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Pioneiros em nossas famílias: A mulher que levou sua família, e a minha, à Igreja

Uma mulher de profunda fé, Leonora Cannon Taylor apoiou o marido enquanto ele servia como um dos primeiros missionários santos dos últimos dias e, por fim, como o terceiro presidente da Igreja.

Alguns santos dos últimos dias têm antepassados pioneiros que remontam a quase 200 anos. Outros membros da Igreja, são eles próprios os pioneiros em suas famílias. Nas semanas que antecedem o Dia dos Pioneiros, em 24 de julho, a celebração anual da primeira companhia de carroções a entrar no Vale do Lago Salgado, os membros da equipe do Church News compartilham histórias de pioneiros em suas famílias, alguns dos anos 1800 e outros dos anos 1900. Este é o terceiro artigo da série.

Quando penso nas raízes santos dos últimos dias de minha família, meus pensamentos sempre se voltam para a Ilha de Man [em inglês].

Foi lá, em Peel, onde Leonora Cannon Taylor nasceu em 1796.

Uma mulher de profunda fé, ela se filiou à igreja metodista em sua juventude, antes de ter um sonho que a levou a cruzar o mar e se estabelecer em Toronto, Ontário, em 1832.

Black Creek, que fica perto de Downsview Park é o local onde John e Leonora Taylor foram batizados em 1836, por Parley P. Pratt. Foto de 2012.
Black Creek, que fica perto de Downsview Park é o local onde John e Leonora Taylor foram batizados em 1836, por Parley P. Pratt. Foto de 2012. | Kenneth Mays

De acordo com o Church History Biographical Database [Banco de Dados Biográficos da História da Igreja – em inglês], ela assistiu a uma aula sobre a Bíblia, ministrada por John Taylor. Apesar dos 12 anos de diferença de idade – ela tinha 37 e ele 25 – o casal se casou em 28 de janeiro de 1833. Três anos depois, Élder Parley P. Pratt alugou um quarto na casa do casal e os apresentou ao Livro de Mórmon e [À] Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Após seu batismo em 9 de maio de 1836, o casal se mudou para Kirtland, Ohio; Far West, Missouri; Quincy, Illinois; e Montrose, Iowa, antes de se estabelecer no Vale do Lago Salgado. Ela cuidou de seu marido depois que foi ferido por uma turba na Cadeia de Carthage, onde o Profeta Joseph Smith e seu irmão Hyrum Smith foram martirizados. Leonora escreveu um apelo pessoal ao governador de Illinois, Thomas Ford, solicitando justiça.

Interior do segundo andar da Cadeia de Carthage.
Interior do segundo andar da Cadeia de Carthage. | Kenneth Mays

Ela também apoiou seu marido, que mais tarde acabaria se tornando o terceiro Presidente da Igreja, quando ele passou nove anos fora como missionário, escrevendo uma carta de apresentação à família dela nas Ilhas Britânicas. Seu irmão, George Cannon, e sua esposa, Ann Quayle Cannon, leram a carta dela, se filiaram à Igreja e partiram para se reunirem com os santos em Sião.

É aí que a história dela e a minha se cruzam.

George e Ann Quayle Cannon tiveram oito filhos, incluindo George Q. Cannon, que traduziu a primeira edição do Livro de Mórmon para o havaiano, serviu como representante territorial de Utah no Congresso dos Estados Unidos e como Apóstolo e conselheiro na Primeira Presidência para quatro Presidentes da Igreja. E Angus M. Cannon, meu tataravô, que serviria como presidente da Estaca Salt Lake e também como patriarca.

Todo o serviço que prestaram foi possível graças à sua tia Leonora Cannon Taylor, que encontrou Sião e incentivou sua família a se juntar a ela lá.

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