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O que a Igreja fez para restaurar e reformar o Templo de Washington D.C. e por que isso importa

The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, is pictured on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Colorful flowers adorn the grounds of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
The sun shines on The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Father Ron Murphy, of the Superior Jesuit Community, left, smiles after after touring The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
An inscription reading "The House of the Lord" is pictured on The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Dr. Manjit Chowdhary, front left, and others tour The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple and a model of the temple are reflected in the windows of the visitors' center in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Elder Gerrit W. Gong, a member of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Quorum of the Twelve Apostles, right, talks with Anna Little and Audrey, Ginny and Lily Bastian after giving them a tour of the Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple is pictured in Kensington, Maryland, on Tuesday, April 19, 2022, as tours of the edifice continue. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
A ponte de passagem que leva ao Templo de Washington D.C., fotografada terça-feira, 19 de abril de 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland on Tuesday, April 19, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
The grounds of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints' Washington D.C. Temple are pictured in Kensington, Maryland, on Monday, April 18, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Rain falls as Latter-day Saint leaders conduct tours for members of the media at the Washington D.C. Temple in Kensington, Maryland, on Monday, April 18, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
A sala de reuniões do Templo de Washington D.C. em julho de 2021. Esta sala relembra os templos do século XIX. Nesta sala, os líderes seniores da Igreja se reúnem com a liderança local para discutirem assuntos da Igreja. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A sala das noivas do Templo de Washington D.C. apresenta um tapete com estampa de flores de cerejeira, arandelas de cristal e lustre nesta foto de julho de 2021. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A pia batismal do Templo de Washington D.C. é sustentada por bois, representando as 12 tribos de Israel, feitos de terrazzo fundido. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
As portas da sala celestial do renovado Templo de Washington D.C. apresentam fechaduras de latão gravadas com a imagem do templo. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Os temas da abóbada oval e de arcos ogivais culminam na Sala Celestial do Templo de Washington D.C. Entrar neste espaço sagrado simboliza o progresso final que se pode alcançar em direção aos céus. O recém-adicionado lustre de cristal de fabricação austrí Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
The Washington D.C.Temple in Kensington, Maryland on Sunday, April 17, 2022. Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News
Os vitrais do Templo de Washington D.C. que se estendem às torres leste e oeste foram reformados. Cada pedaço de vidro colorido foi removido, limpo e reinstalado manualmente, em molduras atualizadas e isoladas contra intempéries. O trabalho foi concluído Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A escada, iluminada por vitrais, se estende pelas torres leste e oeste do Templo de Washington D.C. Foto de julho de 2021. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
O batistério no Templo de Washington D.C. é fotografado em julho de 2021. Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

KENSINGTON, Maryland — Nos dias anteriores à visitação pública do Templo de Washington D.C. em abril, enquanto filmava uma visita exclusiva pelo edifício renovado com uma rede nacional norte-americana de televisão, Élder David A. Bednar fez uma descoberta interessante.

Não há sombras no Templo de Washington D.C.

“A iluminação do templo parece permear tudo”, disse Élder Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos.

Em outras palavras, Élder Bednar e uma equipe de notícias da CBS ficaram “impressionados com a luz”.

Os especialistas em mídia, trabalhando para produzir uma reportagem especial da manhã de Páscoa com Ed O’Keefe [em inglês], normalmente usariam vários dispositivos para equilibrar a iluminação da sala. Mas, no templo, esse equipamento não foi necessário, explicou Élder Bednar.

Os temas da abóbada oval e de arcos ogivais culminam na Sala Celestial do Templo de Washington D.C. Entrar neste espaço sagrado simboliza o progresso final que se pode alcançar em direção aos céus. O recém-adicionado lustre de cristal de fabricação austríaca é o foco central, com 12 lustres de apoio colocados em seus nichos individuais do arco ogival.
Os temas da abóbada oval e de arcos ogivais culminam na Sala Celestial do Templo de Washington D.C. Entrar neste espaço sagrado simboliza o progresso final que se pode alcançar em direção aos céus. O recém-adicionado lustre de cristal de fabricação austríaca é o foco central, com 12 lustres de apoio colocados em seus nichos individuais do arco ogival. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Dan Holt, gerente do projeto da Igreja para a reforma do Templo de Washington D.C., disse que a equipe ficou impressionada com a iluminação “homogênea e natural”.

“Quando você anda pelo prédio, você sente uma sensação de exatidão”, disse Holt. “Isso é bom. Você não sabe necessariamente o motivo, porque tudo funciona em conjunto para transmitir o sentimento de pertencimento. Não há nada que chame muito a atenção. Não há nada que prejudique o resto do design. Simplesmente se encaixa.”

É um design moderno de meados do século por excelência, acrescentou. “Tudo funciona, e simplesmente parece certo.”

Isso inclui a distribuição de luz, que “vem de todos os lados”, disse ele. “A luz de Cristo está sempre presente em nossa vida. E disponível para nós. E não esconde nada.”

O Templo de Washington D.C., de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e uma maquete refletem nas janelas de seu Centro de Visitantes em Kensington, Maryland, na terça-feira, 19 de abril de 2022.
O Templo de Washington D.C., de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e uma maquete refletem nas janelas de seu Centro de Visitantes em Kensington, Maryland, na terça-feira, 19 de abril de 2022. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

Élder Gerrit W. Gong, também do Quórum dos Doze Apóstolos, disse esperar que, as pessoas que tenham assistido ao especial da CBS, venham à visitação pública do templo, pois é a primeira vez que o público poderá visitar o templo desde sua dedicação em 1974. Então, nos próximos meses e anos, ao verem o edifício icônico no anel rodoviário da capital, eles podem “lembrar que este é um lugar que os conecta com Deus, os conecta uns com os outros, com seus próprios corações e com o melhor de si mesmos.”

Restauração

O templo, o 16º da Igreja a entrar em funcionamento e o primeiro construído no leste dos Estados Unidos, foi fechado em 2018 para atualizar os sistemas mecânicos e elétricos, renovar os acabamentos e móveis, e melhorar os jardins.

As equipes desconstruíram o templo até as vigas, e o colocaram de volta na forma como o templo foi projetado, “moderno de meados do século, só que mais moderno”, disse Holt. “Não há um espaço, dentro ou fora, que não tenha sido tocado.”

A sala de reuniões do Templo de Washington D.C. em julho de 2021. Esta sala relembra os templos do século XIX. Nesta sala, os líderes seniores da Igreja se reúnem com a liderança local para discutirem assuntos da Igreja.
A sala de reuniões do Templo de Washington D.C. em julho de 2021. Esta sala relembra os templos do século XIX. Nesta sala, os líderes seniores da Igreja se reúnem com a liderança local para discutirem assuntos da Igreja. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

O espaço mecânico, disse ele, está “pronto para mais 100 anos quanto à manutenção e conservação”. Além disso, luzes LED, caldeiras e resfriadores de alta eficiência e equipamentos tornam o templo significativamente mais eficiente, em termos de energia, do que antes da reforma.

Isso foi feito com grande deliberação.

Leia mais: Élder Bednar sobre o Templo de Washington D.C.: ‘Não se trata apenas deste edifício’

Tomemos, por exemplo, o vitral exterior, localizado nos lados leste e oeste do templo. Projetado pela Willet Hauser Architectural Glass de Winona, Minnesota, a moldura e a resina epóxi entre todo o vidro se desgastaram e se deterioraram com o tempo. Holt disse que, como parte do projeto, as equipes removeram os painéis e os enviaram para Minnesota, onde os artistas esfregaram as janelas com carvão. Cada pedaço de vidro foi limpo e devolvido exatamente ao design original, mantido no lugar por uma nova resina epóxi. “Cada peça está exatamente onde estava”, disse Holt. “Apenas foi restaurada, melhorada e aperfeiçoada.”

A escada, iluminada por vitrais, se estende pelas torres leste e oeste do Templo de Washington D.C. Foto de julho de 2021.
A escada, iluminada por vitrais, se estende pelas torres leste e oeste do Templo de Washington D.C. Foto de julho de 2021. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Embora menos visível, Holt disse que as partes mais impressionantes do edifício para ele são os “detalhes minimalistas da marcenaria”, assim como o drywall e o gesso. As linhas simples do edifício exigem o mais alto nível de habilidade e demandam tempo e inovação, explicou.

“Em muitos designs, você pode esconder erros em vários lugares”, disse ele, observando que o acabamento ou outros detalhes podem cobrir imperfeições. “Com um tipo de design moderno de meados do século, você não pode esconder nada. Você tem uma corrida de 60 metros de apenas uma linha reta de drywall, e é melhor que seja reto. Se não for, todos saberão.”

Estucadores e pedreiros que trabalharam no templo também trabalharam no edifício do Capitólio, na Casa Branca, no Instituto Smithsonian e em outros belos edifícios da região. “Tínhamos um grande grupo de pessoas que eram experientes e sabiam exatamente o que estavam fazendo”, disse Holt.

Os esforços de renovação do templo também impactaram o trabalho em seu terreno, onde as equipes substituíram ou transplantaram 260 árvores que foram colhidas nos estados vizinhos. Outras árvores foram transferidas para outros locais no terreno do templo. “Não perdemos uma única árvore”, disse Holt.

Um ponto de referência

A irmã Sharon Eubank, da presidência geral da Sociedade de Socorro e diretora dos Serviços de Caridade dos Santos dos Últimos Dias, morou e trabalhou em Washington D.C. no início dos anos 90. “Este é, claro, um marco que todo mundo conhece”, disse ela. “É simplesmente impressionante de se ver. É tão limpo e brilhante e bonito e a arquitetura é como um monumento em Washington D.C., e o artesanato dentro é tão lindo.”

Templo de Washington D.C. em Kensington, Maryland, no domingo, 17 de abril de 2022.
Templo de Washington D.C. em Kensington, Maryland, no domingo, 17 de abril de 2022. | Crédito: Jeffrey D. Allred, Deseret News

Mas o templo “não é sobre a arquitetura, não é sobre o artesanato. É sobre se conectar com Deus de todo o seu coração.”

A irmã Reyna I. Aburto, também da presidência geral da Sociedade de Socorro, disse se sente humilde ao ver os esforços de construção de templos da Igreja em todo o mundo. Membro do Conselho Executivo do Templo e História da Família da Igreja, a irmã Aburto disse que é lindo saber que mais e mais santos dos últimos dias, e mais e mais comunidades podem experimentar a bênção de um templo.

Ela disse que, no templo, os santos dos últimos dias ativos podem deixar o mundo para trás e se concentrarem, não nos detalhes arquitetônicos do templo, mas na sensação de paz encontrada dentro de suas paredes. “Podemos sentir paz neste mundo, mesmo que tenhamos problemas”, disse ela.

Troy Howard, membro de outra religião que visitou o templo durante as visitas VIP, também falou sobre a arquitetura do templo. O Centro de Visitantes e o templo são “muito limpos, muito puros, muito grandes”, disse ele. “Parece convidativo porque o espaço é muito aberto. Faz você se sentir como se pudesse simplesmente entrar e pertencer.”

O design da abóboda oval, exclusivo da rotunda do Templo de Washington D.C., apresenta madeira de lei africana e maple, e móveis modernos de meados do século. Foto de abril de 2022.
O design da abóboda oval, exclusivo da rotunda do Templo de Washington D.C., apresenta madeira de lei africana e maple, e móveis modernos de meados do século. Foto de abril de 2022. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Kisha Sogunro, diretora assistente de comunicações da Igreja na Área América do Norte Nordeste, disse que, enquanto caminhava pelo templo, ficou impressionada com a forma como a diversidade na arte reflete uma Igreja global. “Quando você vê a obra de arte, vê que, mesmo para mim, uma mulher afro-americana, estou representada no templo”, disse ela. “Sinto-me em casa. Parece acolhedor.”

Um local de encontro

Quando o Templo de Washington D.C. foi dedicado em 1974, atendia a todas as unidades da Igreja a leste do rio Mississippi. Élder Bednar e sua esposa, a irmã Susan Bednar, moravam em Indiana enquanto ele fazia pós-graduação na Universidade de Purdue, que ficava no distrito do templo. Eles moravam a cerca de nove horas, ou 966 km do templo, um ponto central santo dos últimos dias para todo o leste dos Estados Unidos.

“Além disso, Washington, D.C. é um centro mundial, com pessoas que vêm a negócios, e outras razões profissionais, de todo o mundo”, disse Élder Bednar. “Portanto, este tem sido historicamente um local de reunião notável para os santos dos últimos dias poderem adorar no templo. E ainda tem esse significado.”

A sala celestial do renovado Templo de Washington D.C. apresenta paredes adornadas com folhas de ouro, um lustre de cristal central apoiado por 12 lustres menores colocados em seus nichos individuais do arco ogival, e móveis de design moderno. Foto de julho de 2021.
A sala celestial do renovado Templo de Washington D.C. apresenta paredes adornadas com folhas de ouro, um lustre de cristal central apoiado por 12 lustres menores colocados em seus nichos individuais do arco ogival, e móveis de design moderno. Foto de julho de 2021. | Crédito: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Élder Bednar disse que, durante as visitas ao templo, uma parada importante é na sala celestial. “Convidamos especificamente as pessoas a não dizerem nada, e apenas entrarem e se sentarem. E podemos conversar depois de sairmos da sala celestial, mas não falamos na sala.”

O silêncio naquele ambiente lembra Élder Bednar do versículo do Salmo 46:10: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus.”

“Então, trazemos pessoas de todos os tipos de origens religiosas e profissionais, mas por alguns minutos, independentemente de quem sejam ou de onde vieram, elas se sentam na sala celestial em silêncio e então acho que são lembradas de que existe um Deus”, disse ele.

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