Roberta Brown, da Estaca Penrith Austrália, sabe o que significa “estender a mão para a ovelha perdida”, como Presidente Russell M. Nelson convidou todos a fazerem para seu aniversário de 100 anos, porque ela já foi “a ovelha” para quem o Profeta estendeu a mão.
Em maio de 2019, como parte do seu ministério no Pacífico, o Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias esteve em Sydney, Austrália, onde discursou para uma multidão de 8.000 membros da Igreja, no Centro Internacional de Convenções.
Brown foi designada para reger um coro da estaca e, em sua função, ela regia o hino de encerramento, “Graças Damos, Ó Deus, Por um Profeta”, quando as palavras no telão não correspondiam ao que a congregação estava tentando cantar e o que Brown estava tentando reger do hinário.
“Fiquei um pouco triste naquele momento porque não vi o que aconteceria na hora”, ela lembrou. “Apesar da confusão,... fui consolada em saber que nossos membros ainda foram capazes de cantar com o coração e a memória em alto e bom som para o Profeta.”

A irmã Tamara W. Runia, atualmente a primeira conselheira na presidência geral das Moças, estava no púlpito porque ela e seu marido, o irmão Scott Runia, eram líderes da Missão Austrália Sydney na época.
A irmã Runia descreveu ter ouvido vozes saltando e pausando, enquanto as pessoas que estavam cantando tentavam acompanhar e continuar. “No entanto, de alguma forma, a mulher que regia a todos nós manteve corajosamente a congregação cantando”, disse ela.
Quando a música terminou e a oração final foi oferecida, antes que alguém no púlpito se movesse, a irmã Runia viu o Profeta se levantar e caminhar diretamente em direção a Brown com as mãos estendidas. E ela viu Brown sorrir de volta para Presidente Nelson enquanto ele falava com ela.
“Verdadeiramente este homem, um Profeta de Deus, deixou as 99, ou melhor, as 8.000, para ir atrás de uma”, disse a irmã Runia.
Brown disse que foi uma experiência humilde e espiritualmente edificante conhecer o Profeta, assim como preparar um coro para cantar no evento. O fato dele ter ido cumprimentá-la logo depois mostrou o quanto ele gostou da música e que ela tocou seu coração.
“Pensei em como o Pai Celestial é real e pude sentir Seu amor e Sua presença ao nosso redor”, disse Brown. “Senti-me muito abençoada por apertar a mão do Profeta, e pensei em como a música abençoou minha família e meus filhos, que dão continuidade aos talentos musicais de nossa família.”
Brown disse ter ficado sem palavras quando foi convidada para reger um coro, apenas quatro semanas antes do devocional. Por experiência própria, ela sabia que formar um grande coro com jovens não seria fácil, mas disse que os membros do coro e os líderes da estaca e das alas tinham “corações entrelaçados em unidade e amor” (Mosias 18:21), e tinham fé e confiança no Senhor.
“É uma experiência e uma lembrança eterna que guardo, com profunda gratidão ao meu Pai Celestial pela oportunidade, e pelo talento, que Ele me deu para servi-Lo por meio da música e do canto.”
Brown disse que o convite para estender a mão a alguém como o Salvador fez, a lembra de como ela deveria estender a mão para ministrar às irmãs da Sociedade de Socorro e à sua família, amigos, vizinhos e outras pessoas ao seu redor.
O convite é um conselho do Profeta para convidarmos todos a se achegarem a Cristo, disse ela, compartilhando o evangelho por meio de ações, palavras e serviço e compartilhando o amor do Salvador.
“Ele morreu por nós e devemos nos esforçar para fazermos o melhor possível, obedecendo os mandamentos do Senhor para que possamos retornar a Ele”, disse Brown.