Courtney Wayment, dos E.U.A., ficou em 12º lugar na final dos 3.000 metros com obstáculos na terça-feira, 6 de agosto, nas Olimpíadas de Paris de 2024.
A ex-corredora da BYU e santo dos últimos dias teve um tempo de 9 minutos e 13,60 segundos na corrida de 7,5 voltas que tem múltiplas barreiras e um obstáculo de água em cada volta.
A vencedora, Winfred Yavi, do Bahrein, estabeleceu um recorde olímpico de 8:52,76, avançando no final para vencer Peruth Chemutai, de Uganda, que fez o tempo de 8:53,34. Chemutai ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio. O recorde olímpico anterior de 8:58,81 foi estabelecido nos Jogos de Pequim de 2008 pela russa Gulnara Samitova-Galkina. O recorde mundial é de 8:44,32 e foi estabelecido em julho de 2018 por Beatrice Chepkoech, do Quênia, que ficou em sexto lugar na corrida de terça-feira.
Das 11 primeiras colocadas, três estabeleceram recordes nacionais ou regionais, quatro alcançaram melhores tempos pessoais e mais duas tiveram seus melhores tempos da temporada. Faith Cherotich, do Quênia, conquistou o bronze com o tempo de 8:55,15.
As corredoras estavam juntas em um grupo no início, com Wayment atrás de 15 mulheres, até que o grupo se distanciou enquanto as atletas começavam a aumentar o ritmo.
“Acabei de concluir minha primeira [participação nas] Olimpíadas e minha primeira final olímpica. Fiz a corrida mais inteligente que poderia ter feito. Estou muito orgulhosa”, disse ela em um vídeo postado pela BYU Track and Field [Atletismo da BYU – em inglês] no X (anteriormente conhecido como Twitter).
As baterias preliminares de qualificação no domingo, 4 de agosto, também foram muito disputadas, com as seis primeiras colocadas na bateria de Wayment com menos de meio segundo de diferença. Ela ficou em quarto lugar.
Wayment, que é de Kaysville, Utah, teve uma carreira universitária de sucesso na Universidade Brigham Young, participou de duas seleções sênior universitárias dos E.U.A. [em inglês] e competiu no Campeonato Mundial de Atletismo. Ela ficou em quarto lugar nas seletivas olímpicas dos E.U.A. para os Jogos de Tóquio, e em segundo lugar nos Jogos de Paris.
Wayment é uma das várias atletas com conexões com a Igreja competindo nas Olimpíadas de Paris de 2024.
Nas redes sociais
Ponipati “Poni” Loganimasi, que fez parte do time de rugby sevens de Fiji, vencedor da medalha de prata, compartilhou em um vídeo [em inglês] postado pela Sala de Imprensa da Igreja no Pacífico como, no início da temporada, ele quebrou o braço. Além disso, ele lidou com ansiedade e depressão e quase desistiu de jogar rugby.
Ele compartilhou como sua fé o ajudou a superar seus desafios, sua gratidão por aqueles que oraram por ele e o apoiaram, e também mostrou sua medalha de prata.
“Se você está passando por coisas difíceis agora, lembre que [o Senhor] está sempre presente e Ele o ama muito. Ele está apenas esperando por você”, disse Loganimasi.
Kenneth Rooks e a página BYU Track and Field compartilharam [em inglês] um vídeo dos pais de Rooks o assistindo competir. Rooks competirá na final da corrida de 3.000 metros com obstáculos na quarta-feira.
Nas páginas sociais de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Rooks compartilhou [em inglês], três lições de sua experiência quando caiu durante a corrida de 3.000 metros com obstáculos no Campeonato de Atletismo Outdoor dos E.U.A. de 2022, e depois venceu a corrida.
“A primeira foi ser paciente comigo mesmo”, escreveu ele. A segunda lição foi “continuar”. A terceira foi “confiar em Jesus Cristo.”
“A vitória não estava garantida depois que caí. Na vida, quando caímos, podemos ir a Cristo, nos arrepender e ser perdoados. Ele nos ajuda a levantar outra vez e, seguindo-O, podemos vencer a corrida da vida”, escreveu ele.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias compartilhou postagens de Rooks e Jimmer Fredette [em inglês], que fez parte do time de basquete 3x3 dos E.U.A. e sofreu uma lesão no segundo jogo. Ele ficou de fora do resto dos jogos enquanto outros três membros da equipe competiam. Os E.U.A. ficaram em sétimo lugar entre oito equipes.
“A profundidade do desgosto e da decepção que sinto por não atingir nosso objetivo e sofrer uma lesão é profunda e tangível”, escreveu ele.
“Nosso valor, meu e de todos, permanece constante. Nenhuma vitória ou derrota pode diminuí-lo. Encontramos força ao sorrir diante dos desafios, porque estas experiências nos moldam e fortalecem. Com Deus ao nosso lado, podemos suportar e perseverar. Em última análise, quando permanecemos focados em ser discípulos de Jesus Cristo, o resultado é glorioso.”
Em um vídeo postado [em inglês] pela BYU Track and Field, o corredor de obstáculos James Corrigan, compartilhou sobre as corridas na fase preliminar das Olimpíadas. Ele ficou em 10º lugar geral em sua bateria, e os cinco primeiros avançaram.
“Não era exatamente o resultado que eu queria hoje, mas era a experiência que eu precisava”, disse Corrigan, acrescentando que, de qualquer jeito, ele se divertiu. Ele disse que está ansioso para melhorar..
