Durante o quarto e quinto dias dos Jogos Paralímpicos, atletas com conexões com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias disputaram a medalha de ouro no rugby em cadeira de rodas, ajudaram o time de basquete em cadeira de rodas a chegar às quartas de final e também competiram na fase de grupos.
Aqui estão as atualizações sobre essas competições.
Rugby em cadeira de rodas
A equipe dos E.U.A., incluindo Josh Wheeler, ganhou a prata nas Paralimpíadas de 2024. Os E.U.A. perderam por 48 a 41 para o Japão [em inglês] na segunda-feira, 2 de setembro, no jogo da disputa pela medalha de ouro. Os E.U.A. lideravam por 14 a 11 após o primeiro período de oito minutos, até o Japão abrir vantagem para 24 a 23 no final do segundo período e continuar à frente.
É a terceira Paralimpíada consecutiva em que o time de rugby em cadeira de rodas dos E.U.A., incluindo Wheeler, disputa a final pela medalha de ouro, ganhando prata em 2016 no Rio de Janeiro, Brasil e em 2021 em Tóquio, Japão.
Os E.U.A. venceram de 50 a 43 nas semifinais contra a Grã-Bretanha [em inglês] no domingo, 1º de setembro. Nos Jogos de Tóquio, a disputa pela medalha de ouro foi contra a Grã-Bretanha. E em Paris, os E.U.A. perderam para o Japão por 45 a 42 [em inglês] em uma partida da fase de grupos.
Na partida pela medalha de ouro de segunda-feira contra o Japão, na Champ de Mars Arena, Wheeler jogou por 24 minutos e 40 segundos e marcou sete tries, ou gols. Ele também teve dois turnovers e duas faltas defensivas.
Na partida da semifinal de domingo contra a Grã-Bretanha, realizada na Champ de Mars Arena, os E.U.A. tinham um ponto de vantagem no final do primeiro período e mantiveram a liderança pelo resto do jogo. Wheeler jogou por 29 minutos e 58 segundos da partida de 32 minutos. Ele marcou 14 tries, ou gols, teve três roubadas de bola e um turnover. Ele também cometeu uma falta grave por agarrar a roda da cadeira de rodas de outro jogador, o que equivale a uma penalidade no rugby.
O rugby em cadeira de rodas é jogado em uma quadra de basquete em quatro tempos de oito minutos. Cada jogador é classificado de 0,5 a 3,5 pontos, sendo 3,5 a maior mobilidade, e as equipes podem ter quatro jogadores com um total de até 8 pontos na quadra [em inglês]. Para as Paralimpíadas de Paris de 2024, as equipes são mistas. É permitido meio ponto extra para cada jogadora na quadra.
Wheeler, que hoje mora no Arizona, quebrou o pescoço em um acidente de moto em 2006, o que fez com que perdesse as funções na parte inferior do corpo. A classificação de Wheeler é de 2,5 pontos.
Basquete em cadeira de rodas
Com uma vitória de 76 a 69 sobre a Austrália em 1º de setembro [em inglês], na fase preliminar do grupo B, o time de basquete em cadeira de rodas dos E.U.A., incluindo Paul Schulte, está com 3 vitórias e 0 derrotas e vai para as quartas de final na terça-feira, 3 de setembro, quando enfrentará a França.
Com uma vitória de 76 a 69 sobre a Austrália em 1º de setembro [em inglês], na fase preliminar do grupo B, o time de basquete em cadeira de rodas dos E.U.A., incluindo Paul Schulte, está com 3 vitórias e 0 derrotas e vai para as quartas de final na terça-feira, 3 de setembro, quando enfrentará a França.
Contra a Austrália, Schulte jogou 10 minutos e marcou dois pontos.
Paris é a quarta Paralimpíada de Schulte, e a primeira após sua aposentadoria em 2015. Ele competiu nas Paralimpíadas de 2000 em Sydney, Austrália, nos Jogos de 2008 em Pequim, China, e em 2012, quando os Jogos foram realizados em Londres, Inglaterra, ganhando o bronze.
Durante o início da pandemia de COVID-19, ele começou a praticar paraciclismo, desenvolvendo músculos e perdendo peso. Este ano, ele decidiu tentar novamente o basquete competitivo em cadeira de rodas, e foi convidado a fazer um teste para a seleção nacional.
Schulte sofreu uma lesão na medula espinhal em um acidente de carro aos 10 anos, e começou a jogar basquete em cadeira de rodas aos 14. Atualmente ele serve no bispado de sua ala na Flórida, e ele e sua esposa têm um filho.
Os jogadores de basquete em cadeira de rodas são classificados com base no movimento disponível, em uma escala de 1 a 4,5. Os cinco jogadores da equipe não podem ter mais de 14 combinados. A classificação de Schulte é 3,0.
Natação
Nas piscinas da Arena La Defense de Paris, Alejandra Aybar [em inglês], 35 anos, natural de Azua, República Dominicana, nadou nos 100 metros peito feminino SB6 (para deficientes físicos – em inglês) no domingo, 1º de setembro. Aybar ficou em oitavo lugar com um tempo de 1 minuto e 52,70 segundos.
Paris é sua segunda Paralimpíada. Em Tóquio, Japão, em 2021, ela se tornou a primeira nadadora representando a República Dominicana a competir nas Paralimpíadas.
Aybar, que tem 1,20 metro de altura, tem osteogênese imperfeita, também conhecida como doença dos ossos de vidro ou doença dos ossos de cristal.
Ela competiu nos 200 metros medley individual SM7 (para deficientes físicos – em inglês) no sábado, 31 de agosto, terminando em 11º lugar. Ela também competirá nos 50 metros borboleta S7 no sábado, 7 de setembro.
Próximas competições
As quartas de final do basquete em cadeira de rodas, incluindo Schulte no time dos E.U.A., começam na terça-feira, 3 de setembro. Os E.U.A. enfrentam a França.