Uma forma pela qual os santos dos últimos dias de todo o Pacífico Sul se esforçaram para cumprir o tema da campanha #SejaALuzDoMundo deste ano, “Deixar sua luz brilhar”, foi montar luzes solares para comunidades remotas sem eletricidade.
Em parceria com a organização SolarBuddy, voluntários de 11 locais diferentes ajudaram a montar 11.000 lâmpadas solares do tipo JuniorBuddy, para fornecer iluminação interna para aqueles que enfrentam pobreza energética.
Paul Reid, gerente de serviços de bem-estar e autossuficiência da Área do Pacífico que ajudou a organizar a iniciativa de Natal, disse à Sala de Imprensa da Igreja no Pacífico [em inglês]: “Certa manhã, acordei com a ideia de ter milhares de jovens e jovens adultos da Igreja sendo ‘a luz do mundo’ no Natal, com um presente para milhares de crianças em todo o Pacífico, que muitas vezes não têm luz para ler ou estudar depois que o sol se põe.”
Grupos de santos dos últimos dias de todo o Pacífico, da Austrália Ocidental à Polinésia Francesa, se reuniram para ajudar a montar as luzes.
Presidente Emily Belle Freeman, presidente geral das Moças, e Élder Taniela Wakolo, Setenta Autoridade Geral e membro da presidência da Área Pacífico, participaram de uma Conferência Para o Vigor da Juventude [em inglês] em Fiji, onde observaram centenas de jovens montarem 1.000 luzes em um projeto de serviço, durante a conferência.
“Adoro que o símbolo de Jesus Cristo seja a luz”, observou a presidente Freeman aos participantes. “Quero prestar testemunho do poder da luz, da importância da luz em locais escuros. A luz não só nos ajuda a ver, mas Jesus também nos ajuda a ver melhor. Nos momentos mais sombrios de nossa vida, Ele trará luz e bondade.”
Élder Wakolo disse à Sala de Imprensa do Pacífico: “Somos inspirados por Jesus Cristo, a Luz do mundo, e Seu exemplo de levar luz àqueles que estão nas trevas. Esperamos que nossas pequenas dádivas de amor e luz, que se tornaram possíveis graças à organização de caridade australiana SolarBuddy, e por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, iluminem corações, lares e o futuro.”
De acordo com o site da SolarBuddy [em inglês], quase 10% da população mundial vive em situação de pobreza energética, o que significa que têm pouco ou nenhum acesso à eletricidade.
Sem iluminação segura e confiável, as crianças não podem estudar depois do anoitecer, o que se traduz em taxas de alfabetização mais baixas. As famílias sem acesso à eletricidade recorrem frequentemente ao uso de combustíveis, tais como o querosene ou o diesel, que podem causar doenças e morte, devido aos poluentes em recintos fechados. Segundo a Organização Mundial de Saúde, das 3,8 milhões de pessoas que morrem todos os anos de doenças causadas pela exposição a fontes tóxicas de luz, 32% são crianças menores de 5 anos.
O impacto do acesso à iluminação interna limpa e confiável, relata a SolarBuddy, significa:
- A criança que recebe a luz consegue estudar 78% mais tempo, melhorando seu desempenho educacional.
- A exposição reduzida a vapores tóxicos e perigosos têm potencial para aumentar a saúde geral de mulheres e crianças em até 60%.
- Uma redução de 80% do gasto médio semanal de uma família com querosene, melhorando a segurança financeira da família.
- A compensação de 1,41 toneladas de CO2 em 10 anos, o equivalente ao cultivo de 21,3 mudas de árvores no mesmo período.
Incluída com cada luz estava também uma nota para o futuro destinatário. Por exemplo, a voluntária australiana Yvette Barnes escreveu: “Esperamos que cada vez que use esta luz, você saiba que eu a fiz com amor.”
Quando Jiovilisi Seniceva ouviu falar do projeto humanitário da SolarBuddy, ele pensou nas pessoas das ilhas mais distantes de sua terra natal, Fiji. “Muitos não têm luz em suas casas e espero que este projeto possa ajudar”, disse ele à Sala de Imprensa do Pacífico.