O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana abrange Doutrina e Convênios 71-75, que inclui os deveres dos bispos e a promessa de que “arma alguma que se forme contra vós prosperará” (Doutrina e Convênios 71:9).
A seguir estão algumas citações de líderes do passado e atuais da Igreja, sobre essas seções de Doutrina e Convênios.
Doutrina e Convênios 71
“Nossa responsabilidade é receber o que nosso Pai oferece. ‘Pois ao que recebe será dado mais abundantemente, sim, poder’ (Doutrina e Convênios 71:6): poder para receber tudo o que ele pode e vai nos dar — agora e eternamente; poder para nos tornarmos filhos e filhas de Deus, para conhecer ‘os poderes do céu’ (Doutrina e Convênios 121:36), para falar em Seu nome, e para receber o ‘poder de [Seu] Espírito’ (Doutrina e Convênios 29:30). Esses poderes se tornam disponíveis pessoalmente a cada um de nós por meio das ordenanças e dos convênios do templo.”
— Élder Kent F. Richards, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 2016, “O poder da divindade”
“A racionalização da desobediência não muda a lei espiritual ou suas consequências, mas conduz à confusão, à instabilidade, à perambulação por caminhos estranhos, ao sentimento de desorientação e ao sofrimento. Como discípulos de Cristo, temos a sagrada obrigação de apoiar Suas leis e Seus mandamentos e os convênios que fazemos.
“Em dezembro de 1831, alguns irmãos foram chamados para ajudar a amenizar alguns sentimentos hostis que estavam se desenvolvendo em relação à Igreja. Por meio do Profeta Joseph Smith, o Senhor os instruiu de modo incomum e até surpreendente:
“‘Confundi vossos inimigos; convidai-os para debater convosco, tanto em público como em particular; …
“‘Portanto, que exponham eles seus fortes argumentos contra o Senhor.
“‘… Arma alguma que se forme contra vós prosperará;
“‘E se contra vós algum homem erguer a voz, em meu próprio e devido tempo será confundido.
“‘Portanto guardai meus mandamentos; eles são verdadeiros e fiéis’ (Doutrina e Convênios 71:7–11).”
— O falecido Élder Robert D. Hales, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2014, “Se me amais, guardai os meus mandamentos”
“Alguns, escrevendo ocasionalmente na imprensa pública, estão entre aqueles que caíram no esquecimento. Eles envergonharam os honrados nomes de família que possuem. Estão tentando juntar-se às forças do inimigo contra a obra do Senhor. …
“Sempre me lembro da palavra do Senhor quando ouço essas coisas ditas por aqueles que tentam destruir a Sua obra. O Senhor disse:
“‘Confundi vossos inimigos; convidai-os para debater convosco, tanto em público como em particular; …
“‘Portanto, que exponham eles seus fortes argumentos contra o Senhor.
“‘Em verdade, assim vos diz o Senhor: Arma alguma que se forme contra vós prosperará;
“‘E se contra vós algum homem erguer a voz, em meu próprio e devido tempo será confundido.
“‘Portanto guardai meus mandamentos’ (Doutrina e Convênios 71:7–11).”
— O falecido Presidente Harold B. Lee, na época Presidente da Igreja, conferência geral de outubro de 1973, “Considerações finais” [em inglês]
Doutrina e Convênios 72
“Um grande inimigo das boas escolhas é a racionalização. Há quem afirme que não somos responsáveis por nossas escolhas. No entanto, devido ao evangelho restaurado de Jesus Cristo, sabemos que somos responsáveis (ver Doutrina e Convênios 72:3). Também sabemos a quem prestamos conta. Refiro-me ao Salvador.”
— Élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, no artigo da Liahona de agosto de 2019, “A importância eterna das escolhas justas”
“Creio que há três elementos que caracterizam a mordomia bem-sucedida: arbítrio, diligência e responsabilidade. Somos livres para aceitar ou rejeitar o convite para servir, mas uma vez que aceitamos, assumimos plena responsabilidade pelos resultados. Na seção 4 de Doutrina e Convênios, lemos: ‘Ó vós que embarcais no serviço de Deus’ (vejo isso como o convite), ‘vede que o sirvais de todo o coração, poder, mente e força’ (Doutrina e Convênios 4:2). E então, na seção 72: ‘O Senhor requer que todo mordomo preste contas de sua mordomia, tanto nesta vida como na eternidade’ (Doutrina e Convênios 72:3). Além de sermos responsáveis perante o Senhor, no final, somos também responsáveis perante Seus administradores terrenos do sacerdócio.”
— O falecido Élder J. Richard Clarke, na época segundo conselheiro no Bispado Presidente, conferência geral de outubro de 1978, “Mordomia bem-sucedida no bem-estar”
“Primeiro, é mandamento expresso da Igreja cuidar dos pobres e necessitados, e cabe ao bispo executá-lo, para o que recebeu todos os direitos e prerrogativas.
“Depois, foi estipulado o padrão de assistência. Foi ordenado ao bispo ‘Manter o armazém do Senhor; receber os fundos da igreja ... e prover [as] necessidades’ (Doutrina e Convênios 72:10-11) do seu povo.”
— O falecido Presidente Marion G. Romney, na época segundo conselheiro na Primeira Presidência, conferência geral de outubro de 1977, “Papel dos bispos nos serviços de bem-estar”
Doutrina e Convênios 74
As tradições inspiradoras desempenham um papel importante no processo de conduzir-nos às coisas do Espírito. São particularmente importantes aquelas que promovem o amor por Deus e união na família e entre os povos.
“O poder da tradição, porém, também traz um risco considerável. Ele pode fazer com que nos esqueçamos de nossa herança celeste. Para alcançar metas eternas, precisamos reconciliar nossa cultura terrena com a doutrina do evangelho eterno. Esse processo consiste em aceitarmos tudo o que seja espiritualmente inspirador nas tradições de nossa família e sociedade, deixando de lado tudo aquilo que seja um obstáculo à nossa perspectiva e realização eternas. …
“Alertando-nos também de seu perigo e gravidade, o Profeta Joseph Smith foi inspirado a esclarecer uma das epístolas de Paulo aos habitantes de Corinto, declarando: ‘E aconteceu que os filhos, tendo sido criados na sujeição à lei de Moisés, deram ouvidos às tradições de seus pais e não acreditaram no evangelho de Cristo; e nisso tornaram-se impuros’ (Doutrina e Convênios 74:4).
“Não pensem que esse princípio se aplica apenas aos outros e à cultura deles; é válido para todos nós, onde quer que moremos na Terra ou sejam quais forem as condições em que viva a nossa família.”
— Élder Donald L. Hallstrom, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2000, “Cultivar tradições virtuosas”
Doutrina e Convênios 75
“Hoje é o dia para demonstrarmos caráter e coragem e para compartilharmos o evangelho de Jesus Cristo. Hoje é o dia de nossos jovens se prepararem para servir no batalhão do Senhor em uma missão de ensino ou de serviço. O mundo precisa de vocês! Há joelhos para fortalecer, mãos para erguer e verdade para pregar.
“Que o seguinte convite do Senhor nos leve a agir e a erguer a bandeira da verdade com poder:
“‘Eis que eu vos digo ser a minha vontade irdes sem demora …
“‘Levantando vossas vozes como que com o som de uma trombeta, proclamando a verdade conforme as revelações e mandamentos que vos dei.
“‘E assim, se fordes fiéis, sereis carregados com muitos molhos e coroados com honra e glória e imortalidade e vida eterna’ (Doutrina e Convênios 75:3–5).”
— Élder Eduardo Gavarret, Setenta Autoridade Geral, no artigo da Liahona de julho de 2024 “Uma preparação maravilhosa para a vida”
“Prometo-lhes que, se seguirem Jesus Cristo, encontrarão paz constante e verdadeira alegria. À medida que guardarem seus convênios com maior precisão e defenderem a Igreja e o reino de Deus na Terra hoje, serão abençoados pelo Senhor com força e sabedoria para realizar aquilo que apenas os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias podem realizar.
“Devemos ser edificadores de uma fé individual em Deus, no Senhor Jesus Cristo e em Sua Igreja. Devemos criar uma família e ser selados no templo sagrado. Devemos edificar a Igreja e o reino de Deus na Terra (ver Mateus 6:33). Devemos nos preparar para nosso destino divino: glória, imortalidade e vidas eternas (ver Romanos 2:7; Doutrina e Convênios 75:5).”
— Presidente Russell M. Nelson, no artigo da Liahona de abril de 2020 “O futuro da Igreja: Preparando o mundo para a Segunda Vinda do Salvador”
“Primeiro, Deus é a fonte da verdade eterna. Ele e Seu Filho, Jesus Cristo, têm um perfeito entendimento da verdade e sempre agem em harmonia com princípios e leis verdadeiras. Esse poder Os permite criar e governar mundos, assim como amar, guiar e nutrir cada um de nós de modo perfeito. Eles querem que nós entendamos e apliquemos a verdade para que nós possamos desfrutar as bênçãos que Eles desfrutam. Eles podem transmiti-la pessoalmente ou mais comumente por intermédio de mensageiros como o Espírito Santo, os anjos ou os profetas vivos.
“Segundo, o Espírito Santo testifica toda a verdade (ver Doutrina e Convênios 75:10). Ele nos revela verdades diretamente e testifica de verdades ensinadas por outras pessoas. As impressões do Espírito geralmente vêm como pensamentos à nossa mente e sentimentos ao nosso coração.”
— Élder John C. Pingree Jr., Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 2023, “Verdade eterna”
“Não pretendo enumerar todos os meios pelos quais o Senhor poderia querer falar ao Seu profeta eleito. Poderíamos citar aparições pessoais, vozes vindas do meio de uma nuvem. …
“Porém, para o membro da Igreja decidido a guardar os mandamentos, que precisa de orientação pessoal em seus afazeres cotidianos, … o Senhor indicou seguidamente que a resposta será dada pela “voz mansa e delicada”. Como, então, saber de que forma recebê-la e o que devo esperar?
“Primeiro, o Senhor falará pelo Seu Espírito, que é o Espírito Santo. Falando aos Doze em 1829, o Senhor disse, se referindo às palavras que dera:
“‘Pois é a minha voz que vo-las diz; pois vos são dadas pelo meu Espírito’ (Doutrina e Convênios 18:35).
“Mais tarde, em 1832, ele instruiu os élderes: ‘Eu que falo pela voz de meu Espírito’ (Doutrina e Convênios 75:1).
“É importante que aprendamos a perceber quando o Senhor nos fala pelo Seu Espírito, pois Ele certamente o fará aos justos e merecedores.”
— O falecido Élder S. Dilworth Young, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de abril de 1976, “A voz mansa e delicada”
“A obrigação do receptor de trabalhar, na medida de sua capacidade, para sustentar a si mesmo e seus dependentes é tão grande, na economia de Deus, quanto a obrigação de contribuir para o cuidado dos necessitados. Quando o Senhor expulsou Adão do Éden, Ele disse: ‘No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que ao pó tornes’ (Gênesis 3:19)."
“Este mandamento divino ainda está em vigor. Na revelada ‘lei da igreja’, o Senhor disse nesta dispensação: ‘Não deves ser ocioso; pois aquele que é ocioso não comerá o pão nem vestirá as roupas do trabalhador’ (Doutrina e Convênios 42:42). Mais tarde Ele acrescentou: ‘O ocioso não terá lugar na igreja, a não ser que se arrependa e corrija seus caminhos’ (Doutrina e Convênios 75:29)."
“Embora este mandamento contra a ociosidade seja positivo, a desconsideração dele pelo receptor não justifica que os membros da Igreja deixem de compartilhar seus bens ‘de acordo com a lei do evangelho, com os pobres e necessitados’ (Doutrina e Convênios 104:18).”
— O falecido Presidente Marion G. Romney, então segundo conselheiro na Primeira Presidência, conferência geral de outubro de 1972, “Apoio aos Pobres e Necessitados”
“Quando um pai na Igreja tenta ser um provedor para seus filhos, ocasionalmente surgem alguns conflitos especiais. Na seção 75 de Doutrina e Convênios, o Senhor diz: ‘E também, em verdade vos digo que todo homem que for obrigado a manter sua própria família, que a mantenha; e de modo algum perderá sua coroa; e que trabalhe na igreja’ (Doutrina e Convênios 75:28).
“Isso define duas responsabilidades básicas: prover o sustento de nossas famílias e trabalhar na Igreja. Às vezes, surgem questionamentos sobre um aparente conflito entre o dever de um pai para com sua família e as muitas responsabilidades que ele pode ter na Igreja. …
“Ao olhar para trás, percebo que, embora a quantidade de tempo que dedicamos seja importante, provavelmente o mais importante seja a capacidade de incluir nossos filhos em nossa vida. Se pudermos expressar interesse sincero por eles e permitirmos que saibam que sabemos o que está acontecendo, mesmo que às vezes tenhamos que fazê-lo às pressas, isto parece ser muito mais importante do que um pai ou uma mãe que tem mais tempo, mas, por algum motivo, não demonstra este interesse.”
— O falecido Élder Loren C. Dunn, na época Setenta Autoridade Geral, conferência geral de outubro de 1971, “Este é Meu filho amado” [em inglês]
