Professores da Universidade Brigham Young e da Universidade do Texas A&M recentemente decidiram ver se certas experiências universitárias levariam os alunos a sentirem uma maior conexão com a instituição.
Por que um senso de conexão é tão importante? Ele contribui para uma melhor experiência geral do aluno, disse Brian Hill, professor de Design e Gerenciamento de Experiência da BYU. Os estudantes que se sentem ligados à universidade têm melhor desempenho, se sentem melhor e têm maior probabilidade de persistirem ao longo dos semestres.
Hill e outros professores analisaram 6.000 experiências de quase 900 alunos matriculados. A atividade número 1 era fazer parte de um time esportivo universitário, uma atividade aberta a relativamente poucos estudantes.
No entanto, a próxima atividade da lista, que teve classificação superior a participar de um clube ou eventos competitivos, torcer para um time de esportes da BYU ou conectar-se com um professor, foi “surpreendente no bom sentido”, disse Hill. A segunda atividade mais bem classificada? Participar de devocionais semanais no campus.
“Há algo muito bom em se reunir como uma universidade inteira”, comentou Hill em um comunicado da BYU à imprensa [em inglês]. “Compartilhamos nosso sistema de crenças e sabemos que somos irmãos e irmãs e creio que há algo realmente poderoso nos devocionais.”
Todas as semanas, em cada um dos campi universitários da Igreja, estudantes, professores e membros da comunidade do campus são convidados a ouvirem mensagens e conselhos de líderes da Igreja, líderes universitários e outros especialistas, acadêmicos e convidados.
Durante o semestre de inverno de 2024, dois membros do Quórum dos Doze Apóstolos e três Setentas Autoridades Gerais proferiram discursos na BYU, além do presidente C. Shane Reese, presidente da BYU, e sua esposa, irmã Wendy Reese.
Uma média de 7.000 alunos e professores se reúnem no Marriott Center todas as terças-feiras de manhã para o devocional, de acordo com o comunicado à imprensa. O devocional com maior participação até agora neste ano foi com Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, com mais de 14.000 participantes.
Os devocionais tiveram uma classificação elevada, disse Hill, porque “são experiências de alta qualidade tanto espiritual quanto intelectualmente e, o mais importante, porque os devocionais são uma parte única da experiência da BYU. Professores, funcionários e alunos reconhecem que estas experiências fazem parte de nossa identidade única da instituição.”
Patti Freeman, também professora da BYU e autora principal do estudo, concordou que assistir aos devocionais é espiritualmente edificante para os participantes, mas disse que o estudo acrescenta algum peso estatístico à ideia de que também ajuda os alunos a terem um sentimento de inclusão e conexão.
“O que há de maravilhoso nos devocionais e fóruns, em comparação com outras experiências, é que eles são abertos a todos os alunos”, disse Freeman. “Você não precisa fazer um teste para fazer parte de uma equipe, se apresentar em grupo ou se inscrever em uma aula. Tudo o que você precisa fazer é estar disposto a reservar uma hora por semana e comparecer.”
Hill acrescentou que espera que os alunos saiam e participem das muitas atividades disponíveis para eles. “Eles ficarão em uma melhor situação com seus esforços ao aproveitarem estas oportunidades”, disse ele.