KENSINGTON, Maryland — É possível honrar Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, nesta época e durante todo o ano, nos tornando pacificadores, disse Élder Dale G. Renlund, do Quórum dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
“Creio, de todo o coração e alma, que Jesus Cristo veio à Terra para ser a luz do mundo”, disse ele.
Falando durante o 46º Festival Anual das Luzes no Centro de Visitantes do Templo de Washington D.C., em 28 de novembro, Élder Renlund disse que Jesus Cristo é a luz do mundo. Ele usou a canção de Natal, “Anjos Descem a Cantar”, como uma analogia para espalhar boas novas e boas ações.
“Independente da tradição de sua fé, se o seu objetivo é construir a compreensão e a paz neste mundo, levando boa vontade, luz, caridade e serviço aos outros, então você é um daqueles anjos em nossos campos”, disse ele.
Embaixadores e dignitários de várias partes do mundo se reuniram para celebrar uma noite juntos, e presenciar a cerimônia para acender as 400.000 luzes no terreno do templo.
Em frente à reluzente estátua do Christus no centro de visitantes do templo, Élder Renlund estava acompanhado por Jaime Ramon T. Ascalon Jr., Encarregado de Negócios da Embaixada da República das Filipinas, e por Maria Lourdes Romualdez, esposa de Sua Excelência José Manuel G. Romualdez.
Durante sua mensagem, Élder Renlund disse que duas coisas podem mudar a tendência natural do homem, de se concentrar tanto em si mesmo: o conceito de uma autoridade ou propósito superior, e um código de conduta moral. Reconhecer uma autoridade superior ou Ser Supremo, disse ele, leva à ideia de que existe uma “humanidade partilhada”, com a responsabilidade de cuidar uns dos outros. Ele acrescentou que o conceito de código moral “deriva da crença em um Deus, que coloca expectativa no comportamento de Suas criações.”
Citando Mateus 7:12: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles”, Élder Renlund disse que os filhos de Deus têm a oportunidade de compartilhar os dons da tolerância, da aceitação, da compreensão, da civilidade, da decência e de melhorar a sociedade.
Élder Renlund disse que suas viagens pessoais às Filipinas lhe deram a oportunidade de ver “a diligência, a hospitalidade, a adaptabilidade, o otimismo e a autossuficiência” do povo filipino. Ele prometeu que a Igreja continuará a ser sua amiga de confiança e que o alcance global da Igreja significa que entendemos o que “é ser filipino nas Filipinas.”
Ao final de seu discurso, Élder Renlund convidou o Sr. Ascalon e a Sra. Romualdez ao palco, onde os três acenderam as luzes juntos. A seguir, os convidados tiveram a oportunidade de ver um presépio em tamanho real na área externa.
Os delegados filipinos e suas famílias foram convidados especiais na cerimônia deste ano. Seu país tem a quarta maior população de santos dos últimos dias do mundo, com 850.000 membros. O senador Mike Lee (R-Utah) apresentou o Sr. Ascalon, que tem duas décadas de experiência diplomática. Como o Embaixador Romualdez tinha assuntos oficiais em Manila e não pôde comparecer, o Sr. Ascalon leu uma mensagem do embaixador.
Ele disse que o festival simboliza “o vínculo duradouro” entre as Filipinas e a Igreja, e é um evento que inspira as pessoas a estenderem “raios de bondade e orientação para aqueles que estão lutando na escuridão.” Ele observou o uso da luz durante a época do Natal, especialmente nas Filipinas, onde as celebrações começam em setembro. Os filipinos decoram suas casas com lanternas chamadas parols e fazem disso um momento de “reflexão, gratidão e companheirismo.” Ele incentivou todos a levarem consigo esse mesmo espírito durante todo o ano.
Como têm feito desde o primeiro festival em 1977, J.W. Marriott Jr. e sua esposa, Donna Marriott, foram os anfitriões do evento, e este ano seu filho, David Marriott, se juntou a eles.
O presidente do conselho do Marriott International, David Marriott, observou que seus pais são administradores do Festival das Luzes desde que ele estava na pré-escola. Ele continuou com o tema da luz e observou a capacidade da luz “de fornecer direção e conforto.”
A verdadeira luz é Jesus Cristo, e cada pessoa nasce com a luz de Cristo, disse David Marriott. Ao deixar de lado as diferenças e abraçar “a beleza das diversas culturas, religiões e crenças”, ele disse que a luz de cada pessoa se torna mais brilhante. Por outro lado, continuou ele, a luz pode diminuir até o ponto de extinção para aqueles que lutam entre si. Ele se referiu ao conselho de Presidente Russell M. Nelson, que incentivou as pessoas a se tornarem verdadeiras luzes sobre um monte.
Os diretores do centro de visitantes, élder David Colton e síster Julie Colton, comentaram mais tarde sobre o notável espírito de amizade que permeou a noite. Síster Colton acrescentou que vários visitantes da exposição de presépios disseram que sentiram um espírito de paz e reverência.
O Coro do Templo de Washington D.C. com 90 vozes, apresentou canções tradicionais sob a direção de Gary Clawson. Kay Durr foi o acompanhante principal, com Tim Palmer, Tim Willis e Nicole Papenfuss como acompanhantes assistentes. Mauri Earl, diretor de Assuntos Internacionais de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, deu as boas-vindas ao grupo no evento, que começou em 30 de novembro e irá até 1º de janeiro.
Os visitantes da exposição pública gratuita terão a oportunidade de ver 150 presépios, bonecos de todo o mundo e apresentações musicais noturnas. Para obter mais informações, visite dctemplevisitorscenter.org [em inglês].