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A cura continua: Dois membros do ‘Black 14’ recebem recepção calorosa no jogo da BYU contra a Universidade de Wyoming

John Griffin e Mel Hamilton, do Black 14, dizem que a parceria com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para combater a insegurança alimentar continuará

Dois membros do grupo Black 14 participaram do ritual de iluminar o ‘Y’ na montanha acima do Estádio LaVell Edwards na noite de sábado, 24 de setembro, antes do jogo da BYU contra a Universidade de Wyoming, tornando-se dois dos “Iluminadores do ‘Y’” menos prováveis da história do futebol americano da BYU.

“É um milagre”, disse Tom Holmoe, diretor atlético da BYU. “Se as pessoas quiserem ver um milagre, presenciamos um esta noite.”

Mel Hamilton, John Griffin e uma dezena de jogadores de futebol americano negros da Universidade de Wyoming foram expulsos de seu time, que havia conquistado um lugar entre os 20 melhores no país na época, na véspera de um jogo contra a BYU em 1969. Eles foram banidos por perguntarem ao treinador se poderiam usar faixas pretas em seu braço durante o jogo, em protesto contra a proibição, agora suspensa, de afrodescendentes receberem o sacerdócio em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que patrocina a BYU.

Griffin e Hamilton passaram os últimos quatro dias conversando com o time de futebol, estudantes e administradores da BYU, culminando com a iluminação do ‘Y’ antes da vitória da BYU de 38 x 24 sobre a Universidade de Wyoming.

“O fato de estarmos neste estádio é surreal para mim e Mel”, disse Griffin. “Eu não me sentia tão bem há muito tempo. Isto está sendo acrescentado à cura que vem ocorrendo há muitos anos.”

Os membros do grupo Black 14 se reconciliaram com a Igreja em 2020, quando trabalharam em parceria para fornecerem milhares de dólares em mantimentos para bancos de alimentos, localizados em cada cidade natal daqueles jogadores.

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Mel Hamilton e John Griffin, membros do grupo Black 14 da Universidade de Wyoming em 1969, apertam o botão para iluminar o ‘Y’ na montanha, antes da partida entre a BYU e a Universidade de Wyoming no Estádio LaVell Edwards em Provo no sábado, 24 de setembro de 2022.
Mel Hamilton e John Griffin, membros do grupo Black 14 da Universidade de Wyoming em 1969, apertam o botão para iluminar o ‘Y’ na montanha, antes da partida entre a BYU e a Universidade de Wyoming no Estádio LaVell Edwards em Provo no sábado, 24 de setembro de 2022. | Scott G Winterton, Deseret News

Ser banido de seu time foi incrivelmente doloroso para cada um dos 14 jogadores. Griffin guardou raiva por uma década. Hamilton parou de assistir ao esporte que amava e participou de protestos no Instituto da Igreja, próximo ao campus da Universidade de Wyoming.

“Isso foi há 53 anos”, disse Griffin. “Agora, é totalmente diferente. Queremos trabalhar juntos para ajudar a humanidade. Somos irmãos e irmãs. Somos amigos. O coordenador de alimentação SUD do Colorado e eu somos bons amigos. Ele tem me ajudado na luta contra a insegurança alimentar.”

Griffin disse que recebeu grandes abraços no campo de Craig Bohl, técnico do time da Universidade de Wyoming, e de Kalani Sitake, técnico do time da BYU, na noite de sábado. Eles também receberam aplausos de 60.042 torcedores.

Embora Élder S. Gifford Nielsen, Setenta Autoridade Geral, e ex-jogador do time de futebol americano da BYU e da NFL e que foi o intermediário entre a Igreja e o Black 14, esteja designado à África no momento, Griffin disse que passou os últimos três dias trabalhando com Élder Randall K. Bennett, Setenta Autoridade Geral, em uma estratégia para o Black 14 participar de outras atividades com a Igreja.

Élder Nielsen e Élder Bennett assistiram ao jogo, e Élder Nielsen empurrou Hamilton em sua cadeira de rodas até o campo antes da cerimônia.

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