KENSINGTON, Maryland – O 47º Festival Anual das Luzes iluminou o céu noturno ao redor do Templo de Washington D.C., enquanto líderes religiosos, políticos e comunitários participaram da cerimônia de iluminação das luzes na terça-feira, 3 de dezembro.
Élder Neil L. Andersen, do Quórum dos Doze Apóstolos, ofereceu uma mensagem de Natal às centenas de pessoas que lotaram o Centro de Visitantes do Templo de Washington D.C.. Ele falou sobre o que significa ser um “provedor de luz” e quão importante é que as pessoas compartilhem luz umas com as outras.
Um dos líderes seniores de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Élder Andersen, destacou que as escrituras e os escritos sagrados para cristãos, muçulmanos, hindus e budistas ensinam sobre os significados simbólicos e literais da luz para superar o mal e representar a sabedoria.
“Está em nossa fé que cada um de nós é um filho ou filha de Deus. Esta luz que arde dentro de cada um de nós, vem de Deus e faz parte de nossa natureza divina”, disse Élder Andersen. “Ela representa bondade, gentileza, sabedoria, compartilhar o que temos com outras pessoas, elevar aqueles que estão sofrendo ou com dificuldades, ajudar a dissipar a ignorância e aumentar a compreensão, afugentar a escuridão e abrir as janelas da luz.”
Élder Andersen compartilhou uma história pessoal de uma véspera de Natal quando ele estava servindo como presidente da Missão França Bordeaux. Sua família e alguns missionários estavam viajando, quando sua van quebrou a horas de casa, depois do pôr do sol.
Talvez poeticamente por ser a véspera de Natal, foi o dono de uma pousada que ajudou os Andersens a saírem de uma situação desafiadora. Élder Andersen perguntou se havia lugar ali para eles passarem a noite.
“O Sr. [Francis] Darroze respondeu calmamente: ‘Sr. Andersen, sim, tenho quartos na pousada. Mas seus filhos não querem passar a véspera de Natal aqui. Crianças devem estar em casa na véspera de Natal.’”
Darroze emprestou sua van aos Andersens e possibilitou que eles voltassem para casa naquela noite, sem nenhuma expectativa de recompensa.
“Deus ouviu nossas orações e nos direcionou naquela véspera de Natal para um provedor de luz, o Sr. Francis Darroze.”
Élder Andersen incentivou os participantes a também encontrarem maneiras de servirem aos necessitados ao seu redor.
“Com seus atos oficiais de bondade e seus atos privados de gentileza, vocês também são provedores de luz”, disse ele.
Uma ‘Noite Feliz’ mongol
Batbayar Ulziidelger, embaixador da Mongólia nos Estados Unidos, discursou para os convidados no Festival das Luzes.

“Este evento … é um farol de esperança e união celebrado em todo o mundo. O Festival das Luzes é um símbolo poderoso do espírito duradouro de camaradagem que transcende fronteiras e nos une a todos”, disse ele.
Batbayar disse que a luz é mais do que um meio de sermos guiados por um caminho na escuridão.
“É também um símbolo de prosperidade e iluminação”, ele disse. “É um lembrete dos laços que nos unem, mesmo através de uma grande distância.”
O embaixador expressou sua gratidão à Igreja pelo que tem visto dos santos dos últimos dias na Mongólia.
“Gostaria também de expressar minha sincera gratidão [À] Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e seus membros, por seu compromisso inabalável em promoverem o sendo de comunidade e a compaixão.”
O Coro do Templo de Washington D.C. apresentou números musicais durante à noite, e cantou canções de Natal tradicionais com a plateia. Um momento musical especial aconteceu quando o coro cantou o primeiro verso de “Noite Feliz” em mongol, depois que Batbayar discursou.

A síster Javkhlan Chinzorigt, uma missionária que serve no Centro de Visitantes, é natural da Mongólia. Ela ajudou a ensinar as outras sísteres e o coro a cantar o hino de Natal.
“Servir no Centro de Visitantes é simplesmente incrível”, disse ela. “E entre todas essas pessoas incríveis, há um sentimento e um ambiente que são realmente incríveis.”
A síster Chinzorigt foi batizada com seu pai quando era criança. Seu irmão e sua mãe foram batizados um ano antes.
“É uma chance única na vida”, ela disse sobre essa experiência de Natal. E embora ela se sentisse grata por representar seu país e cultura com o embaixador, ela tinha esperanças maiores para aqueles que compareceram do que apenas aprenderem um pouco sobre a Mongólia.
“Espero que eles nunca se esqueçam desse grande evento em seus corações. [Espero] que eles levem consigo essa pequena luz e a compartilhem com outras pessoas”, disse ela.
O Festival das Luzes está aberto ao público até 1º de janeiro de 2025 e inclui mais de 500.000 luzes no terreno do templo. No centro de visitantes, mais de 150 presépios de quase 100 países estão em exposição. Concertos são realizados durante todo o mês de dezembro, e informações sobre eles podem ser encontradas em dctemplevisitorscenter.org [em inglês].