Em seu discurso na conferência geral de outubro do ano passado, Presidente Russell M. Nelson incentivou a Igreja em todo o mundo a “pensar celestial”.
Durante um devocional transmitido na terça-feira, 16 de janeiro, o presidente Brian K. Ashton, presidente da BYU-Pathway Worldwide, e sua esposa, a irmã Melinda Ashton, reiteraram o convite do Profeta e incentivaram os alunos a aplicá-lo à educação.
“No que diz respeito à educação, quando pensamos celestial, escolhemos estar sempre aprendendo e obtendo o máximo de educação possível”, disse o presidente Ashton.
A irmã Ashton iniciou o discurso em conjunto do casal na terça-feira explicando que, aqueles que pensam celestial, colocam Jesus Cristo em primeiro lugar em sua vida. “Também adotamos uma perspectiva eterna, o que significa que nos lembramos de que nossas escolhas na terra determinam onde estaremos e com quem estaremos depois desta vida. … Felizmente, como observou Presidente Nelson, as coisas que nos permitem ser felizes depois desta vida são as mesmas que nos farão felizes aqui na Terra.”
Aqueles que “pensam celestial” também concentram seus pensamentos em Jesus Cristo, acrescentou o presidente Ashton. “Pensamos no que o Salvador faria se estivesse em nossa posição, e depois nos esforçamos para agir como Ele agiria. Confiamos mais em Jesus. Lembramos de Seu exemplo perfeito e Seu sofrimento por nós. Tomamos o sacramento com mais reverência e intencionalmente.”
Indivíduos que “pensam celestial” pagam o dízimo, obedecem à lei da castidade e se esforçam para se arrependerem diariamente, disseram o presidente e a irmã Ashton.
Com relação a pensar celestial sobre a educação, o presidente Ashton disse que muitos alunos da BYU-Pathway interrompem seus estudos precocemente. Muitos conseguem um emprego melhor depois de concluírem o Pathway Connect, ou de obterem um certificado, mas não continuam até a graduação.
Presidente Ashton compartilhou o mandamento do Senhor de “nos melhores livros buscai palavras de sabedoria; procurai conhecimento, sim, pelo estudo e também pela fé” (Doutrina e Convênios 88:118), e o ensinamento de Presidente Nelson de que “na Igreja, a aquisição de instrução e conhecimento é uma responsabilidade religiosa. Educamos nossa mente para que um dia possamos prestar serviço de valor ao próximo” (“Enfoque nos valores”, A Liahona, fevereiro de 2013).
A irmã Ashton acrescentou: “Nossos queridos alunos, o mundo está mudando rapidamente. Se vocês almejam uma carreira duradoura, obtenham seu diploma e continuem aprendendo.” Ela citou o falecido Presidente da Igreja, Gordon B. Hinckley, que incentivou as pessoas a educarem sua mente e mãos, e a “aproveitarem cada oportunidade educacional”.
Citando Doutrina e Convênios 130:18-19, a irmã Ashton destacou que, aqueles que adquirirem inteligência e conhecimento nesta vida, terão “grande vantagem no mundo vindouro”.
Com classes de sete semanas e o novo diploma de 3 anos e 90 créditos facilitado pela BYU-Pathway a partir de abril, “se vocês cursarem duas classes por semestre, poderão concluir sua graduação em três anos”, observou a irmã Ashton. “Se vocês cursarem uma classe por semestre, poderão terminar em menos de cinco anos. Além do mais, o curso de três anos reduziu o custo total do curso em 25%.”

Para encerrar, o presidente Ashton falou sobre um estudante da BYU-Pathway chamado Dumazedier Kabasele, da República Democrática do Congo. Após sua missão, Kabasele se formou em Medicina em seu país. Ele então fez pós-graduação na Índia, antes de conhecer a BYU-Pathway Worldwide.
Kabasele se tornou um dos primeiros alunos a se matricular na BYU-Pathway na República Democrática do Congo. Kabasele obteve um diploma de um curso de dois anos e em breve concluirá seu bacharelado pela BYU-Idaho. Depois de obter um certificado em Saúde Pública, foi contratado pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos e ajuda a supervisionar a resposta a doenças altamente contagiosas em seu país, incluindo o Ébola, a COVID-19 e a Mpox (varíola do macaco).
“Dumazedier é um líder em seu país, mas nada disto teria acontecido se ele tivesse decidido interromper sua educação”, disse o presidente Ashton. “Quanto mais educação você tiver, mais você também poderá fazer a diferença em sua família, na Igreja, em sua comunidade e em sua nação.”