Nos primeiros dias dos Jogos Paralímpicos de Paris de 2024, atletas com conexões com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias competiram nas quadras de rugby em cadeira de rodas na Champ de Mars Arena, de basquete em cadeira de rodas na Bercy Arena, e na piscina na Paris La Defense Arena, e um arqueiro fez história.
Aqui estão as atualizações sobre essas competições.
Rugby em cadeira de rodas
A equipe dos E.U.A., incluindo Josh Wheeler, 44 anos, está com 2 vitórias e 1 derrota na competição preliminar e avançará para as semifinais. Eles enfrentaram a Grã-Bretanha em 1º de setembro vencendo de 50 a 43.
Na quinta-feira, 29 de agosto, a equipe derrotou o Canadá de 51 a 48 [em inglês], e Wheeler jogou cerca de 22 minutos, marcando 11 tries. Na sexta-feira, 30 de agosto, os E.U.A. perderam para o Japão por 45-42 [em inglês] em uma partida que estava empatada no final do segundo período. Wheeler jogou 22 minutos, 35 segundos e marcou seis tries. No sábado, 31 de agosto, os E.U.A. venceram a Alemanha por 67-57. Wheeler jogou 15 minutos, 44 segundos e marcou seis tries.
O rugby em cadeira de rodas é jogado em uma quadra de basquete em quatro tempos de oito minutos. Cada jogador é classificado de 0,5 a 3,5 pontos, sendo 3,5 a maior mobilidade, e as equipes podem ter quatro jogadores com um total de até 8 pontos na quadra [em inglês]. Para as Paralimpíadas de Paris de 2024, as equipes são mistas. É permitido meio ponto extra para cada jogadora na quadra.
Wheeler, que hoje mora no Arizona, quebrou o pescoço em um acidente de moto em 2006, o que o fez perder as funções na parte inferior do corpo. A classificação de Wheeler é de 2,5 pontos.
Basquete em cadeira de rodas
O time de basquete em cadeira de rodas dos E.U.A., incluindo Paul Schulte, tem 2 vitórias e 0 derrotas após os dois primeiros jogos no grupo B da rodada preliminar. A equipe venceu a Espanha por 66-56 [em inglês] na quinta-feira, 27 de agosto. Shulte jogou por 5 minutos e 20 segundos. Contra a Holanda [em inglês] no sábado, 31 de agosto, eles venceram por 60-34, e Shulte jogou por cerca de três minutos.
Paris é a quarta Paralimpíada de Schulte, e a primeira após sua aposentadoria em 2015. Ele competiu nas Paralimpíadas de 2000 em Sydney, Austrália, nos Jogos de 2008 em Pequim, China, e em 2012, quando os Jogos foram realizados em Londres, Inglaterra, ganhando o bronze.
Durante o início da pandemia de COVID-19, ele começou a praticar paraciclismo, desenvolvendo músculos e perdendo peso. Este ano, ele decidiu tentar novamente o basquete competitivo em cadeira de rodas, e foi convidado a fazer um teste para a seleção nacional.
Schulte sofreu uma lesão na medula espinhal em um acidente de carro aos 10 anos, e começou a jogar basquete em cadeira de rodas aos 14. Atualmente ele serve no bispado de sua ala na Flórida, e ele e sua esposa têm um filho.
Os jogadores de basquete em cadeira de rodas são classificados com base no movimento disponível, em uma escala de 1 a 4,5. Os cinco jogadores da equipe não podem ter mais de 14 combinados. A classificação de Schulte é 3,0.
O time dos E.U.A. jogou contra a Austrália no domingo, 1º de setembro, na última partida da rodada preliminar, vencendo por 76-69.
Tiro com arco olímpico
O americano Eric Bennett começou seus quintos Jogos Paralímpicos consecutivos, com a rodada de classificação individual masculina do tiro com arco recurvo, na quinta-feira, 27 de agosto, que define o torneio eliminatório na quarta-feira, 4 de setembro. Ele terminou em em 21º lugar geral [em inglês] entre 30 arqueiros e enfrentará Suresh Selvathamby, da Malásia, na primeira rodada do torneio eliminatório.
Bennett, de 50 anos, de Surprise, Arizona, perdeu o braço direito acima do cotovelo em um acidente de carro, quando tinha 15 anos. Ele usa uma lingueta bucal para puxar a corda. Nos Jogos de Paris, ele fez história como o arqueiro mais experiente da equipe dos E.U.A. de todos os tempos. Ele competiu em 2021 nos Jogos de Tóquio, ficando em nono lugar. Ele também competiu nos Jogos do Rio de Janeiro de 2016, nos Jogos de Londres de 2012 e nos Jogos de Pequim de 2008, além de ganhar medalhas em várias competições mundiais e parapan-americanas.
Natação paralímpica
A neozelandesa Tupou Neiufu [em inglês], de 23 anos, nadou nos 100 metros costas feminino, divisão S8 (para deficientes físicos – em inglês) no sábado, 31 de agosto. Ela ficou em quinto lugar em sua bateria com um tempo de 1 minuto e 23,49 segundos. Das 13 nadadoras em duas baterias, ela ficou em 10º lugar geral. As oito nadadoras mais rápidas das duas baterias avançaram para as finais.
Paris é a terceira participação em Jogos Paralímpicos para Neiufu. Ela ganhou o ouro nos 100 metros costas S8 em 2021, nos Jogos de Tóquio. Quando Neifu tinha 2 anos, ela se envolveu em um acidente de carro que resultou em hematomas cerebrais e paralisia do lado esquerdo do corpo. Ela precisou reaprender a sentar, andar e usar os braços. Ela primeiro tentou o netbol, e depois a natação para ajudá-la após o acidente. Ela começou a nadar aos 10 anos e a competir aos 11.
Ela também competirá nos 50 metros livre feminino S8 na quinta-feira, 5 de setembro.
Alejandra Aybar [em inglês], 35 anos, natural de Azua, República Dominicana, nadou nos 200 metros medley individual feminino SM7 (para deficientes físicos – em inglês) no sábado, 31 de agosto. O tempo de Aybar foi de 3 minutos, 26,03 segundos, e ela ficou em 11º lugar geral. As oito nadadoras mais rápidas das duas baterias avançaram para as finais.
Paris é sua segunda Paralimpíada. Em Tóquio, Japão, em 2021, ela se tornou a primeira nadadora representando a República Dominicana a competir nas Paralimpíadas.
Abyar, que tem 1,20 metro de altura, tem osteogênese imperfeita, também conhecida como doença dos ossos de vidro ou doença dos ossos de cristal.
Cerimônia de abertura
Bennett compartilhou uma foto da equipe de arco e flecha dos E.U.A. pronta para a cerimônia de abertura.
Schulte e sua equipe exibiram seus equipamentos do Time E.U.A. na cerimônia de abertura.