O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Alma 53-63, que inclui a história dos 2.000 jovens guerreiros de Helamã.
A seguir estão algumas citações de líderes da Igreja, do passado e atuais, sobre estes capítulos.
Alma 53
“Aprende-se a disciplina moral no lar. Embora não possamos controlar o que os outros fazem ou deixem de fazer, os santos dos últimos dias podem sem dúvida juntar forças com os que demonstram virtude na própria vida e a transmitem às novas gerações. Lembrem-se da história, no Livro de Mórmon, dos jovens que foram determinantes na vitória nefita na longa guerra entre 66 e 60 a.C. — os filhos do povo de Amon. O caráter e a disciplina deles foram descritos nestas palavras:
“’Eram homens fiéis em todas as ocasiões e em todas as coisas que lhes eram confiadas.
“’Sim, eles eram homens íntegros e sóbrios, pois haviam aprendido a guardar os mandamentos de Deus e a andar retamente perante ele’ (Alma 53:20-21). …
“Eis aí um padrão para o que deveria ocorrer em nosso lar e na Igreja. Nossos ensinamentos deveriam nutrir-se da nossa fé e concentrar-se primordial e principalmente em instilar na nova geração a fé em Deus. Devemos declarar a necessidade essencial de guardar os mandamentos de Deus e de andarmos em retidão e sobriedade diante Dele ou, em outras palavras, em reverência. Cada um deve se convencer de que o serviço e o sacrifício pelo bem-estar e felicidade de outros estão acima das mais altas prioridades do próprio conforto e de bens pessoais.”
— Élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2009, “Disciplina moral”
“Embora nos sintamos sinceramente gratos pelos inúmeros membros da Igreja que realizam coisas maravilhosas na batalha pela verdade e justiça, é necessário que eu lhes diga que isso ainda não é suficiente. Precisamos de muito mais ajuda. E assim como o povo de Amon se voltou para seus filhos em busca de reforço na guerra contra os lamanitas, nós nos voltamos para vocês, meus jovens do Sacerdócio Aarônico. Precisamos de vocês. Como os 2.000 jovens guerreiros de Helamã, vocês também são filhos espirituais de Deus e podem também ser investidos de poder para edificarem e defenderem Seu reino. Precisamos de que façam convênios sagrados, assim como eles fizeram. Precisamos de que sejam meticulosamente obedientes e fiéis, assim como eles foram.
“Precisamos atualmente da melhor de todas as gerações de missionários da história da Igreja. Precisamos de missionários dignos, qualificados e espiritualmente energizados que, como os 2.000 jovens guerreiros de Helamã, sejam ‘muito valorosos quanto à coragem e também vigor e atividade’ e que sejam ‘homens fiéis em todas as ocasiões e em todas as coisas que lhes [forem] confiadas’ (Alma 53:20).
“Escutem bem estas palavras, meus jovens irmãos: valor, coragem, vigor, atividade, fidelidade. Não precisamos de jovens fracos espiritualmente e só parcialmente comprometidos. Não precisamos de jovens apenas para fazer número; precisamos de todo o seu coração, poder e mente. Precisamos de missionários vibrantes, criativos, entusiasmados, que saibam ouvir e responder aos sussurros do Espírito Santo. Não é hora de ter fraqueza espiritual. Não podemos enviá-los em missão para que sejam reativados, reformados, ou para receberem um testemunho. Não há tempo para isso. Precisamos de que estejam cheios de ‘fé, esperança, caridade e amor, com os olhos fitos na glória de Deus’ (Doutrina e Convênios 4:5).”
— Presidente M. Russell Ballard, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2002, “A melhor de todas as gerações de missionários”
“Em uma época de valores tão inconstantes em que alguns dizem: ‘Faça o que quiser, desde que não magoe ninguém’, ou ‘Se achar bom, faça-o’, ou ‘Só é errado se for apanhado’, me lembro dos jovens guerreiros de Helamã. Eles, que aprenderam princípios corretos de suas mães, eram ‘muito valorosos quanto à coragem e também vigor e atividade; mas eis que isto não era tudo — eles eram homens fiéis em todas as ocasiões e em todas as coisas que lhes eram confiadas’ (Alma 53:20).
“Pois bem, isto significa ser fiel quando tentado, ser fiel quando não se quer ser, ser fiel quando significa ficar à parte do resto do mundo. Recordar o exemplo desses jovens fiéis me fortalece, no esforço de ser constante na obediência ao evangelho.”
— Irmã Ruth B. Wright, na época segunda conselheira na presidência geral da Primária, conferência geral de outubro de 1990, “A força do Livro de Mórmon”
Alma 56
“No Livro de Mórmon, lemos a respeito de dois mil rapazes exemplares que eram extremamente valorosos, corajosos e fortes. … Aqueles fiéis rapazes prestaram homenagem às mães, dizendo: ‘Nossas mães [sabiam]’ (Alma 56:48). Suponho que a mãe do capitão Morôni, a de Mosias, a de Mórmon e a dos demais grandes líderes também soubessem.
“A responsabilidade que as mães têm, hoje em dia, exige mais vigilância que nunca. Mais do que em qualquer outra época da história do mundo, precisamos de mães que saibam. Os filhos nascem em um mundo no qual “não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais’ (Efésios 6:12). No entanto, as mães não precisam temer. Se souberem quem elas são, e quem é Deus, e se tiverem feito convênios com Ele, terão grande poder e uma influência positiva sobre os filhos.”
— Irmã Julie B. Beck, na época presidente geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de outubro de 2007, “Mães que sabem”
“Helamã, e seus 2.000 jovens soldados, lutaram valentemente para proteger sua família e sua liberdade. Sua entrada no campo de batalha mudou os rumos da guerra. Os nefitas voltaram a ganhar terreno.
“Em uma carta escrita a Morôni, Helamã descreveu a fé e a coragem demonstradas por esses jovens:
“’E agora eu te digo, meu amado irmão Morôni, que eu nunca presenciara tão grande coragem, não, nem entre todos os nefitas. …
“’Ora, eles nunca haviam lutado. Não obstante, não temiam a morte; e pensavam mais na liberdade de seus pais do que em sua própria vida; sim, eles tinham sido ensinados por suas mães que, se não duvidassem, Deus os livraria’ (Alma 56:45, 47).
“Irmãos e irmãs, eles ‘não [duvidaram, e] Deus os [livrou]’. Em sua primeira grande batalha, nenhum dos 2.000 jovens foi morto. Em seguida, outros 60 jovens amonitas se uniram ao pequeno exército. …
“Helamã e seus jovens soldados compreendiam a importância de fazer convênios com o Senhor. Receberam também as bênçãos reservadas àqueles que guardam fielmente seus convênios.
“Como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, tomamos sobre nós obrigações sagradas. Fizemos isso nas águas do batismo e no templo do Senhor. Chamamos essas obrigações de convênios. Trata-se de promessas que fazemos ao Senhor. São de natureza extremamente sagrada. A coisa mais importante que podemos fazer nesta vida é guardar as promessas ou convênios que fizemos com o Senhor. Quando cumprimos nossas promessas para com o Senhor, Ele nos permite progredir espiritualmente.”
— Élder Richard J. Maynes, na época dos Setenta, conferência geral de outubro de 2004, “Guardar nossos convênios”
Alma 57
“Uma das histórias mais vigorosas do Livro de Mórmon ensina a respeito da influência que os pais podem ter na vida de seus jovens filhos. Trata-se do relato dos 2.060 jovens que voluntariamente se apresentaram para defender a liberdade de seu país. Eles foram liderados em batalha por Helamã. ‘Não obstante, … nenhum deles perecera; sim, e não houve entre eles um só que não tivesse recebido muitos ferimentos’ (Alma 57:25). Por quê? Porque ‘eles obedeceram a cada palavra de comando e cumpriram-nas com exatidão’. Helamã explica a razão desse grande milagre. ‘… Eu lembrei-me das palavras que eles me disseram ter aprendido com suas mães’ (Alma 57:21). O que foi que as mães lhes tinham ensinado? ‘Que existia um Deus justo e que todo aquele que não duvidasse seria preservado pelo seu maravilhoso poder’ (Alma 57:26).
“Será que vocês, pais, se dão conta da imensa influência que podem exercer na vida de seus filhos? Se lhes ensinarem que existe um Deus justo e que Ele deseja que todo jovem capaz e digno sirva em uma missão, seus filhos terão a fé necessária para atender ao chamado do Senhor.”
— Élder H. Bryan Richards, na época dos Setenta, conferência geral de outubro de 1998, “‘Eu e a minha casa serviremos ao Senhor’”
“A integridade é sustentada pela antecipação e pelo comprometimento. Foi escrito sobre os jovens guerreiros de Helamã: ‘Sim, e eles obedeceram a cada palavra de comando e cumpriram-nas com exatidão’ (Alma 57:21). Eles estavam totalmente comprometidos com o que fariam quando entrassem no calor da batalha. Seus esforços lhes renderam a coroa da integridade.”
— Élder Royden G. Derrick, na época do Primeiro Quórum dos Setenta, conferência geral de outubro de 1984, “‘Pelos seus frutos os conhecereis’” [em inglês]
Alma 58
“Os jovens guerreiros do Livro de Mórmon oraram sinceramente para que Deus os fortalecesse e os livrasse das mãos de seus inimigos. É interessante notar que a resposta a essas orações não produziu armas adicionais nem maior número de tropas. Em vez disso, Deus concedeu àqueles fiéis guerreiros a certeza de que Ele os livraria, paz na alma e grande fé e esperança em sua libertação Nele (ver Alma 58:11). Assim, os filhos de Helamã adquiriram coragem e a firme determinação de conquistar, e seguiram adiante com toda a sua força contra os lamanitas (ver Alma 58:12–13). A certeza, a paz, a fé e a esperança inicialmente podem não parecer bênçãos que guerreiros possam desejar em uma batalha, mas elas são precisamente as bênçãos que aqueles valorosos jovens precisavam para prosseguir com firmeza e prevalecer física e espiritualmente.
“Às vezes, pedimos a Deus que nos dê sucesso, e Ele nos dá disposição física e mental. Podemos suplicar por prosperidade e receber maior visão e paciência, ou pedir crescimento e ser abençoados com o dom da graça. Ele pode nos conceder a convicção e a confiança ao nos esforçarmos para atingir metas dignas. E quando suplicamos alívio de dificuldades físicas, mentais e espirituais, Ele pode aumentar nossa determinação e força de vontade.”
— Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2013, “As janelas do céu”
Alma 60 e 61
“Durante um período conturbado de guerra, ocorreu uma troca de correspondência entre Morôni, o capitão dos exércitos nefitas, e Paorã, juiz supremo e governador do país. Morôni, cujas tropas estavam sofrendo devido ao apoio insuficiente das autoridades, escreveu a Paorã ‘a título de recriminação’ (Alma 60:2) e o acusou duramente de negligência, indolência e indiferença. Paorã poderia facilmente ter se ressentido com Morôni e sua mensagem, mas preferiu não se ofender. Paorã reagiu de modo compassivo e relatou uma rebelião contra o governo da qual Morôni não tinha ciência. Em seguida, respondeu: ‘… Eis que te digo, Morôni, que não me regozijo com vossas grandes aflições; sim, elas afligem-me a alma. … E agora, em tua epístola censuraste-me, mas isso não importa. Não estou zangado; antes, regozijo-me pela grandeza de teu coração’ (Alma 61:2, 9).
“Um dos maiores indicadores da nossa maturidade espiritual é a maneira de reagirmos às fraquezas, à inexperiência e aos atos potencialmente ofensivos dos outros. Ainda que uma coisa, um incidente ou uma expressão pareçam ultrajantes, podemos optar por não nos ofendermos — e por dizermos como Paorã: ‘Não importa’.
— Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2006, “E para eles não há tropeço”
Alma 62
“Todos temos desafios. O que muda é como reagimos à dificuldade. …
“Um exemplo [do Livro de Mórmon] ocorreu após anos de guerra: ‘Mas eis que, por causa da longa duração da guerra entre nefitas e lamanitas, muitos se tornaram insensíveis …; e muitos foram abrandados em virtude de suas aflições, de modo que se humilharam perante Deus com a mais profunda humildade’ (Alma 62:41).
“Cada um de nós escolhe como vai reagir à adversidade.”
— Élder Stanley G. Ellis, membro emérito dos Setenta, conferência geral de outubro de 2017, “Confiamos Nele? As dificuldades são para o nosso bem”
Alma 63
“Aparentemente, Siblon era um filho que queria agradar a seu pai e seguiu fazendo o que era certo pelo motivo certo em vez de buscar reconhecimento, posição, poder, elogios ou autoridade. Helamã deve ter reconhecido e respeitado essas características de seu irmão, pois deu a Siblon a guarda dos registros sagrados que recebera de seu pai. Certamente, Helamã confiava em Siblon, pois ‘ele era um homem justo e andava retamente perante Deus; e procurava praticar continuamente o bem e guardar os mandamentos do Senhor seu Deus’ (Alma 63:2). Como parece ter sido verdadeiramente uma característica de Siblon, não há muita coisa registrada a seu respeito desde o tempo em que ficou encarregado de guardar os registros sagrados até que ele os entregasse a Helamã, filho de Helamã (ver Alma 63:11).”
— Élder Michael T. Ringwood, dos Setenta, conferência geral de abril de 2015, “Verdadeiramente bons e sem dolo”