O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Mosias 18-24, que inclui o batismo de Alma nas águas de Mórmon e a libertação de dois grupos do cativeiro.
A seguir estão algumas citações de líderes da Igreja do passado e atuais sobre esses capítulos.
Mosias 18
“Não conseguimos encontrar falhas na Igreja. Pelo contrário, gostamos muito de tudo o que vimos. No entanto, ainda não conseguíamos decidir ser batizados porque queríamos conhecer tudo antes de fazê-lo.
“Mas, mesmo em nossa indecisão, o Senhor estava pacientemente nos preparando, Ele estava nos moldando e nos ajudando a descobrir que precisávamos aprender a discernir a verdade por meio de nossa mente racional, mas também por meio da voz mansa e delicada do Espírito, que fala principalmente ao nosso coração.
“Essa voz e o sentimento resultante vieram certa noite, depois de dez meses de aprendizado do evangelho, quando lemos em Mosias 18: ‘Sendo que desejais … carregar os fardos uns dos outros … e consolar os que necessitam de consolo, … se for esse o desejo de vosso coração, o que vos impede de serdes batizados em nome do Senhor?’ (Mosias 18:8-10).
“Essa passagem do Livro de Mórmon tocou nosso coração e nossa alma, e nós, de repente, sentimos e soubemos que realmente não havia motivo para não sermos batizados. Percebemos que os desejos mencionados nesses versículos eram também os desejos de nosso coração e que aquelas coisas eram coisas que realmente importavam. Eles eram mais importantes do que entender tudo, porque já sabíamos o suficiente. Sempre confiamos na orientação de um amoroso Pai Celestial e que Ele continuaria a nos guiar.
“Então, naquele mesmo dia, marcamos uma data para nosso batismo, e logo fomos batizados, finalmente!”
— Élder Mathias Held, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 2019, “Procurar conhecimento pelo Espírito”
“Seu poder de fazer o bem como um grupo de filhas de Deus vai depender, em grande parte, da união e do amor que existem entre vocês. Este é outro dom de paz que vem por meio do Espírito Santo.
“Alma compreendeu isto. É por esse motivo que ele suplicou aos de seu povo ‘que não contendessem entre si, mas que olhassem para a frente com um único fito, tendo uma fé e um batismo, tendo os corações entrelaçados em unidade e amor uns para com os outros’ (Mosias 18:21).
“Precisamos de unidade a fim de termos o Espírito em nossa classe e em nossa família. No entanto, vocês sabem por experiência própria, assim como eu sei, que essa unidade de amor é difícil de ser mantida. É necessário ter o Espírito Santo como nosso companheiro para abrir nossos olhos e abrandar nossos sentimentos.”
— Presidente Henry B. Eyring, conselheiro na Primeira Presidência, conferência geral de abril de 2017, “‘Deixo-vos a minha paz’”
Mosias 21
“Quando o povo de Lími se fartou dos maus-tratos impostos pelos lamanitas, convenceram o rei a guerrearem contra eles em uma batalha. Por três vezes o povo de Lími foi derrotado. Pesados fardos lhes foram impostos. Por fim, eles se humilharam e clamaram vigorosamente ao Senhor, pedindo que os libertasse (ver Mosias 21:1–14). No versículo 15 do capítulo 21 lemos a resposta do Senhor: ‘E o Senhor mostrava-se vagaroso em ouvir-lhes as lamentações, por causa de suas iniquidades; não obstante, o Senhor ouviu-lhes os lamentos e começou a abrandar o coração dos lamanitas, de modo que principiaram a aliviar-lhes a carga; contudo o Senhor não julgou oportuno livrá-los do cativeiro.’
“Logo em seguida, chegou Amon com um pequeno grupo de homens de Zaraenla, e com a ajuda de Gideão, um dos líderes do povo de Lími, elaboraram um plano que foi bem-sucedido e fugiram dos maus-tratos impostos pelos lamanitas. …
“Estas escrituras nos ensinam sobre o poder de libertação que o Senhor possui.
“As profecias que predizem a vida e a missão de Jesus Cristo prometem-nos a libertação que Ele proverá. Sua Expiação e Ressurreição proporcionam a todos nós um escape da morte física e, se nos arrependermos, um escape da morte espiritual, trazendo consigo as bênçãos da vida eterna.”
— Élder L. Tom Perry, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2012, “O poder da libertação”
Mosias 23
“Usem a adversidade a seu favor. Os desafios nos ajudam a descobrir e a nos preparar para o trabalho que o Pai Celestial tem para nós. Alma explicou: ‘Depois de muitas tribulações, o Senhor … fez de mim um instrumento nas suas mãos’ (Mosias 23:10). Assim como o Salvador, cujo sacrifício expiatório Lhe permite nos socorrer, podemos usar o conhecimento adquirido com as dificuldades para edificar, fortalecer e abençoar os outros.”
— Élder John C. Pingree Jr., Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2017, “‘Tenho uma obra para ti’
”A adversidade é parte do plano do evangelho. Um dos objetivos desta vida é sermos provados. Poucas pessoas sofreram mais injustiças do que o povo de Alma. Eles fugiram do iníquo rei Noé e acabaram se tornando escravos dos lamanitas! Por meio desses desafios, o Senhor ensinou a eles que Ele castiga Seu povo e ‘prova sua paciência e sua fé’ (Mosias 23:21).”
— Élder Stanley G. Ellis, Setenta Autoridade Geral emérito, conferência geral de outubro de 2017, “Confiamos Nele? As dificuldades são para o nosso bem”
“Na terra de Helã, o povo de Alma estava atemorizado devido ao exército lamanita que se aproximava.
“’Alma, porém, adiantou-se e exortou-os a não temerem, mas a lembrarem-se do Senhor seu Deus e ele libertá-los-ia.
“’Portanto reprimiram os seus temores’ (Mosias 23:27–28).
“Observem que Alma não reprimiu os temores do povo. Antes, Alma aconselhou os crentes a se lembrarem do Senhor e do livramento que apenas Ele poderia conceder. E a cuidadosa proteção proporcionada pelo conhecimento do Salvador permitiu que as pessoas reprimissem seus temores.
“O conhecimento correto do Senhor e a fé adequada Nele capacitam-nos a reprimir nossos temores porque Jesus Cristo é a única fonte de paz duradoura.”
— Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2015, “Portanto reprimiram os seus temores”
“Quando um grupo de povos escravizados do Livro de Mórmon clamou a Deus por libertação, eles usaram o clamor de Israel durante seu cativeiro. Dois desses casos ocorreram na colônia que deixou Zaraenla sob a liderança de Zênife, a fim de recuperarem a terra original dos nefitas — um esforço finalmente abandonado por causa da opressão lamanita.
“O primeiro destes grupos a clamar ao Senhor foi um de 450 pessoas que, sob a liderança de Alma, o pai, fugiram do rei Noé e se estabeleceram na terra de Helã (ver Mosias 23:1–20). Mais tarde, caíram em cativeiro e buscaram a libertação do Senhor (ver Mosias 23:21; 24:25). O segundo grupo, o do rei Lími, constatou que mesmo uma série de rebeliões armadas não foi suficiente para evitar que se tornassem escravos dos lamanitas (ver Mosias 21:2–13). Em meio ao desastre da derrota, ‘eles clamaram fervorosamente a Deus … para que ele os livrasse de suas aflições’ (Mosias 21:14).
“Em cada exemplo, o Êxodo foi apontado como uma prova de que Deus pode resgatar seu povo e o faz. ‘Ponde vossa confiança … naquele Deus que tirou os filhos de Israel da terra do Egito’, implorou Lími a seu povo (Mosias 7:19).
“Mas o Êxodo foi mais do que uma confirmação do poder de Deus para estes dois grupos de cativos. Ele também forneceu um padrão para sua fuga. Em cada caso, o Senhor controlou os eventos e abriu o caminho da libertação, exatamente como fizera com a antiga Israel. Por exemplo, ele abrandou os corações dos opressores, do mesmo modo como abrandara o coração do Faraó por meio de pragas (ver Mosias 21:15; Mosias 23:29). No final, eles escaparam com suas posses, especificamente seus ‘rebanhos e manadas’, um feito nada pequeno (ver Mosias 22:10–11; Mosias 23:1; Mosias 24:18). …
“Obviamente, tanto o povo de Lími como o grupo que estava com Alma viam o Êxodo como um modelo para suas próprias experiências. O Êxodo lhes deu convicção de que o Senhor os libertaria, como fizera com os antigos israelitas.”
— S. Kent Brown, professor emérito de Escrituras Antigas da Universidade Brigham Young, A Liahona de março de 1994 “O Êxodo: visto como um teste, um testemunho e um exemplo”
Mosias 24
“Ao aceitarmos acreditar na verdade e segui-la e nos esforçarmos para nos tornar verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, não recebemos um certificado com a garantia de que não vamos errar, de que não seremos tentados a nos afastar da verdade, de que não seremos criticados ou até mesmo de que não passaremos por aflições. Mas o conhecimento da verdade nos ensina que … jamais estaremos sozinhos quando passarmos por aflições, pois Deus visita Seu povo em meio às suas aflições (ver Mosias 24:14).”
— Élder Denelson Silva, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2022, “Coragem para proclamar a verdade”
“As bênçãos de cura vêm de várias formas, cada uma adaptada a nossas necessidades individuais, que são conhecidas por Aquele que mais nos ama. Às vezes a ‘cura’ elimina nossa doença ou alivia nosso fardo. Em outras ocasiões, porém, somos ‘curados’ ao recebermos forças, compreensão ou paciência para suportarmos os fardos recebidos.
“As pessoas que seguiram Alma estavam sob o jugo de opressores iníquos. Quando oraram para ser socorridas, o Senhor lhes disse que um dia as libertaria, mas antes disso, aliviaria suas cargas, ‘de modo que não as podereis sentir sobre vossas costas enquanto estiverdes no cativeiro; e isso eu farei para que sejais minhas testemunhas … de que eu, o Senhor Deus, visito meu povo nas suas aflições’ (Mosias 24:14). Nesse caso, o peso não foi removido, mas o Senhor fortaleceu as pessoas para que ‘pudessem carregar seus fardos com facilidade; e submeteram-se de bom grado e com paciência a toda a vontade do Senhor’ (versículo 15).
“Essa mesma promessa e efeito se aplicam a vocês, mães que são viúvas ou divorciadas, a vocês, solteiros, que estão sozinhos, a vocês, cuidadores que estão sobrecarregados, a vocês, pessoas que são viciadas, e a todos nós, seja qual for o nosso fardo.”
— O então Élder Dallin H. Oaks, agora primeiro conselheiro na Primeira Presidência, conferência geral de outubro de 2006, “Ele cura os oprimidos”
“A vida pode nem sempre ser exatamente o que tínhamos em mente, mas não estamos sozinhos. Esta promessa especial está registrada em Mosias: ‘Levantai a cabeça e tende bom ânimo. … E eu … aliviarei as cargas … sobre vossos ombros, de modo que não as podereis sentir sobre vossas costas enquanto estiverdes no cativeiro; e isso eu farei para que sejais minhas testemunhas no futuro e para que tenhais plena certeza de que eu, o Senhor Deus, visito meu povo nas suas aflições’ (Mosias 24:13, 14).
“Não é lindo?
“Sei que nosso Pai Celestial cumpre suas promessas. Eu, assim como vocês, fui duramente provada de diversas maneiras. Mas esse tipo de ‘tempero’ nos ensina que toda carga nas costas pode se tornar um presente na mão.”
— Irmã Elaine Cannon, na época presidente geral das Moças, conferência geral de abril de 1982, “Busque alegria” [em inglês]
