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Por que, para santos dos últimos dias, Templo de Washington D.C. é a base de sustentação da comunidade

Santos dos últimos dias locais se regozijam com a rededicação do icônico Templo de Washington D.C. no domingo, realizada por Presidente Russell M. Nelson

KENSINGTON, Maryland — A juventude de Meg Foulger Pratt foi repleta de passeios nas tardes de domingo para inspecionar a construção do Templo de Washington D.C

Seu pai, Sid Foulger, trabalhou como empreiteiro geral do projeto do histórico templo e levava sua família para o local com frequência. Eles observaram o templo em cada fase de construção: da escavação até a conclusão.

“Temos nos sentido próximos deste templo por muito tempo”, disse ela.

Pratt ainda se lembra do dia em que seu pai chegou em casa e anunciou que, ao inserir os tubulões, a equipe “atingiu a base de sustentação”.

“Ele simplesmente achou que o fato deste templo estar sobre a base de sustentação do templo era muito significativo”, lembrou ela. “Eles realmente não esperavam por isso.”

Em retrospectiva, o dia também foi significativo para Pratt que, juntamente com seu marido, Brent Pratt, sempre viu o templo como base de sustentação de sua vida.

O Templo de Washington D.C. em Kensington, Maryland, no sábado, 13 de agosto de 2022. | Jeffrey D. Allred, Deseret News

O Templo, o 16º da Igreja em funcionamento e o primeiro a ser construído no leste dos Estados Unidos, foi dedicado em 1974.

No ano anterior à dedicação, Brent Pratt começou a trabalhar no projeto, supervisionando a obra em alguns dos estágios finais. Mais tarde, ele serviu na presidência do Templo de Washington D.C. e, por mais de três décadas, trabalhou no setor de construção na região, supervisionando grandes projetos. 

Ele disse que, embora a construção do templo não tenha sido perfeita, ela foi o tanto quanto poderia ter sido. “Nós nos esforçamos para sermos perfeitos”, disse ele. “A construção não foi absolutamente perfeita. Mas foi tão perfeita quanto poderia ter sido.”

Ao longo dos anos, o casal Pratt vivenciou “o consolo, a paz, o conhecimento e a revelação” que advêm da adoração no templo.

O templo é uma luz na capital do país, disse Brent Pratt.

“É um monumento em uma cidade de monumentos”, acrescentou Meg Pratt.

O Templo de Washington D.C. em Kensington, Maryland, no sábado, 13 de agosto de 2022. | Jeffrey D. Allred, Deseret News

O templo foi fechado em 2018 para modernização de sistemas mecânicos e elétricos, troca de acabamentos e móveis, e melhoria dos jardins. Brent Pratt, membro do comitê local da rededicação do templo, coordenou muito da logística da visitação pública e da rededicação. Meg Pratt trabalhou com a recepção.

Após um projeto de renovação de quatro anos e meio e atrasos relacionados à pandemia de COVID-19, Presidente Russell M. Nelson rededicou o Templo de de Washington D.C. de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no domingo, 14 de agosto de 2022.

“Esperamos por isso por muito tempo”, disse Meg Pratt. “Este é um templo que temos amado por muitos anos. Fico emocionada ao vê-lo agora, mais belo do que nunca. Sinto que tudo foi refinado e elevado.”

Desde a dedicação original do templo em 1974, milhares de pessoas viram o notável e majestoso edifício ao passarem pelo Anel Viário da Capital.

Motoristas viajam pelo Anel Viário da Capital, perto do Templo de Washington D.C. em Kensington, Maryland, no sábado, 13 de agosto de 2022. | Jeffrey D. Allred, Deseret News

A empolgação com a reabertura do templo começou no dia em que o templo foi fechado em 2018, disse Jeffrey Cook, que serviu no comitê local do templo como presidente do Comitê de Conscientização.

Os pais de Cook serviram como oficiantes do templo por mais de 25 anos e seu pai foi selador do templo. Ele perdeu dois de seus irmãos em acidentes automobilísticos em 1980 e 1982, respectivamente. “Participar da reabertura do templo foi uma oportunidade maravilhosa de refletir sobre o sacrifício que outras pessoas fizeram para proporcionar as bênçãos do templo a todos os filhos do Pai Celestial”, disse ele.

Nos anos em que o templo permaneceu fechado, ele disse que era incrível ouvir “membros fiéis que tinham histórias semelhantes às minhas”, disse ele. “Os membros com quem servi têm sido uma bênção eterna para mim.”

Ele e sua esposa, Heidi, se aposentaram de seu trabalho para participarem da visitação pública. Eles também usaram este tempo para se prepararem para uma missão de tempo integral. Dentro de uma semana, o casal viajará para Munique para servir na Missão Alpina de Língua Alemã pelos próximos 18 meses. 

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Kent e Kathryn Colton serviram como presidente e diretora do Templo de Washington D.C., antes do fechamento do edifício para reformas, em março de 2018. Eles também serviram como copresidentes do comitê da visitação pública do templo.

O casal, que havia se mudado para Washington, D.C. em 1974, a fim de que Kent Colton pudesse trabalhar como pesquisador na Casa Branca, compareceu à visitação pública e dedicação do templo originais. Eles também presenciaram o impacto da base de sustentação do templo na região.

Washington, D.C., é uma “comunidade muito dinâmica”, a qual abriga todos os órgãos vitais do governo, nacionais e internacionais, disse Kathryn Colton. “Muitos dos visitantes que vinham aqui trabalhavam em cargos que são muito estressantes”, disse ela. “E, à medida que frequentavam o templo, este edifício sagrado se tornava um refúgio para eles: um lugar onde realmente podiam encontrar paz em meio a todas comoções do mundo que conheciam e com as quais estavam envolvidos.”

Eles sabiam que o templo havia conquistado seu lugar como um monumento na cidade, quando locutores de rádio começaram a usá-lo como um ponto de referência, ao anunciarem as condições do trânsito”, disse ela. “Agora, ele simplesmente passou a ser o templo de todos.”

O Templo de Washington D.C. em Kensington, Maryland, no sábado, 13 de agosto de 2022.
O Templo de Washington D.C. em Kensington, Maryland, no sábado, 13 de agosto de 2022. | Jeffrey D. Allred, Deseret News

Keith Davey, presidente da Estaca Mount Vernon Virgínia, disse estar “animado e comovido”, pois, em preparação para a rededicação do templo, houve uma “rededicação pessoal” para fazer e guardar convênios, receber as ordenanças e servir no templo. Os visitantes levam sua santidade ao templo, onde ela é expandida, e eles deixam o edifício sagrado prontos para fazerem de suas comunidades lugares melhores. “O templo é uma luz na colina, uma bênção para a região”, disse ele. “O templo nos aproxima de Deus e da humanidade, e cria uma âncora para todos nós, a qual impacta, não apenas os membros, mas a sociedade em geral.”

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