O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Alma 13–16, que inclui a prisão de Alma e Amuleque e a conversão de Zeezrom.
A seguir estão algumas citações de líderes da Igreja do passado e atuais sobre esses capítulos.
Alma 13
“Quando ouço alguém, inclusive eu, dizer: ‘Sei que o Livro de Mórmon é verdadeiro’, quero exclamar: ‘Isso é bom, mas não é o suficiente!’ Precisamos sentir, no ‘íntimo’ de nosso coração (Alma 13:27) que o Livro de Mórmon é indiscutivelmente a palavra de Deus. Devemos sentir isso tão profundamente que jamais desejaremos viver um dia sequer sem esse sentimento. Parafraseando Presidente Brigham Young, eu poderia dizer: ‘Gostaria de ter a voz de sete trovões para acordar o povo’ quanto à veracidade e ao poder do Livro de Mórmon”.
— Presidente Russell M. Nelson, na época Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2017, “Como seria sua vida sem o Livro de Mórmon?”
“Testifico que o Salvador vai nos fortalecer e ajudar a progredir com Seu apoio, devagar e sempre. O exemplo no Livro de Mórmon de que ‘houve muitos, e grande foi o seu número’ (Alma 13:12) na Igreja antiga que se tornaram puros e sem mancha diante de Deus é uma fonte de incentivo e consolo para mim. Suponho que esses membros da Igreja antiga eram homens e mulheres comuns como vocês e eu. Essas pessoas ‘só viam o pecado com horror’, e ‘foram [purificadas] e entraram no descanso do Senhor seu Deus’ (Alma 13:12). Esses princípios e esse processo de crescimento espiritual se aplicam a cada um de nós igualmente, e sempre.”
— Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2007, “Mãos limpas e coração puro”
“Sei que o Pai Celestial ama cada um de nós. ‘[Ter] sempre o amor de Deus [em nosso] coração’ (Alma 13:29) nos dará confiança para fazermos as coisas difíceis. Sinto esse amor ao falar a vocês hoje. Espero que se lembrem de como se sentem sempre que ouvem testemunhos a respeito do amor do Pai Celestial por vocês e então procurem ficar em lugares onde possam sentir a luz do Seu amor.”
— Irmã Gayle M. Clegg, na época segunda conselheira na presidência geral da Primária, conferência geral de abril de 2003, “A luz do Seu amor”
“Nosso privilégio de possuir o sacerdócio de Deus hoje teve seu início em nossa existência pré-mortal. O profeta Alma explicou que os homens ordenados ao Sacerdócio de Melquisedeque na Terra foram ‘… chamados e preparados desde a fundação do mundo, segundo a presciência de Deus, por causa de sua grande fé e suas boas obras, sendo primeiramente livres para escolherem o bem ou o mal; portanto, tendo escolhido o bem e exercendo uma fé muito grande, são chamados com uma santa vocação’ (Alma 13:3).
“O Senhor tinha em mente que cada um de vocês fosse o criador ou continuador da corrente de portadores fiéis em sua família do sacerdócio. Foi sua fé e o uso sábio do livre-arbítrio — na existência pré-mortal e aqui na mortalidade — que lhes permitiu receber o ‘santo chamado’ do sacerdócio”.
— Élder Keith K. Hilbig, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2001, “Criar ou manter os elos do sacerdócio”
Alma 14
“Ponderem a respeito de alguns homens e mulheres fiéis que confiavam em Deus, que tinham a confiança de que as bênçãos prometidas por Ele estariam a seu dispor durante esta vida ou após a morte. Sua fé não tinha como base o que Deus havia feito ou deixado de fazer em uma determinada circunstância ou momento no passado, mas conhecê-Lo como seu Pai benevolente e conhecer a Jesus Cristo como seu fiel Redentor. …
“Alma e Amuleque foram libertados da prisão em Amonia em resposta à sua súplica, e seus perseguidores foram mortos (Alma 14:23-28). Anteriormente, no entanto, os mesmos perseguidores haviam lançado mulheres fiéis e seus filhos no fogo ardente. Alma, testemunhando aquela cena horrível em agonia, foi constrangido pelo Espírito a não exercer o poder de Deus para salvá-los das chamas’ (Alma 14:10), para que fossem recebidos em glória por Deus. …
“No final, o que buscamos é a bênção de um relacionamento próximo e duradouro com o Pai e o Filho. Esse relacionamento faz toda a diferença e sempre vale a pena.”
— Élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2022, “Nosso relacionamento com Deus”
“Submeter-se de ‘bom grado e com paciência’ a todas as Suas vontades nos permitirá aprender lições valiosas, ainda que difíceis; e verdades eternas que nos trarão bênçãos. O exemplo de Alma e Amuleque é esclarecedor. Enquanto faziam o bem ao povo de Amonia, eles foram presos. Amuleque confiou em seu experiente companheiro, Alma, que o ajudou a ter maior confiança no Senhor. Forçado a presenciar mulheres e crianças sendo consumidas pelo fogo, Amuleque disse: ‘Eis que talvez eles também nos queimem.’ Alma respondeu: ‘Faça-se segundo a vontade do Senhor’, um princípio vital. ‘Nossa obra, porém, não está terminada; portanto, não nos queimarão’ (Alma 14:12-13).
“O juiz supremo e outros bateram e cuspiram neles, lhes negaram alimento, os interrogaram e os molestaram por muitos dias com palavras de escárnio e ameaças. Embora lhes tivesse sido ordenado falar, eles resistiram, amarrados e nus, esperando pacientemente que o Senhor lhes mostrasse o que fazer. Então ‘o poder de Deus desceu sobre Alma e Amuleque e eles levantaram-se’. Alma clamou: ‘Dá-nos forças, ó Senhor, de acordo com nossa fé em Cristo, para que sejamos libertados. E eles arrebentaram as cordas com que estavam amarrados’ (Alma 14:15, 19, 24-26). A terra estremeceu, as paredes da prisão se partiram. Todos os que feriram Alma e Amuleque morreram e eles foram libertados. Em outra ocasião, Alma orou: ‘Ó Senhor … tem misericórdia deste homem e cura-o segundo sua fé em Cristo.’ (Alma 15:10).
“Estes dois exemplos fornecem a chave essencial para a cura. O Senhor dará alívio com poder divino quando procurardes a libertação com humildade e fé em Cristo.”
— Élder Richard G. Scott, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 1994, “Ser curado”
“Imaginem Alma e Amuleque sentados lado a lado, amarrados com cordas, na prisão (Alma 14:22). Homens iníquos os perseguiram, aprisionaram e lhes causaram grandes aflições por testificarem a verdade. Sabemos que os filhos de Deus vêm sofrendo desde o início dos tempos por amor à justiça e continuarão a ser provados. Encontro forças lendo sobre Alma e Amuleque ao enfrentar minhas provações pessoais.”
— Irmã Ruth B. Wright, na época segunda conselheira na presidência geral da Primária, conferência geral de outubro de 1990, “A força do Livro de Mórmon
Alma 15
No Livro de Mórmon, lemos sobre Zeezrom, que foi muito além de duvidar. Na verdade, ele ‘era um homem perito nos ardis do diabo’ (Alma 11:21). É seguro dizer que ele não acreditava em Jesus como nosso Salvador, ele não acreditava em Deus, e ponto final. Seu único objetivo era fazer com que os outros também duvidassem.
“Mas depois da conversa com Amuleque, algo mudou. Seu coração, movido pela dúvida, se tornou aberto ao Espírito. Ele ouviu as palavras destes profetas em vez de pessoas que não acreditavam. E ele ‘começou a inquiri-los [Alma e Amuleque] cuidadosamente’ (Alma 12:8). Ele começou a acreditar nas palavras que haviam falado sobre Deus, Seu Filho, e o arrependimento (ver Alma 14:6–7). Ele passou das dúvidas à busca de respostas para perguntas sinceras.
“A crença de Zeezrom ‘no poder de Cristo para a salvação’ e ‘na redenção de Cristo’ o salvou e curou (Alma 15:6, 8).
“Quando você duvida, a quem recorre? Pessoas que alimentam suas dúvidas ou sua fé? …
“Quando olhamos além de nossas dúvidas em direção ao Salvador, é aí que nossas dúvidas podem começar a serem absorvidas em nossa fé.”
— Mindy Selu, Liahona de dezembro de 2023, “Para aqueles que duvidam” [em inglês]
“Alma e Amuleque estavam pregando na terra onde Zeezrom estava tentando ganhar dinheiro como advogado instigando o povo contra Alma e Amuleque. Zeezrom tentou enredar Alma e Amuleque com suas perguntas, mas eles responderam e o repreenderam. Os pensamentos de Zeezrom foram revelados a eles pelo Espírito (ver Alma 11–12).
“Com a continuação da conversa, Zeezrom ficou tão estarrecido que permaneceu em silêncio. Começou a reconhecer suas faltas e sentiu muita culpa por seus pecados e pelo que fizera para desencaminhar o povo. Em pouco tempo, tentou desfazer parte do mal que causara, dizendo: “Eis que eu sou culpado e estes homens são imaculados perante Deus” (Alma 14:7).
“Mas não deu certo. O povo expulsou Zeezrom da cidade. A culpa e o desespero dele pelo que fizera — inclusive o temor equivocado de que sua pregação contra Alma e Amuleque resultara na morte deles — levaram Zeezrom a adoecer de ‘uma febre ardente’ (Alma 15:3).
“A estrutura que ele construíra para sua vida ruíra até o alicerce. Mas não é assim que acaba a história de Zeezrom.
“Assim que soube que Alma e Amuleque ainda estavam vivos, Zeezrom tomou coragem e pediu que fossem até ele. Quando chegaram, Zeezrom pediu que fosse curado. Por meio de sua fé, Zeezrom foi totalmente curado. Em seguida, foi batizado e começou a pregar dali em diante (ver Alma 15:11–12).
“A nova vida de Zeezrom, dessa vez com Deus como arquiteto, acabara de começar.”
— David Dickson, Liahona de janeiro de 2016, “Deixe Deus ser seu arquiteto”
Alma 16
“As mudanças na organização, ou nos procedimentos, são um testemunho de que a revelação está em andamento. Embora as doutrinas permaneçam fixas, os métodos ou procedimentos não.
“Por exemplo, quando as edições das escrituras foram publicadas, muitas correções foram feitas com base nos manuscritos originais ou impressos, alguns dos quais não estavam disponíveis anteriormente. Por exemplo, em Alma 16:5, a palavra ‘se’ apareceu. O manuscrito original desse versículo não existe. Contudo, quando encontramos a cópia do impressor, vimos que o Profeta Joseph Smith havia mudado a palavra para ‘onde’. ‘Se’ significa ‘possibilidade’; ‘onde’ significa ‘lugar’. O próximo versículo confirma que ‘onde’ está correto.”
— Élder Boyd K. Packer, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 1989, “Revelação em um mundo em mudança” [em inglês]