pessoas a se tornarem mais parecidas com o Pai Celestial, concluiu ele.

“Temos o poder dentro de nós para, não apenas manter, mas ser cocriadores com Deus em embelezar e reabastecer a Terra”, disse ele.

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