O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Alma 30-31, que inclui Corior contendendo com Alma e o início da missão de Alma entre os zoramitas.
A seguir estão algumas citações de líderes da Igreja, do passado e atuais, sobre estes capítulos.
Alma 30
“Uma vida íntegra requer que sejamos fiéis à nossa identidade divina.
“Conhecemos algumas pessoas que não o foram. Particularmente significativa é a história do anticristo Corior, que desviou o coração de muitos ao apelar para sua ‘mente carnal’ (Alma 30:53). No entanto, nos momentos finais de sua vida, ele confessou: ‘Eu sempre soube que existia um Deus’ (Alma 30:52). Presidente Henry B. Eyring ensinou [em inglês] que mentir ‘é contrário à natureza de nosso espírito’, nossa identidade divina. Corior enganou a si próprio, e a verdade não estava nele.”
— Élder Jack N. Gerard, dos Setenta, conferência geral de abril de 2024, “Integridade: Um atributo cristão”
“Corior, o anticristo, foi enganado, não acreditando na existência de Deus e na vinda de Cristo. A ele, o profeta Alma testificou: ‘Todas as coisas mostram que existe um Deus; sim, até mesmo a Terra e tudo que existe sobre a sua face, sim, e seu movimento, sim, e também todos os planetas que se movem em sua ordem regular testemunham que existe um Criador Supremo’ (Alma 30:44)”.
“Quando Corior insistiu em receber um sinal antes que pudesse acreditar, Alma o fez ficar mudo. Humilhado por suas aflições, Corior confessou ter sido enganado pelo diabo.
“Não precisamos ser enganados. O milagre da vida inteligente se apresenta a nós constantemente. Basta um breve olhar e alguma reflexão sobre as maravilhas dos céus ornadas com inúmeras estrelas e galáxias para incitar a alma do coração crente a proclamar: ‘Senhor, meu Deus, grandioso és Tu!’ (‘Grandioso és Tu’, Hinos, nº 43).
“Sim, Deus, nosso Pai Celestial, vive e Se manifesta a nós o tempo todo de várias maneiras.”
— Élder Joseph W. Sitati, Setenta Autoridade Geral emérito, conferência geral de outubro de 2022, “Os padrões do discipulado”
“Há pessoas que podem sugerir que vocês precisam de uma prova física para acreditar na Ressurreição de Cristo ou na veracidade de Seu evangelho restaurado. Para elas cito as palavras de Alma a Corior, que estava tentando persuadir as pessoas a não acreditarem: ‘Tu já tiveste muitos sinais; queres ainda tentar a teu Deus? Queres ainda que te mostre um sinal, quando tens o testemunho de todos estes irmãos, assim como o dos santos profetas? As escrituras estão diante de ti’ (Alma 30:44).
“Vocês e eu somos uma prova viva do poder redentor do Salvador. Somos uma prova viva do ministério do Profeta Joseph e da fidelidade daqueles primeiros santos que permaneceram firmes em seu testemunho. A Igreja de Jesus Cristo expandiu-se agora por todo o mundo e está crescendo como nunca — sendo aceita, como na época de Cristo, pelas pessoas humildes que não precisam ver nem tocar para crer.”
— Élder Adrián Ochoa, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2013, “Olhar para cima”
“Deus usa as escrituras para desmascarar pensamentos errôneos, falsas tradições e o pecado com seus efeitos devastadores. Ele é um Pai amoroso que deseja poupar-nos de sofrimento e dor desnecessários e ao mesmo tempo ajudar-nos a alcançar nosso potencial divino. As escrituras, por exemplo, desabonam uma antiga filosofia que voltou à moda hoje em dia: a filosofia de Corior, de que não há padrões morais absolutos, de que ‘cada homem [prospera] segundo sua aptidão e cada homem [conquista] segundo sua força; e nada que o homem [faça é] crime’ e de que ‘quando o homem [morre], tudo se [acaba]’ (Alma 30:17–18). Alma, que teve que lidar com Corior, não deixou seu próprio filho Coriânton em dúvida quanto à realidade e ao conteúdo de um código moral divino. …
“Totalmente ao contrário do que acontecia há um século, atualmente há muitos que não concordam com Alma em relação à gravidade da imoralidade. Outros argumentam que tudo é relativo ou que o amor de Deus é tolerante. Se há um Deus, dizem eles, Ele perdoa todos os pecados e erros por causa de Seu amor por nós: Não há necessidade de arrependimento. Ou, no máximo, uma simples confissão resolve o problema. Eles imaginam um Jesus que deseja que as pessoas trabalhem em prol da justiça social, mas que não faz exigências em relação a sua vida e conduta pessoais. Mas, um Deus de amor, não nos deixa aprender por meio de tristes experiências que ‘a iniquidade nunca foi felicidade’ (Alma 41:10). Seus mandamentos são a voz da realidade e uma proteção contra o sofrimento que infligimos a nós mesmos. As escrituras são o meio de avaliarmos o que é correto e verdadeiro, e são claras ao afirmarem que a verdadeira felicidade não está em negar a justiça de Deus ou em tentar lograr as consequências do pecado, mas no arrependimento e no perdão por meio da graça expiatória do Filho de Deus.”
— Élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2010, “A bênção das escrituras”
“Nossa fé e comprometimento são testados quando o mundo nos apresenta oportunidades convidativas e sedutoras que podem nos desviar do Reino de Deus. Algumas pessoas gostariam de viver no Reino de Deus e, ao mesmo tempo, ter uma casa de veraneio na Babilônia. Entretanto, se não formos determinados e conscientes ao escolhermos o Reino de Deus, estaremos na verdade recuando ….
Nossas bênçãos e fardos são determinados pela maneira como conduzimos nossa vida. O Senhor nos convida a lançarmos sobre Ele nosso fardo, pois Ele nos sustentará, enquanto Mórmon nos adverte de que ‘o diabo não amparará seus filhos’ (Alma 30:60).
— Irmã Sharon G. Larsen, na época segunda conselheira na presidência geral das Moças, conferência geral de outubro de 1999, “Arbítrio — Uma bênção e um fardo”
Alma 31
“Mórmon ensina que as palavras de Cristo têm ‘uma grande influência sobre o povo, levando-o a praticar o que [é] justo’, e que são mais poderosas do que qualquer coisa que ‘a espada’ possa realizar (Alma 31:5). Ao procurar a sabedoria de Deus para lidar com meus próprios desafios, sempre ao provar a ‘virtude da palavra de Deus’ (Alma 31:5), me senti inspirado e capacitado a tomar decisões sábias, vencer tentações e abençoar minha vida com mais fé em Cristo e amor por aqueles que estão ao meu redor. … A revelação necessária virá ao provarmos a ‘virtude da palavra de Deus’, e essa palavra será mais poderosa do que qualquer coisa que podemos experimentar ou imaginar.”
— Élder Takashi Wada, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 2019, “Banquetear-nos com a palavra de Cristo”
“Por meio da disciplina, o filho aprende a respeito das consequências. Nesses momentos, é útil transformar as coisas negativas em positivas. Se o filho confessar ter feito algo errado, elogie a coragem que teve para confessar. Pergunte ao filho o que ele aprendeu com o erro, dando a vocês, e mais importante, ao Espírito, a oportunidade de tocá-lo e ensiná-lo. Quando lhe ensinamos a doutrina pelo Espírito, essa doutrina tem o poder de mudar a própria natureza dele ser ao longo do tempo.
“Alma descobriu esse mesmo princípio, que ‘a pregação da palavra exercia uma grande influência sobre o povo, levando-o a praticar [ou fazer] o que era justo — sim, surtia um efeito mais poderoso sobre a mente do povo do que a espada’ (Alma 31:5). Por quê? Porque a espada enfocava somente a punição do comportamento (fazer), ao passo que a pregação da palavra mudava a própria natureza das pessoas — quem elas eram ou em quem podiam tornar-se.”
— Élder Lynn G. Robbins, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 2011, “Que tipo de homens [e mulheres] devereis ser?”
“Se você se acha injustiçado — por alguém (um membro da família; um amigo, outro membro da Igreja; um líder da Igreja; um colega de trabalho) ou por alguma coisa (a perda de um ente querido; problemas de saúde; crise financeira; abuso ou maus-tratos; vício) — lide com a questão diretamente e empregue nisso todas as suas forças. … E sem demora, se volte para o Senhor. Exerça toda a fé que você tem Nele. Deixe-O aliviar seu fardo. Permita que Sua graça alivie sua carga. Foi-nos prometido que ‘não [padeceríamos] qualquer espécie de aflição que não pudesse ser sobrepujada pela alegria em Cristo’ (Alma 31:38). Jamais permita que uma circunstância terrena prejudique sua espiritualidade.”
— Élder Donald L. Hallstrom, na época da Presidência dos Setenta, conferência geral de abril de 2010, “Voltar-nos para o Senhor”
“Na época de Alma, ‘a pregação da palavra exercia uma grande influência sobre o povo, levando-o a praticar o que era justo — sim, surtia um efeito mais poderoso sobre a mente do povo do que a espada ou qualquer outra coisa que lhe houvesse acontecido — Alma, portanto, pensou que seria aconselhável pôr à prova a virtude da palavra de Deus’ (Alma 31:5).
“A verdadeira doutrina, quando compreendida, modifica atitudes e comportamento. O estudo das doutrinas do evangelho melhora o comportamento com mais rapidez do que um estudo sobre comportamento.”
— Presidente Boyd K. Packer, na época Presidente em Exercício do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2004, “Não temais”
“Que seja cultivada uma consciência no coração de cada membro, do seu próprio potencial para levar outros ao conhecimento da verdade. Que cada um trabalhe nisso. Que cada pessoa ore com grande fervor sobre isso. Que cada membro ore, como fez Alma no passado:
“’Ó Senhor, permite que tenhamos êxito em trazê-los novamente a ti, em Cristo.
“’Eis, ó Senhor, que sua alma é preciosa e muitos deles são nossos irmãos; dá-nos, portanto, ó Senhor, poder e sabedoria para trazermos esses nossos irmãos novamente a ti’ (Alma 31:34–35).
“Meu coração se estende a vocês, missionários. Vocês simplesmente não podem fazer isto sozinhos e fazê-lo bem. Vocês devem ter a ajuda de outras pessoas. Esse poder de ajudar está dentro de cada um de nós.”
— Presidente Gordon B. Hinckley, na época o Presidente da Igreja, conferência geral de abril de 1999, “Encontre os cordeiros, apascente as ovelhas” [em inglês]
“Alma foi o líder de um povo que enfrentou a destruição infligida por inimigos terríveis. Diante do perigo, teve de escolher, pois não podia fazer tudo. Ele poderia ter construído fortalezas, criado armamentos ou treinado exércitos. No entanto, sua única esperança de vitória era receber o auxílio de Deus, e sabia que para isso, o povo teria que se arrepender. Então, decidiu tentar uma coisa primeiro:
“’Ora, como a pregação da palavra exercia uma grande influência sobre o povo, levando-o a praticar o que era justo — sim, surtia um efeito mais poderoso sobre a mente do povo do que a espada ou qualquer outra coisa que lhe houvesse acontecido — Alma, portanto, pensou que seria aconselhável pôr à prova a virtude da palavra de Deus’ (Alma 31:5).
“A palavra de Deus é a doutrina ensinada por Jesus Cristo e por Seus profetas. Alma sabia que as palavras da doutrina tinham grande poder. Podem abrir a mente das pessoas para que vejam as coisas espirituais, invisíveis aos olhos naturais. Abrem também o coração para o amor de Deus e para o amor à verdade.”
— Élder Henry B. Eyring, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 1999, “A força da doutrina”
“Sempre que penso nos cuidados e na dedicação de um pastor em favor de alguém, me lembro do profundo e abrangente amor de Cristo a todos nós. Oh, como ele se alegra quando uma ovelha perdida é encontrada por um fiel pastor substituto, e depois tema e amorosamente trazida novamente ao rebanho! …
“Embora nem mesmo o melhor de nós possa amar o próximo tão perfeitamente como Cristo, os sentimentos demonstrados por Alma chegam perto disso. Quando partiu da terra de Zaraenla em missão para salvar os apóstatas zoramitas, Alma expressou seu amor a eles e a esperança de seu retomo ao rebanho de Cristo, da seguinte maneira:
“’Ó Senhor, permite que tenhamos êxito em trazê-los novamente a ti, em Cristo.
“‘Eis, ó Senhor, que sua alma é preciosa e muitos deles são nossos irmãos; dá-nos, portanto, ó Senhor, poder e sabedoria para trazermos esses nossos irmãos novamente a ti’ (Alma 31:34–35).”
— Élder Alexander B. Morrison, na época dos Setenta, conferência geral de abril de 1992, “Alimentar o rebanho do Senhor”