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Como o FamilySearch está usando a tecnologia da computação para acelerar o processo de publicação de imagens de registros

No ano passado, o acréscimo de uma nova imagem de registro digital ao site FamilySearch levava cerca de seis a nove meses. Hoje, é possível fazer isto em 24 horas usando tecnologia da computação. 

Isto significa que a coleção atual do FamilySearch que contém mais de 4 bilhões de imagens históricas continuará a crescer rapidamente. E com o novo recurso Explorar Imagens Históricas do FamilySearch, os usuários podem navegar por elas com mais facilidade do que nunca. 

“Explorar Imagens Históricas é um sistema de busca no qual, aqueles quefazem a história da família, podem pesquisar todas as imagens digitais que oFamilySearch tem”, afirmou John Alexander, gerente de experiência de registrosdo FamilySearch. 

Lançado em fevereiro e agora disponível em 10 idiomas, Alexander disseque o recurso Explorar Imagens Históricas pode ser uma ferramenta benéfica paraajudar as pessoas do mundo todo a descobrir seus antepassados maisrapidamente. 

Mais imagens disponíveis, maisrápidos

Muitos indivíduos que fazem a história da família estão familiarizadoscom a busca de registros indexados para pesquisar o nome de um antepassado. Masos registros indexados representam apenas 20% dos registros históricos onlinedo FamilySearch — o que significa que, as informações que alguém pode não sercapaz de encontrar em um registro indexado, provavelmente estão em uma imagemdigital que ainda não foi indexada.   

O FamilySearch publicou bilhões de imagens de registros digitais nãoindexadas de arquivos do mundo todo. Como o número de imagens publicadasaumentou na última década, Alexander disse que o desafio tem sidodisponibilizar esses registros rapidamente.

O número total (em inglês) de imagens digitalizadas publicadas no site FamilySearch.org desde 2007. | Fonte: John Alexander, FamilySearch

Uma das razões pelas quais o FamilySearch criou o recurso Explorar ImagensHistóricas foi reduzir drasticamente o tempo entre a captura de uma imagem e suadisponibilidade no site para as pessoas usarem (um processo de meses queenvolvia funcionários ou voluntários verificando uma imagem, criando metadados,e fazendo o trabalho de curadoria e de carregamento). 

“No final, nosso objetivo era de 24 horas”, declarou Alexander.“Queremos que o tempo desde o momento em que as imagens são capturadas em campoaté o momento em que estão disponíveis em nosso site seja de 24 horas. Equeremos que seja feito de forma que ninguém precise revisar ou fazer nada. Éisso que é a ferramenta Explorar Imagens Históricas.”

E o impacto no tamanho da coleção de imagens do FamilySearch é notável.“Entre o trabalho contínuo para digitalização do nosso microfilme e as mais de300 câmeras digitais que estão capturando registros no mundo todo, todos osdias, podemos adicionar de 1 a 2 milhões de imagens em um período de 24 horas”,afirmou ele. 

As câmeras digitais do FamilySearch são tipicamente encontradas emarquivos, museus ou edifícios do governo, onde os registros originais sãoarmazenados. 

Uma experiência de pesquisasimplificada

Embora os usuários não sejam capazes de pesquisar um nome específico norecurso Explorar Imagens Históricas, eles podem restringir a pesquisa porlocal, data e outras informações capturadas quando a imagem foi tirada. 

Captura de tela da barra de pesquisa Explorar Imagens Históricas [do site em inglês] no dia 24 de março de 2020. | FamilySearch.org

Uma pessoa que se beneficiou com o recurso é Esperanza Eggett. Elanasceu e cresceu no Equador e mora em Utah desde 2001. E participa ativamenteda história da família desde os 16 anos. 

O Equador não tem muitos registros indexados, explicou, então eladepende principalmente da navegação por imagens para encontrar informaçõessobre sua família. 

Recentemente, Eggett estava curiosa sobre sua bisavó e pediu informaçõesao seu avô. Ela soube que sua bisavó morreu ainda jovem e que seu avô foicriado pela avó dele. 

Enquanto navegava pelos registros do Equador usando o novo recurso deimagens do FamilySearch, Eggett descobriu novas informações que não tinha vistoantes. “Fiquei surpresa ao ver a mãe e os irmãos da minha bisavó, de quem nãotínhamos nenhum registro.”

“E isso aconteceu com outros ramos da minha família”, continuou.“Pensamos que não havia nada sobre isso, mas na realidade, há. (...) Encontreitoneladas de nomes apenas olhando para as imagens.”

Esperanza Eggett, a terceira da esquerda para a direita no sofá, é fotografada com sua família em dezembro de 2016. | Cortesia de Esperanza Eggett

Esses registros provavelmente estavam escondidos porque os dados depesquisa anteriormente não eram descritivos o suficiente, disse ela. Muitascomunidades e paróquias católicas no Equador tinham nomes diferentes do que têmagora.

Como a função de pesquisa é mais específica, Eggett disse que a novaferramenta reduziu drasticamente o número de imagens que ela tem quepesquisar. 

“Em vez de olhar milhares de imagens, agora olhamos apenas centenasdelas, o que significa que podemos usar melhor o nosso tempo”, falou ela. 

Eggett, que agora trabalha como analista de negócios do FamilySearch,disse que muitas pessoas de países que não têm muitos registros indexados,pensam que não podem fazer a história da família. “Mas se vocês se esforçaremum pouco mais, podem usar as imagens e encontrar o que estão procurando”,compartilhou ela. 

Para obter instruções passo a passo sobre como usar o recurso Explorar Imagens Históricas, visite o site familysearch.org/blog/pt/explorar-imagens/.

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