O guia do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Alma 43-52, que inclui o Capitão Morôni erguendo o estandarte da liberdade.
A seguir estão algumas citações de líderes da Igreja, do passado e atuais, sobre estes capítulos.
Alma 43
“Numa democracia, podemos renunciar à guerra e proclamar a paz. Temos a opção de discordar. Muitos estão manifestando sua opinião, e com muito vigor. Eles têm esse privilégio. Eles têm esse direito, desde que o façam dentro da lei. Contudo, todos nós precisamos também ter consciência de outra responsabilidade primordial, que, eu diria, rege os meus sentimentos e determina a minha lealdade pessoal. …
“Quando uma guerra foi travada entre os nefitas e lamanitas, o registro declara que “… os nefitas eram movidos por uma causa melhor, porque não estavam lutando … pelo poder, mas lutavam por seus lares e sua liberdade, suas esposas e seus filhos e por tudo que possuíam; sim, por seus ritos de adoração e sua igreja.
“’E faziam o que consideravam ser seu dever perante Deus’ (Alma 43:45-46).
“O Senhor os aconselhou: ‘Defendereis vossas famílias mesmo até o derramamento de sangue’ (Alma 43:47). …
“Fica bem claro por esses e outros escritos, que há momentos e situações em que as nações estão justificadas, na verdade têm a obrigação, de lutarem pela família, pela liberdade e contra a tirania, a ameaça e a opressão.”
— Presidente Gordon B. Hinckley, conferência geral de abril de 2003, “Guerra e paz”
Alma 44
“Em vez de creditar o sucesso militar a si mesmo, Morôni atribuiu o sucesso a Deus e ao apoio sagrado que seus exércitos receberam de mulheres e crianças não-combatentes. Ele disse a um líder inimigo derrotado: ‘O Senhor … vos entregou em nossas mãos. E agora desejaria que compreendêsseis que isto … acontece por causa de nossa religião e de nossa fé em Cristo’. Morôni então compartilhou esta visão profética: ‘Deus nos manterá e conservará e preservará enquanto formos fiéis a ele e a nossa fé e a nossa religião’ (Alma 44:3, 4).
“Com o tempo, percebi que Morôni exemplificou princípios que podemos aplicar para nos ajudar a enfrentar os desafios de nossa vida moderna. Ao exercermos fé em Jesus Cristo, o Salvador do mundo, Ele nos abençoará com Seu poder. Mas para que Ele o faça e para que nós reconheçamos Suas bênçãos, precisamos entender nosso propósito, definir estratégias para o sucesso e nos preparar para as batalhas metafóricas que enfrentamos, assim como Morôni se preparou e enfrentou as batalhas reais de sua vida. Ao fazê-lo, o Pai Celestial e Jesus Cristo vão nos ajudar e preservar.”
— Élder Dale G. Renlund, do Quórum dos Doze Apóstolos, Liahona de agosto de 2024 “Deus vai nos apoiar e preservar”
Alma 45
“A entrevista de Alma com Helamã … é uma conversa curta de três perguntas e 45 segundos entre pai e filho. Segundo o registro, Alma estava chegando ao fim de seu ministério. Ele sabia que deveria selecionar alguém para assumir responsabilidades proféticas e de manutenção de registros. Helamã foi sua escolha. Portanto, Alma foi até seu filho e perguntou: ‘Crês nas palavras que te disse a respeito daqueles registros que foram escritos?’
“Sem hesitação, Helamã respondeu: ‘Sim, eu creio.’ …
“A segunda pergunta de Alma foi simplesmente: ‘Crês em Jesus Cristo, aquele que há de vir?’ Novamente, sem demora, Helamã declarou: ‘Sim, creio em todas as palavras que disseste’ (Alma 45:2-5). …
“Até este ponto da entrevista, as perguntas do pai ofereciam uma amostra das crenças básicas do filho. Agora era essencial que essas crenças fossem testadas e determinadas como sendo mais do que apenas palavras inúteis. A pergunta fundamental de Alma foi: ‘Guardarás meus mandamentos?’
“Não tenho certeza do que passou pela cabeça de Helamã enquanto ele se preparava para dar sua resposta final. Ele sabia da necessidade de honrar os pais e respeitar a autoridade do sacerdócio. Suas ações anteriores corresponderam a esse fato. Gosto de pensar que a resposta de Helamã foi motivada por um desejo sincero de ser obediente, e não por medo da autoridade. O profundo amor a Deus e ao pai se refletiu em suas palavras: ‘Sim, guardarei teus mandamentos com todo o meu coração.’ …
“Esta entrevista curta, informativa e inspiradora deve ter agradado muito a Alma. Ele não apenas se comunicou de coração a coração e de alma a alma com seu filho, mas o filho declarou abertamente sua fé e prometeu sua devoção. Para encerrar a conversa, Alma, sob a inspiração do Espírito, profetizou e estendeu esta bênção: ‘Bendito és tu; e o Senhor far-te-á prosperar nesta terra’ (Alma 45:6-8).
“Eu me pergunto se nossas entrevistas com nossos filhos são tão inspiradoras e edificantes, quanto aquela entre Alma e Helamã. Acho significativo que o pai tenha ido até o filho; o filho não fora chamado para passar por uma inspeção, ou prestar um relatório. Acho revigorante que a conversa tenha sido direta e sem qualquer disputa verbal; não foi trabalhada ou ensaiada. Acho exemplar que o compromisso tenha sido firmado sem intromissão, torção ou pressão. E acho muito bonito que o pai tenha concluído com uma terna bênção.”
— Élder Carlos E. Asay, na época presidente do Primeiro Quórum dos Setenta, conferência geral de outubro de 1983, “Entrevistas entre pais e filhos” [em inglês]
Alma 46
“A Segunda Vinda de nosso Salvador está se aproximando. Não demoremos em defender esta grande causa. Lembrem-se do capitão Morôni, que ergueu o estandarte da liberdade no qual estavam inscritas as palavras: ‘Em lembrança de nosso Deus, nossa religião e nossa liberdade e nossa paz, nossas esposas e nossos filhos’ (Alma 46:12). Lembremo-nos da reação das pessoas: exercendo seu arbítrio, ‘o povo se aproximou’ com o convênio de agir’ (Alma 46:21).
“Meus amados irmãos e irmãs, não andem! Corram! Corram para receber as bênçãos do arbítrio seguindo o Espírito Santo e exercendo a liberdade que Deus nos concedeu para fazermos Sua vontade.”
— Élder Robert D. Hales, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2015, “Preservar o arbítrio, proteger a liberdade religiosa”
“O capitão do exército nefita estava zangado! Amaliquias, um dissidente perverso e ambicioso, buscava destruir o lar, a família e o país dos nefitas íntegros. O capitão Morôni pegou a túnica e rasgou-a para fazer uma bandeira. Escreveu estas palavras na túnica: ‘Em lembrança de nosso Deus, nossa religião, e nossa liberdade e nossa paz, nossas esposas e nossos filhos’ (Alma 46:12) e prendeu o pedaço da túnica na ponta de um mastro. Ele chamou essa bandeira de ‘estandarte da liberdade’. Foi hasteada em todas as torres que haviam na terra: um lembrete para que protegessem as famílias de invasores perversos.
“Moças, vocês são como estandartes da liberdade em sua luta para proteger sua família de invasores como, por exemplo, o egoísmo, a raiva e a contenda. Sua bandeira é de paz, amor e serviço a sua família. … Enquanto empunharem seu estandarte da liberdade, sua bandeira, encontrarão muitas maneiras de abençoarem a família, amarem a família e simplesmente estarem atentas.”
‘Moças: ‘Estandartes da liberdade”
Alma 47
“No Livro de Mórmon, lemos sobre Leônti e seus homens que acamparam numa montanha. O traidor Amaliquias instou Leônti a ‘descer’ e encontrá-lo no vale. Mas quando Leônti desceu a montanha, foi envenenado ‘aos poucos’ até morrer, e seu exército caiu nas mãos de Amaliquias (ver Alma 47). Com argumentos e acusações, algumas pessoas tentam rebaixar-nos. Porém, é no nível mais elevado que se encontra a luz. É no alto que primeiro vemos a luz da manhã e a última do entardecer. É no alto que reside a segurança. Lá está a verdade e o conhecimento. Às vezes, certas pessoas querem nos fazer descer de lá e juntar-nos a elas em argumentação teológica. Essas poucas pessoas que criam contendas estão determinadas a entrar em debates religiosos, on-line ou pessoalmente. É sempre melhor que mantenhamos o bom nível de respeito e amor mútuos.”
— Élder Robert D. Hales, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2008, “Coragem Cristã: O preço de seguir a Jesus”
“Em todo o mundo, os santos do Senhor seguem a Ele e a Seus líderes ungidos. Aprenderam que o caminho da dissidência leva a perigos reais. O Livro de Mórmon traz esta advertência:
“’Ora, estes dissidentes, tendo os mesmos ensinamentos e informações … tendo sido instruídos no mesmo conhecimento do Senhor, não obstante, por estranho que pareça, pouco depois de sua dissensão se tornaram mais duros e impenitentes e mais selvagens, iníquos e ferozes… entregando-se à indolência e a toda sorte de lascívia; sim, esquecendo-se por completo do Senhor seu Deus’ (Alma 47:36).
“Quão divisiva é a força da dissensão. Pequenos atos podem levar a grandes consequências. Independentemente do cargo ou da situação, ninguém pode assumir com segurança a imunidade contra o terrível tributo da discórdia.”
— Presidente Russell M. Nelson, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 1989, “O câncer da contenção” [em inglês]
Alma 48
“Há uma história emocionante no Livro de Mórmon, que tem início no capítulo 48 de Alma. É uma época de perigo e comoção para a nação nefita. Seus inimigos juraram derrotá-los e levá-los à escravidão. Contra o que parece ser todas as probabilidades, o Capitão Moroni deve encontrar uma maneira de defender o seu povo, para criar lugares de refúgio para eles. Ele orienta seu povo a cavar valas profundas e a construir enormes parapeitos de terra ao redor das cidades. Mais tarde, ele aprimora suas defesas anteriores, adicionando muros de madeira cobertos por uma estrutura de estacas e, eventualmente, torres acima das estacas. Sua estratégia é tão eficaz que os exércitos lamanitas ficam surpresos e impotentes, embora superem em muito os nefitas. Os nefitas estão seguros em suas cidades e repelem os ataques lamanitas.
“Embora seus inimigos ganhassem poder por meio de fraude e engano, Morôni deu poder aos nefitas, os ensinando a serem fiéis a Deus (ver Alma 48:7). Como nós, assim como fez o Capitão Morôni, criamos lugares de refúgio para aqueles que nos rodeiam nestes tempos, às vezes assustadores e perigosos? Podemos começar seguindo a admoestação encontrada em 1 Timóteo 4:12: ‘Sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza.’ …
“Estas escolhas, irmãs, criam lugares de refúgio, não apenas para nossa própria casa, mas também para nosso bairro, nossa ala e nossa comunidade.”
— Irmã Virginia U. Jensen, na época primeira conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de outubro de 1997, “Criar lugares de refúgio” [em inglês]
“Permitam-me começar com um versículo bem conhecido do Livro de Mórmon, sobre o jovem e valente Capitão Morôni. Foi dito a seu respeito:
“’Se todos os homens tivessem sido e fossem e pudessem sempre ser como Morôni, eis que os próprios poderes do inferno teriam sido abalados para sempre; sim, o diabo nunca teria poder sobre o coração dos filhos dos homens’ (Alma 48:17).
“Que elogio a um homem famoso e poderoso. Não consigo imaginar uma homenagem melhor de um homem para outro. Dois versículos depois há uma declaração sobre Helamã e seus irmãos, que desempenharam um papel menos visível do que Morôni, que diz:
“’Ora, eis que Helamã e seus irmãos não prestavam menos serviços ao povo do que Morôni;’ (Alma 48:19).
“Em outras palavras, embora Helamã não fosse tão notável ou conspícuo quanto Morôni, ele foi igualmente útil; isto é, ele foi tão útil quanto Morôni.
“Obviamente, podemos nos beneficiar muito ao estudarmos a vida do Capitão Morôni. Ele é um exemplo de fé, serviço, dedicação, compromisso e muitos outros atributos divinos. Eu poderia passar todo o breve tempo que temos esta noite falando deste homem magnífico, mas em vez disso optei por me concentrar naqueles que não são vistos no centro das atenções ou não recebem a atenção do mundo, mas que não são menos úteis, como diz a escritura. …
“Nem todo mundo … será presidente do corpo discente, presidente da Sociedade de Socorro ou professor do quórum de élderes. Nem todos vocês serão como Morôni, recebendo elogios de seus colegas o dia todo, todos os dias. Não, a maioria será gente quieta e relativamente desconhecida que vai e vem e faz seu trabalho sem alarde. Para aqueles de vocês que podem achar isto solitário, assustador ou simplesmente nada espetacular, eu digo que vocês ‘não prestam menos serviços’ do que o mais espetacular de seus associados. Vocês também fazem parte do exército de Deus.”
— Presidente Howard W. Hunter, na época do Quórum dos Doze Apóstolos, devocional na Universidade Brigham Young, em setembro de 1990, “Não prestavam menos serviço” [em inglês]
Alma 49
“Como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, somos ensinados a nos prepararmos, tanto material quanto espiritualmente, para sermos batizados, recebermos o sacerdócio, servirmos missão conforme apropriado, e frequentarmos o templo. Somos aconselhados a nos prepararmos com economias e armazenamento de alimentos.
“Podemos comparar nossa preparação à preparação de Morôni. Graças a seu esforço constante, ‘os nefitas [estavam] preparados para destruir todos os que tentassem … escalar o forte’ (Alma 49:19), e ‘assim, os nefitas tinham poder total sobre seus inimigos’ (Alma 49:23).
“A preparação espiritual e material é vital para a nossa sobrevivência na guerra por nossa alma.”
— Bispo W. Christopher Waddell, segundo conselheiro no Bispado Presidente, revista Ensign de 2018 “O Livro de Mórmon: ‘Um padrão para meu povo’” [em inglês]
