A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está trabalhando para concluir um projeto de conservação de água em 2025, que permitirá que a Igreja economize cerca de 2 bilhões de litros, ou 500 milhões de galões, de água em seu primeiro ano completo de implementação.
O projeto, que envolve a instalação de controladores inteligentes de irrigação em mais de 3.000 capelas, em seis estados do oeste dos Estados Unidos, é um dos vários projetos que a Igreja está realizando para conservar água em suas propriedades em todo o mundo, seguindo o conselho profético de Presidente Russell M. Nelson de cuidar dos filhos de Deus, e ser sábios mordomos das criações divinas do Senhor.

Bispo Gérald Caussé, em um recente relatório da Igreja [em inglês] comentou: “Como membros da Igreja, somos discípulos do Senhor Jesus Cristo e vivemos o evangelho, e parte do evangelho é cuidar da comunidade em que vivemos.”
Leia a seguir, como a Igreja está acelerando seus esforços de conservação de água no oeste dos Estados Unidos, incluindo na Praça do Templo em Salt Lake City.

Conservando água no Oeste dos Estados Unidos
Como parte de seus esforços de gestão ambiental no oeste dos Estados Unidos, a Igreja está planejando instalar quase 1.800 controladores de irrigação inteligentes em capelas em Idaho, Utah, Arizona e partes de Nevada, Wyoming e Montana em 2025, tendo já instalado aproximadamente 1.300 sistemas.

“Os controladores inteligentes podem se ajustar ao clima, então acabam economizando muita água que, de outra forma, não seria economizada quando você faz ajustes manuais no controlador”, disse Andrew Stringfellow, gerente de paisagismo da Intermountain Facilities Services.
A Igreja relatou que, diferentemente dos controladores tradicionais de irrigação, os controladores inteligentes usam conexão celular para monitorar as condições meteorológicas, fazer ajustes diários e otimizar o tempo de irrigação com base nas condições meteorológicas existentes e previstas. Essa otimização permite que a Igreja regue suas plantas e terrenos de forma mais sustentável.

“Quando adequadamente mantidos e ajustados, é muito fácil obter [com os controladores inteligentes] uma economia de 20% no consumo, em comparação com o que um controlador tradicional usaria”, disse David Wright, arquiteto paisagista do Departamento de Instalações das Capelas da Igreja.
De acordo com o relatório, os controladores inteligentes também permitem que os gerentes de água ajustem os sistemas de irrigação remotamente, aumentando a conveniência e a eficácia dos sistemas.

Na Praça do Templo, em Salt Lake City, as equipes de jardinagem estão implementando o uso de controladores inteligentes, em combinação com um paisagismo econômico em água, como parte das renovações em andamento do local.
Configurações específicas nos controladores inteligentes estão disponíveis para gramados, flores e árvores, disse Scott Karpowitz, supervisor de irrigação das instalações da sede da Igreja. “Cada um tem sua própria configuração e parâmetros para fornecer a água necessária para essas plantas, porque frequentemente são diferentes.”
Os esforços de paisagismo eficiente no consumo de água da Igreja na Praça do Templo incluíram o acréscimo de 30% mais árvores, remoção de 35% da grama, plantas mais eficientes no consumo de água nos canteiros, assim como a redução em 30% do número anual de flores e plantas usadas no paisagismo.
Em uma recente entrevista [em inglês] para o Church News, Jenica Sedgwick, gerente de sustentabilidade da Igreja que opera sob a direção do Bispado Presidente, ofereceu uma visão sobre o foco da Igreja na conservação da água na Praça do Templo e no oeste dos Estados Unidos.
Ela disse que tais esforços são baseados nas necessidades ecológicas e recursos de uma região, levando a Igreja a concentrar seus esforços nas regiões áridas do oeste dos Estados Unidos, e outras áreas propensas à seca na América Latina, Pacífico e África Austral.
“Não é apenas conservar água só por conservar”, disse ela. “É uma questão de estar ciente do nosso meio ambiente, ciente da nossa disponibilidade de água e alinhar o que nós [a Igreja] fazemos com este contexto ecológico.”
De acordo com Sedgwick, os esforços de conservação de água da Igreja formam uma das várias prioridades que a Igreja adotou, sob a aprovação da Primeira Presidência, para integrar o princípio da mordomia ambiental em sua ampla gama de operações.


