O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Doutrina e Convênios 19, que inclui a reflexão do Salvador sobre a Expiação, que O fez ‘tremer de dor e sangrar por todos os poros’ (Doutrina e Convênios 19:18).
A seguir estão algumas citações de líderes do passado e atuais sobre esta seção de Doutrina e Convênios.”
‘Ora sempre’
“Gostaria que todos nós refletíssemos sobre nossos costumes e a maneira como eles influenciam nossa família..
“Entre os hábitos maravilhosos que deveriam ser normais para os membros da Igreja, ... se destacam… a oração pessoal e familiar. O Salvador nos ordena que oremos sempre (ver Doutrina e Convênios 19:38). A oração permite que nos comuniquemos pessoalmente com o Pai Celestial em nome de Seu Filho, Jesus Cristo.”
— Élder Rafael E. Pino, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2022, “Que fazer o bem seja nosso normal”
“Muitas pessoas têm o hábito de tomar o nome de Deus em vão. Entre os jovens, termos vulgares e grosseiros parecem fluir naturalmente ao se expressarem. Meus jovens amigos, agora é a hora de serem grandes e eliminarem essas palavras de seu vocabulário. Vocês sabem a quais palavras me refiro. Infelizmente, vocês as ouvem com frequência na escola, nas músicas e nos esportes. E preciso coragem para ser grande? Certamente. Vocês conseguem ter coragem para isso? É claro que sim. Busquem força com o Pai Celestial para sobrepujá-las. O Salvador disse: ‘Ora sempre e derramarei meu Espírito sobre ti e grande será a tua bênção’ …. (Doutrina e Convênios 19:38). … A blasfêmia e a grosseria não elevam; elas contaminam. Minha esposa e eu participamos de centenas de eventos esportivos juvenis. Com muita frequência, ouvimos blasfêmias ditas pelos técnicos e por outros adultos que deveriam servir de exemplo. Os adultos precisam ter coragem para eliminar a linguagem rude e profana.”
— Bispo H. David Burton, na época bispo presidente, conferência geral de outubro de 2001, “Seja grande”
Humildade

“A primeira qualidade do Salvador é a humildade. … Sabemos que Jesus Cristo ensinou sobre a humildade e se humilhou para glorificar Seu Pai.
“Que vivamos em humildade, pois ela traz paz (ver Doutrina e Convênios 19:23). A humildade precede a glória e traz a graça de Deus para nós… A humildade traz respostas mansas. É a fonte de um caráter justo.”
— Élder Alfred Kyungu, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2021, “Ser um seguidor de Cristo”
Trabalho missionário
“Por favor, rapazes, não adiem sua preparação para servir o Senhor como missionários. Ao se depararem com situações que possam fazer com que a decisão de servir missão se torne difícil — tais como abandonar os estudos por um tempo, deixar a namorada sem garantia alguma de que voltarão a namorá-la ou até mesmo largar o emprego —, lembrem-se do exemplo do Salvador. Durante o Seu ministério, Ele também enfrentou dificuldades. Incluindo críticas, perseguição e, por fim, a amarga taça do sacrifício expiatório. Mesmo assim, em todas as circunstâncias, Ele buscou fazer a vontade do Pai e dar glória a Ele (ver João 5:30; 6:38–39; 3 Néfi 11:11; Doutrina e Convênios 19:18–19).”
— Élder Denelson Silva, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2022, “Coragem para proclamar a verdade”
“Pensei comigo: ‘Se eu for para a missão, estou correndo um risco.’
“Mas o Senhor Jesus Cristo era minha grande inspiração para não temer o futuro se eu me esforçasse para servi-Lo de todo o coração.
“Ele também teve que cumprir uma missão. … E a missão Dele foi fácil? Claro que não! Seu sofrimento, que era uma parte essencial de Sua missão, fez com que Ele, mesmo sendo “Deus, o mais grandioso de todos, tremesse de dor e sangrasse por todos os poros; e sofresse, tanto no corpo como no espírito — e desejasse não ter de beber a amarga taça e recuar —
“’Todavia, glória seja para o Pai; [Ele bebeu] e [terminou Seus] preparativos para os filhos dos homens’ (Doutrina e Convênios 19:18–19).
“Servir missão de tempo integral pode parecer difícil para nós. Talvez exija que deixemos de lado coisas importantes por um tempo. O Senhor certamente sabe disso, e Ele sempre estará ao nosso lado.”
— Élder Marcos A. Aidukaitis, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 2022, “Eleva o coração e regozija-te”
‘Tremer de dor e sangrar por todos os poros’

“O plano de redenção é possível graças ao sacrifício de Jesus Cristo. Como Ele mesmo declarou, o sacrifício ‘fez com que eu, Deus, o mais grandioso de todos, tremesse de dor e sangrasse por todos os poros; e sofresse, tanto no corpo como no espírito — e desejasse não ter de beber a amarga taça e recuar’ (Doutrina e Convênios 19:18).
“E é devido a esse sacrifício, depois de seguirmos o processo de arrependimento sincero, que podemos sentir o peso de nossos erros e pecados ser amenizado. Na verdade, a culpa, a vergonha, a tristeza e o desprezo por nós mesmos são substituídos pela consciência limpa, felicidade, alegria e esperança.”
— Élder Taylor G. Godoy, Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 2018, “Mais um dia”
“Amo nosso Salvador, Jesus Cristo. Fico maravilhado com o grande amor que Ele tem pelo Pai e por nós para tornar-Se nosso Salvador e Redentor, e por isso Ele teve que sofrer de tal forma que fez com que ‘tremesse de dor e sangrasse por todos os poros; e sofresse, tanto no corpo como no espírito’ (Doutrina e Convênios 19:18). E quando estava passando por essa situação terrível e estando ciente da sua necessidade, Ele expressou ao Pai: ‘Não se faça a minha vontade, senão a tua’ (Lucas 22:42). Eu me regozijo nas palavras do anjo: ‘Não está aqui, porque já ressuscitou’ (Mateus 28:6).”
— Élder Stanley G. Ellis, Setenta Autoridade Geral emérito, conferência geral de outubro de 2017, “Confiamos Nele? As dificuldades são para o nosso bem”
“Toda dor associada ao arrependimento será bem menor do que o sofrimento exigido para satisfazer a justiça no tocante à transgressão não resolvida. O Salvador pouco falou sobre o que teve de suportar para satisfazer as demandas da justiça e para expiar nossos pecados, mas Ele fez esta reveladora declaração:
“’Pois eis que eu, Deus, sofri essas coisas por todos, para que não precisem sofrer caso se arrependam;
“’Mas se não se arrependerem, terão que sofrer assim como eu sofri;
“‘Sofrimento que fez com que eu, Deus, o mais grandioso de todos, tremesse de dor e sangrasse por todos os poros; e sofresse, tanto no corpo como no espírito — e desejasse não ter de beber a amarga taça’ (Doutrina e Convênios 19:16–18).”
— Élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de outubro de 2011, “A divina dádiva do arrependimento”

“Não há maior expressão de amor do que a Expiação heroica feita pelo Filho de Deus. Se não fosse pelo plano do Pai Celestial, estabelecido antes que o mundo existisse, a mais pura verdade seria que toda a humanidade (no passado, presente e futuro) não teria a esperança de progresso eterno. Como consequência da transgressão de Adão, os mortais foram separados de Deus e assim permaneceriam para sempre a menos que se encontrasse um meio de romper as ligaduras da morte. Isso não seria fácil, pois exigiria o sacrifício vicário de alguém sem pecado e que, portanto, pudesse tomar sobre Si os pecados de toda a humanidade.
“Ainda bem que Jesus Cristo foi corajoso e fez esse sacrifício na antiga Jerusalém. Na calma reclusão do Jardim do Getsêmani, o Salvador ajoelhou-Se entre as oliveiras retorcidas e, de alguma maneira inacreditável que nenhum de nós é capaz de compreender plenamente, tomou sobre Si os pecados do mundo. Apesar de Sua vida ser pura e sem pecados, pagou o mais alto preço do pecado, pelos pecados que vocês, eu e todos que já viveram cometeram. Sua angústia mental, emocional e espiritual foi tanta que fez com que Ele sangrasse por todos os poros (ver Doutrina e Convênios 19:18). Mas Jesus sofreu de boa vontade para que tivéssemos a oportunidade de ser purificados por meio de nossa fé Nele, do arrependimento de nossos pecados, do batismo realizado pela devida autoridade do sacerdócio, de recebermos o dom purificador do Espírito Santo na confirmação e de aceitarmos todas as outras ordenanças essenciais. Sem a Expiação do Senhor, nenhuma dessas bênçãos estaria ao nosso alcance e não nos conseguiríamos preparar nem tornar dignos de voltar a viver na presença de Deus.”
— O falecido Presidente M. Russell Ballard, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2004, “A Expiação e o Valor de Uma Alma”
‘Aprende de mim’
“O conhecimento correto do Senhor e a fé adequada Nele capacitam-nos a reprimir nossos temores porque Jesus Cristo é a única fonte de paz duradoura. Ele declarou: ‘Aprende de mim e ouve minhas palavras; anda na mansidão de meu Espírito e terás paz em mim’ (Doutrina e Convênios 19:23).”
— Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2015, “Portanto reprimiram os seus temores”
“Às vezes simplesmente perdemos o rumo e nos desviamos do caminho. Às vezes nos magoamos ou acontecem outros problemas. O final é sempre o mesmo, e deixamos de receber as bênçãos que poderiam ser nossas. O orgulho, a desconfiança, a falsidade, o desânimo e muitos tipos de pecados podem ser removidos de nossa vida com uma mudança em nosso coração e seguindo o caminho que o Salvador nos mostrou. Ele disse: ‘Aprende de mim e ouve minhas palavras; anda na mansidão de meu Espírito e terás paz em mim’ (Doutrina e Convênios 19:23). O Salvador nos resgatou. Ele nos ama a todos e estende a Sua mão a todos aqueles que vierem e O seguirem.”
— Élder Ned B. Roueché, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2004, “‘Apascenta as minhas ovelhas’”
“Esta vida é apenas um capítulo do plano de nosso Pai. Ela é cheia de conflitos e aparentes incongruências. Alguns morrem cedo. Outros vivem até uma idade avançada. Não podemos explicar essas coisas. Mas as aceitamos com a certeza de que por meio do sacrifício expiatório de nosso Senhor continuaremos todos a viver, e isso com a certeza consoladora de Seu imensurável amor.
“Ele disse: ‘Aprende de mim e ouve minhas palavras; anda na mansidão de meu Espírito e terás paz em mim’ (Doutrina e Convênios 19:23).”
— O falecido Presidente Gordon B. Hinckley, conferência geral de abril de 2003, “Guerra e paz”

“Conforme testemunhamos o desenrolar dos acontecimentos nos últimos dias, é impossível duvidarmos que … o Senhor esteja falando diretamente a nós. Somos a Israel dos últimos dias. Somos nós que devemos instruir nossos filhos a respeito Dele. A paz duradoura não depende de forças externas que estejam fora de nosso controle. ‘Aprende de mim e ouve minhas palavras; anda na mansidão de meu Espírito e terás paz em mim’ (Doutrina e Convênios 19:23).
“As palavras que o Senhor falou há séculos são palavras de esperança e segurança que confortam os pais íntegros que instruem os filhos a respeito Dele. Falam a nós, em uma época em que a paz no coração dos filhos pode parecer apenas um sonho distante, mas o Senhor assegurou-nos que pode ser real se ensinarmos nossos filhos.”
— Irmã Anne G. Wirthlin, na época primeira conselheira na presidência geral da Primária, conferência geral de abril de 1998, “Ensinar nossos filhos a amar as escrituras”
Sofrimento ‘intenso’ e ‘a amarga taça’
“As tentações estão sempre presentes. Como o adversário não pode gerar vida, ele tem inveja de todos os que possuem esse sublime poder. Ele e aqueles que o seguiram foram expulsos, sendo-lhes negado o direito de ter um corpo mortal. … Se puder, vai tentar degradar, corromper e, se possível, destruir esse dom pelo qual podemos, se formos dignos, ter uma descendência eterna.
“Se poluirmos nossas fontes de vida ou levarmos outras pessoas a transgredir, haverá penalidades mais ‘intensas’ e ‘mais difíceis de suportar’ (Doutrina e Convênios 19:15) do que poderia valer todo o prazer físico obtido.”
— O falecido Presidente Boyd K. Packer, na época Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2015, “O plano de felicidade”
“Várias escrituras descrevem a essência dessa gloriosa e salvadora expiação, inclusive um pungente versículo autobiográfico que nos confidencia ter Ele ‘[desejado] não ter de beber a amarga taça e recuar’ (Doutrina e Convênios 19:18). Como a ‘expiação infinita’ exigia um sofrimento infinito, o risco de recuar estava presente! (2 Néfi 9:7; Alma 34:12). Toda a humanidade estava à mercê do caráter de Cristo! Felizmente, Ele não recuou, mas ‘[terminou Seus] preparativos para os filhos dos homens’ (Doutrina e Convênios 19:19).”
— O falecido Élder Neal A. Maxwell, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2001, “‘Lavrar com esperança’”
‘Livra-te da servidão’

“Costumávamos falar muito sobre o pagamento de dívidas, mas hoje em dia chegamos a uma posição em que somos encorajados a gastar, a comprar no momento, a comprar com antecedência, a pagar no próximo ano.
“Em 1830, em Doutrina e Convênios 19:35, o Senhor deu uma revelação a Martin Harris: ‘Paga a dívida contraída com o impressor. Livra-te da servidão.’”
— O falecido Presidente Spencer W. Kimball, conferência geral de abril de 1976, “A pedra cortada sem mãos” [em inglês]